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Agro precisa se comunicar melhor com a comunidade internacional

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, disse na Hortitec, evento dedicado a novas tecnologias para o setor de hortifrútis, que se encerrou na última sexta-feira (23), em Holambra (SP), que falta comunicação do agronegócio com a comunidade internacional.
 
 
Para ex-ministro da agricultura, população ainda tem visão distorcida de que o agro não poupa terrasPara ex-ministro da agricultura, população ainda tem visão distorcida de que o agro não poupa terras
 
 
Em recente giro pela Europa, Paolinelli participou, na Suécia, do mais recente encontro do Crop Trust, consórcio público-privado internacional responsável pelo Global Seed Vault. Localizado na Noruega, o GSV é um banco de sementes de amplitude global criado para proteger o material genético destinado à agricultura contra catástrofes. A instalação é capaz de armazenar mais de 2,5 bilhões de sementes.
 
Segundo Paolinelli, a visão que ainda predomina internacionalmente é que a agricultura brasileira é uma atividade predatória do meio ambiente. “Acham que somos desmatadores.” De acordo com o ex-ministro, há desconhecimento acerca da evolução tecnológica da agricultura nacional, que cresceu em produtividade, poupando milhões de hectares. “Definitivamente, falta nos comunicarmos melhor neste sentido.” Paolinelli adiantou que uma comitiva da Crop Trust deve visitar o Brasil em breve, a fim de conhecer os principais polos agrícolas.
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/06/26/agro-precisa-se-comunicar-melhor-com-a-comunidade-internacional.html / DATAGRO

Saiba como produzir mais arroba por hectare/ano

Para se produzir mais arroba por hectare/ano, o pecuarista precisa, fundamentalmente, estabelecer metas para dois indicadores cruciais do seu rebanho: o ganho médio diário dos animais e a taxa de lotação. É o que destaca Antônio Chaker El-Memari Neto, do Instituto Terra de Métricas Agropecuárias (Inttegra). Segundo Chaker, o bom desempenho destes indicadores está diretamente atrelado à qualidade de genética, manejo, sanidade e nutrição dos animais.

De acordo com o especialista, em um cenário cada vez mais concorrido, o pecuarista precisa, acima de tudo, ter cabeça de líder e investir em capacitação técnica e gerencial para ele e seu time. No cuidado com o rebanho, Chaker chama atenção para o período da entressafra. “É nesta hora em que não se tem boa alimentação natural que a preocupação tem que ser maior”, afirma, acrescentando que no que diz respeito à comercialização, proteger o preço em bolsa é medida básica. “Fazer hedge passa a ser cada vez mais essencial”, observa.
 
O especialista alerta que a integração com a agricultura e/ou floresta não é recomendada para todos os pecuaristas. “Primeiramente, é preciso, obviamente, checar o potencial agronômico da propriedade”, salienta. Chaker ressalta, ainda, que a agricultura exige mais investimento, e por isso o pecuarista aspirante à integração precisa estar preparado financeiramente. “O aporte inicial é alto e o retorno, geralmente, só vem após cerca de quatro anos”, conclui. 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/06/14/saiba-como-produzir-mais-arroba-por-hectare-ano.html  / Exclusiva Redação Uagro

 

Entregas de fertilizantes crescem 4% em maio

As entregas de fertilizantes no mercado doméstico encerraram maio com 2.451 mil toneladas, aumento de 4,1% na comparação com igual período de 2016, informa a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
 
De acordo com a entidade, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as vendas registraram ligeira alta de 0,5%, alcançando 10.249 mil toneladas, enquanto que o total de nutrientes (NPK) apresentou queda de 5,3%, pela redução da fórmula média.
 
Por sua vez, segundo a Anda, a produção nacional de fertilizantes intermediários no acumulado de janeiro a maio recuou 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 3.297 mil toneladas. Já as importações de fertilizantes intermediários cresceram 20,6% frente a igual período de 2016, alcançando 9.355 mil toneladas.
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/06/14/entregas-de-fertilizantes-crescem-4-em-maio.html / Por DATAGRO

Transgênicos contribuem para redução da pobreza, diz estudo

Nos mais de 20 países que adotam transgênicos, houve crescimento econômico e redução de impactos ambientais na agricultura. Além disso, também em virtude da adoção da biotecnologia agrícola, países em desenvolvimento registraram diminuição da pobreza de mais de 16,5 milhões de trabalhadores rurais. Os dados são do relatório “GM crops: global socio-economic and environmental impacts 1996-2015”, elaborado pela consultoria inglesa PG Economics.
 
 
Uso de transgênicos ajudou na diminuição da pobreza de 16,5 milhões de agricultores
 
 
Segundo o levantamento, em 2015, a cada dólar investido, os agricultores de países desenvolvidos obtiveram um retorno médio de US$ 2,76. No mesmo ano, produtores de países em desenvolvimento receberam US$ 5,15 por cada dólar investido.
 
Para a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, o Brasil confirma as estatísticas trazidas pelo estudo. “No País, podemos observar que os agricultores que investem em tecnologia – a transgenia, por exemplo – conseguem aumentar a produtividade e, consequentemente, o rendimento de suas lavouras”, afirma.
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/pesquisa-e-tecnologia/2017/06/12/transgenicos-contribuem-para-reducao-da-pobreza-diz-estudo.html / Por DATAGRO

Exportação de café cresce 9,9% em maio

Em maio, segundo o balanço das exportações de café do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), foram exportadas 2.437.823 sacas, enquanto em abril o número registrado foi de 2.216.834 sacas, um crescimento de 9,9%.
 
Em um mês, avanço no volume das exportações de café cresceu quase 10%Em um mês, avanço no volume das exportações de café cresceu quase 10%
 
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume representa um decréscimo de 3,6%. Já a receita cambial ficou em US$ 418,9 milhões, com o preço médio da saca em US$ 171,84, um aumento de 13% e 17,2%, respectivamente na comparação com maio de 2016.
 
Os cafés verdes alcançaram, em maio, um total de 2.209.116 sacas, 2.189.557 de arábica e 19.559 de robusta. O total do café industrializado ficou em 228.707 sacas, uma queda de 23,8% em relação ao mesmo mês em 2016, sendo 227.899 sacas de café solúvel e 808 sacas de café torrado e moído.
 
No acumulado do ano safra 2016/17, as exportações brasileiras de café apresentaram queda de 7,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita cambial entre julho-2016/maio-2017, no entanto, totalizou um aumento de 5,2% com valor acima de US$ 5,2 bilhões, com preço médio da saca a US$ 171,89.
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/cafe/2017/06/12/exportacao-de-cafe-cresce-9-9-em-maio.html / Por DATAGRO
FOTOS CURSO DE INSEMINAÇÃO

FOTOS CURSO DE INSEMINAÇÃO

Chuva atrasa plantio do trigo

A presença da frente fria sobre a região Sul do Brasil vai manter o tempo bastante instável sobre boa parte das regiões produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do Paraná. Assim, trabalhos de colheita, plantio e preparo do solo estarão comprometidosatrasando ainda mais o avanço do plantio do trigo. Também há previsões para pancadas de chuvas sobre as regiões produtoras de São Paulo, do triângulo e sul de Minas Gerais. Como serão pancadas de fraca intensidade e irregulares, apenas haverá a paralisação momentânea da colheita do milho, café e da cana de açúcar, sem riscos de perdas de produtividade e/ou qualidade.

 

Conheça a análise de volume de chuva para sua área produtora

 

Também não se pode descartar a possibilidade de que venham ocorrer pancadas de chuvas isoladas sobre o Mato Grosso e Goiás nesta quinta-feira (01), sendo que essas chuvas já trazem prejuízos aos produtores de milho e algodão, uma vez que quase 30% dos grãos de milho colhidos, até o momento, apresentam-se ardidos. No algodão, essas chuvas já provocam o apodrecimento dos botões florais do baixeiro.

 

E tais condições meteorológicas deverão se manter inalteradas ao longo dos próximos dias, já que no próximo final de semana, uma nova frente fria irá avançar sobre a região Sul, provocando chuvas fortes em, praticamente, toda a região. O novo sistema deverá estar avançando sobre o estado de São Paulo ao longo da semana que vem e, provoca chuva em boa parte dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os trabalhos de colheita da cana de açúcar, do café e do milho serão afetados e também o plantio do trigo.

 

 

Frio 

Mas o fato que irá marcar esse final de semana será o frio. O avanço de uma massa de ar polar sobre a região centro-sul do Brasil irá provocar o declínio acentuado das temperaturas mínimas. Não se pode descartar a possibilidade que entre os dias 02 e 04/06 os termômetros venham registrar temperaturas próximas dos 5°C em muitos municípios da região Sul, como também de São Paulo e do sul de Minas Gerais. Em locais de baixada e de alta altitude existe a possibilidade de ocorrência de formações de geadas de fraca intensidade. Esse frio poderá afetar lavouras de feijão, café e cana de açúcar. Nas áreas produtoras de milho, o frio não deverá ser tão intenso.

 

Fonte: https://agroclima.climatempo.com.br/noticia/2017/06/01/chuva-atrasa-o-avanco-do-plantio-do-trigo-4019 / por Marco Antônio Santos / Agrometeorologista 

Pilares Da Alta Produtividade: Como Produzir Mais Sem Alterar A Área De Plantio?

Com estimativa de crescimento de 2%, de acordo com dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio, que representa um quarto do PIB nacional, tem apresentado desempenho três vezes melhor do que o de outros setores.

De acordo com os números divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 8,73 bilhões no mês de março, correspondendo a 43,5% do valor total das vendas externas do país no período.

Diante de tamanha responsabilidade, uma questão que já preocupava o produtor rural ganha novas proporções. Como garantir a alta produtividade no agronegócio? Como fazer com que uma fazenda produza mais e tenha mais retorno financeiro, otimizando os recursos e sem alterar a área da lavoura?

Embora a questão seja complexa, três pilares se destacam nesse desafio: a eficiência dos procedimentos, que devem observar as especificidades de cada cultivo; o investimento em tecnologia, equipamentos e materiais; e os recursos humanos, que viabilizem o gerenciamento inteligente dos sistemas.

“O planejamento do ambiente, para alcançar alta produtividade, deve considerar a interdependência dos fatores de produção”, afirma o engenheiro agrônomo Marihus Altoé Baldotto, professor permanente da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com licenciatura plena em Química e pós-doutorado em Solos e Nutrição de Plantas.

Para o cientista, o aumento da produtividade no agronegócio reduz a demanda por novas áreas de plantio a partir da melhor gestão dos fatores de produção, melhorando a relação entre custo e benefício dos recursos naturais e preservando florestas. Nessa equação, todos saem ganhando, pois há a garantia da qualidade dos produtos e conservação da natureza, resultando em condições mais saudáveis para o cultivo.

Baldotto defende que, quando se fala em alta produtividade no agronegócio, é imprescindível o levantamento, descrição, classificação e mapeamento dos solos, para que os processos sejam adequados às suas capacidades de uso e aptidão agrícola. “Várias restrições podem ser verificadas neste momento, possibilitando decisões tanto para implantação da lavoura, quanto para a condução do projeto, envolvendo providências para a correção do solo quando existem tecnologias que contornam as limitações”, afirma.

Guilherme Gouveia de Oliveira, engenheiro agrônomo e supervisor agrícola da Agrodoce, concorda. “É fundamental conhecer a planta e alocá-la no solo e ambiente recomendados, trabalhando para que ela atinja, a cada nova safra, produtividades mais expressivas”, diz.

Baldotto explica que cultivos implantados em solos profundos, com capacidade de retenção de umidade equilibrada, boa aeração (renovação do ar) e sem outras limitações para a sua nutrição tendem a apresentar produtividade mais elevada. “Com essas qualidades ambientais, associadas ao manejo adequado e tratos culturais, os genótipos desenvolvidos pelo melhoramento genético, um dos aliados da alta produtividade, podem expressar suas características fenotípicas desejáveis”, argumenta.

No entanto, as aptidões dificilmente são encontradas em um solo ao mesmo tempo, demandando investimentos, cuidado e um corpo técnico maduro para conduzir as intervenções nos argissolos e latossolos, tipos predominantes na fronteira agrícola brasileira, especialmente nas áreas produtoras de cana. “Tenho proposto o uso de argissolos para projetos de integração de lavoura, pecuária e floresta, prioritariamente.

Os latossolos precisam ter a sua fertilidade construída e necessitamos realizar esse esforço integralmente. O preparo ideal do solo é aquele que otimiza os atributos químicos, físicos e biológicos inter-relacionados”, elucida, ressaltando que a “fertilidade do solo também depende do ecossistema em que ele se insere”.

Oliveira considera que a potente produtividade da Agrodoce está ligada à boa adubação, calagem – adição de calcário ou cal virgem ao solo para diminuição da acidez e fornecimento de nutrientes para as plantas, como os íons cálcio e magnésio – e gessagem de base – especialmente para fornecimento de cálcio, enxofre e correção de solos salinos e sódicos.

Para o professor da UFV, um forte componente do sucesso das culturas é a garantia do potencial de crescimento radicular – desenvolvimento das raízes das plantas -, que depende diretamente do correto preparo do solo. “Um sistema radicular bem formado é imprescindível para lavouras produtivas, melhorando a absorção de água e de nutrientes, garantindo maior tolerância a competidores, pragas, doenças e condições adversas”, explica.

Porém, a coesão natural de alguns solos e o processo de compactação e descompactação decorrente de sucessivos ciclos da cultura agravam ou promovem a desagregação, prejudicando essa dinâmica. “O empobrecimento da estrutura do solo e o desprendimento das partículas facilita o seu arrastamento pela água da chuva, acelerando o processo de erosão, limitando a produtividade”, expõe. Assim, é preciso atenção redobrada para evitar o inadequado dimensionamento do preparo do solo, uma vez que a erosão pode ser potencializada, principalmente, se o terreno permanecer descoberto no período de maior intensidade de chuvas.

O professor recomenda que o agricultor verifique constantemente a necessidade de práticas de controle da erosão. “Na maior parte das vezes, as lavouras são instaladas em solos de relevo suave a ondulado, com declividade inferior a 20%. Mas, com a mecanização intensa, problemas físicos podem acontecer e desencadear alterações químicas e biológicas limitantes para a produtividade”, pondera.

As causas e as consequências da erosão, para Baldotto, são questões preocupantes e urgentes para a agropecuária, devendo a tecnologia ser apropriada para os solos tropicais, respeitando “a busca contínua dos cientistas por práticas conservacionistas, sempre planejando o uso do solo em convergência com o resultado de levantamento de solos para alocação de sua capacidade de uso dentro de correta aptidão agrícola”.

O especialista da UFV lembra, ainda, que manter o agronegócio competitivo significa evoluir para patamares mais sustentáveis de produtividade, sendo a reciclagem a nova realidade para a produção dos insumos agropecuários, “um salto qualitativo para minimizar o uso de recursos naturais não renováveis e a destinação inadequada de rejeitos”.

Os passivos ambientais, tornados matérias-primas e produtos secundários das atividades principais, como para a produção de adubos orgânicos e organominerais, exemplificam o aproveitamento máximo de recursos e a criação de valor agregado que incrementam a produtividade do agronegócio.

Pragas: uma das grandes inimigas da alta produtividade

Para o engenheiro agrônomo da Agrodoce, pragas, doenças e ervas daninhas podem derrubar a produtividade de uma propriedade. Ele conta que os problemas atuais do canavial que supervisiona são a broca (Diatraea saccharalis), bicudo-da-cana (Sphenophorus levis) e cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), nessa ordem de importância. Confira aqui uma matéria especial sobre o assunto.

“O manejo mais complexo é o da broca, pois começamos com armadilhas para pegar machos, em que o nível de controle é de dez machos por armadilha. Feito isso, determinamos a aplicação de inseticida e controle biológico. O monitoramento continua até um pouco antes da colheita”, relata Guilherme.

Para combater o bicudo-da-cana, a Agrodoce analisa as soqueiras logo após a colheita, tendo como nível de controle o percentual de 2,5% de tocos atacados, recorrendo ao controle químico. Para a cigarrinha, o monitoramento é feito a partir das primeiras chuvas de setembro ou do período quente, sendo associados para o controle métodos químicos e biológicos.

“Todos os monitoramentos são feitos a partir de plataforma específica da Strider. Abolimos as fichas de campo e os papéis, passamos a utilizar os tablets. Assim, ganhamos em agilidade e facilidade de enxergar onde estão os problemas de fato”, afirma o supervisor agrícola, que considera o investimento em tecnologia um dos passos mais certeiros rumo à produtividade. Leia mais.

Recursos humanos para alavancar a produção

Guilherme chama atenção para o fato de que os recursos humanos de um agronegócio são decisivos para a produtividade da lavoura, unindo conhecimentos teóricos e técnicos para o diagnóstico de problemas, implantação de ações e acompanhamento dos resultados. “Os membros da equipe são os olhos dos gestores no campo, são sensores. Se o sensor não estiver bem calibrado e treinado, pode ocorrer discrepâncias no monitoramento, seja de pragas ou plantas daninhas.

Assim, os dados coletados serão superestimados ou subestimados, e o que realmente está acontecendo no campo será uma incógnita”, nota. Por isso, ele acredita que treinamentos técnicos, palestras, reuniões e estabelecimento de manuais de identificação de pragas, doenças e ervas daninhas são essenciais para garantir bons resultados.

Com investimento em pessoas e em um sistema de monitoramento que fornece condições de precisão e agilidade nas ações estratégicas da Agrodoce, o canavial viu crescer sua produtividade. “Com a sinergia entre o sistema e a equipe, estamos alcançando surpreendente eficiência e rapidez na informação”, finaliza Guilherme.

Baldotto emenda defendendo que o agronegócio precisa seguir com seus já notáveis esforços de aprimoramento rumo à alta produtividade responsável. “Se há uma coisa concreta em nossa agropecuária, é que nunca ficamos parados. Somos dinâmicos, adaptamo-nos e progredimos. Aceitamos críticas, trabalhamos sobre elas e avançamos com novas tecnologias cada vez mais sustentáveis”, finaliza.

 

Fonte: http://pordentrodoagro.strider.ag/pilares-da-alta-produtividade-como-produzir-mais/#prettyPhoto / Por Bárbara Caldeira

Produtores rurais de Santo Augusto participam de treinamento da Iniciativa 2,4-D

São Paulo, 30 de maio de 2017 – Cerca de 30 produtores rurais acompanharam o treinamento da Iniciativa 2,4-D, ministrado pelo Professor Doutor da Universidade de Passo Fundo, Mauro Rizzardi, na noite desta segunda-feira (29), em Santo Augusto. Os agricultores aprovaram o conteúdo abordado e elogiaram a ação de levar conhecimento técnico aos profissionais do campo, principalmente em relação à aplicação de herbicidas, atividade essencial para a produção agrícola, mas que ainda gera muitas dúvidas.

 

Segundo o produtor e engenheiro agrônomo Agaús Vicente, o treinamento é uma fonte de conhecimento aos homens do campo. “Estamos sempre aprendendo e revalidando o conhecimento. Foi importante ouvirmos sobre a maneira de rotacionar os produtos e outros mecanismos de ação para evitar a resistência de plantas daninhas”, diz.

 

Opiniões como esta fazem a coordenadora da Iniciativa 2,4-D, Ana Cristina Pinheiro, acreditar que o principal objetivo do evento foi alcançado e que estas ações têm produzido resultados positivos em todas as cidades por onde passam. “A Iniciativa 2,4-D foi criada com o objetivo disseminar informações técnicas sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas. Nossa meta é que cada vez mais agricultores sejam treinados e levem esse conhecimento para suas atividades, resultando assim em uma agricultura mais produtiva e sustentável”, explica.

 

Aspectos técnicos do 2,4-D, como situação regulatória, características físico-químicas, ecotoxicidade, estudos de toxicidade, segurança e combate invasoras no campo, além de exemplos bem-sucedidos de aplicações corretas de herbicidas, foram assuntos discutidos pelo professor Mauro Rizzardi. Segundo o pesquisador, a perda de produtividade devido à presença de plantas daninhas que não são controladas pode chegar a 40%. “Com o controle incorreto, varia entre 5 e 10%. Uma planta de Buva por m² reduz em até 12% a produtividade – ou seja, 6 sacos por hectare, o que equivale a uma perda de R$ 360”, afirma.

 

O treinamento é realizado pela Iniciativa 2,4-D, por meio de uma parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade de Passo Fundo (UPF). Em 2017, serão realizadas palestras em sete cidades do Sul do país até junho.

 

Sobre a Iniciativa 2,4-D

 

A Iniciativa 2,4-D é um grupo formado por representantes das empresas Dow AgroSciences e Nufarm, que, com apoio acadêmico, tem como propósito gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, além de apoiar projetos que abordem esta questão, como o Projeto “Acerte o Alvo – evite a deriva na aplicação de agrotóxicos”, realizado no Paraná. O foco é educar o produtor sobre a importância da utilização correta de tecnologias que garantam a qualidade da aplicação dos defensivos agrícolas. O grupo defende que o uso adequado das tecnologias de aplicação e a precaução para evitar a deriva são essenciais para garantir a eficácia e a segurança ambiental na utilização de defensivos agrícolas. A Iniciativa 2,4-D se apresenta como fonte de informação e esclarecimento, que, apoiada por estudos acadêmicos, visa desmistificar o emprego do 2,4-D.

Visite: www.iniciativa24d.com.br

Exportações brasileiras de melancia crescem 38% no primeiro quadrimestre

A melancia foi a quarta fruta mais exportada neste primeiro quadrimestre e a que teve maior crescimento nas vendas no período. De janeiro a abril, foram comercializadas quase 15 mil toneladas da fruta, alta de 38% se comparado ao volume enviado no mesmo período do ano passado. Na frente estão o limão, com crescimento de 18%, mamão (20%) e manga (32%).
 
Segundo agentes do mercado, o movimento é atípico para essa época do ano, já que o maior volume das exportações brasileiras de melancia acontece no segundo semestre. A justificativa, de acordo com o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), é a maior oferta da fruta no Brasil em decorrência do baixo consumo interno, além da boa qualidade da melancia favorecida pelo clima em 2016.
 
A maior demanda vem da União Europeia, onde a produção de melancia também tem crescido. Na Espanha, por exemplo, áreas que antes eram cultivados melão, estão sendo ocupadas com melancia. Estima-se que estes investimentos devem elevar em 2% a produção da fruta no país só este ano, totalizando 540 mil toneladas.
 
Países da América Central também são grandes concorrentes do produto brasileiro. Só no ano passado a região exportou cerca de 200 mil toneladas de melancia. Destaque para Honduras, principal exportador, seguido pela Costa Rica, Panamá, Guatemala e Nicarágua.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/flores-frutas-e-horti/2017/05/23/exportacoes-brasileiras-de-melancia-crescem-38-no-primeiro-quadrimestre.html / Exclusiva Redação Uagro

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