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Soja anda de lado no Brasil

Soja anda de lado no Brasil

Produtores estão retraídos, esperando que os problemas climáticos elevem os preço
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea, os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (30.01) com preços médios da soja oferecidos pelas tradings sobre rodas nos portos subindo apenas 0,05%, para R$ 77,50/saca. Mesmo assim, a oscilação do mês ainda ficou negativa em 3,33% em relação ao último preço de dezembro.

Já no interior os preços subiram 1,24%, segundo a mesma pesquisa diária do Cepea, para R$ 73,27/saca, reduzindo as perdas de janeiro para 1,22%. “Na maioria dos estados os produtores estão retraídos, esperando que os problemas climáticos elevem os preços”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

“Com o dólar subindo apenas 0,06%, Chicago subindo apenas 0,11% e os prêmios permaneceram praticamente inalterados (com exceção de fevereiro onde subiram 8 cents/bushel)”, complementa o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.

FUNDAMENTOS

A grande maioria do Centro brasileiro enfrenta temperaturas bem acima da média para os próximos 15 dias, aponta a Consultoria AgResource: “Uma massa de ar quente de alta pressão sobre o Centro-Leste do país tem impedido a chegada de chuvas expressivas para todo o oeste da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e lado norte do Paraná. Este padrão está programado para durar por mais 4-6 dias, quando começa a perder forças dando espaço para a volta das precipitações, com uma maior interferência da região amazônica”.

“A generalização das chuvas deve ser um evento improvável nestas próximas 2 semanas, entretanto áreas dispersas pelos estados citados receberão índices pluviométricos entre 15-35mm a partir do dia 5 de fevereiro. As atuais leituras climáticas não são favoráveis para o fechamento da safra verão no Brasil”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

Por: AGROLINK –Leonardo Gottems  / Imagem créditos: Foto: Divulgação

Chuvas no RS: Prejuízo chega a R$ 340 milhões para o arroz

Chuvas no RS: Prejuízo chega a R$ 340 milhões para o arroz

Diante as fortes chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul, a Emater-RS começa a contabilizar os prejuízos para a agricultura no Estado. Em alguns municípios das regiões de Campanha e Fronteira Oeste, o volume de águas ultrapassou os 600 mm em apenas uma semana.

Com isso, as lavouras de arroz foram as mais afetadas. Segundo a Emater, 50,3 mil hectares ficaram alagados, uma perda de 461 mil toneladas, totalizando R$ 342 milhões de prejuízo estimado.

Nas lavouras de soja destas mesmas regiões, que totalizam pouco mais de 1 milhão de hectares cultivados, estima-se que ocorreu prejuízos em 275 mil hectares, atingindo 1.950 produtores e ocasionando perdas de 339 mil toneladas que, a valores atuais, representa uma perda de R$ 435 milhões somente nestes 52 municípios. Municípios de outras regiões também terão perdas por falta de luminosidade e excesso de água no solo, mas ainda é cedo para uma avaliação mais consistente. O controle de pragas e doenças também foi prejudicado em alguns locais pelas chuvas e excesso de umidade no solo.

Na cultura do milho foram atingidos, nestas regiões, 13.500 hectares, com perdas de 14,2 mil toneladas, representando um prejuízo de R$ 9 milhões para 700 produtores atingidos.

Na fumicultura, 4.340 produtores foram atingidos, com estimava de perdas de 1.550 toneladas de produto. Além disso, outros 378 produtores tiveram prejuízos na produção de hortigranjeiros, em diversos cultivos.

Além da produção agrícola, mais de 25.000 km de estradas danificadas e 301 comunidades foram identificadas com dificuldade de escoamento da produção, onde 537 produtores de leite foram prejudicados pelo não recolhimento da produção durante alguns dias, estimada em 625 mil litros de leite não recolhidos nestas regiões.

 

Fonte: DATAGRO / Por Uagro

Valor da Produção Agropecuária fecha 2018 em R$ 569,8 bilhões

Valor da Produção Agropecuária fecha 2018 em R$ 569,8 bilhões

Estimativa do Ministério da Agricultura para este ano é de alta, que pode chegar a R$ 581,6 bilhões

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) encerrou 2018 em R$ 569,8 bilhões, menor do que o valor recorde obtido em 2017, de R$ 582,3 bilhões, apontam dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os valores da produção de algodão e de soja foram os maiores registrados na série iniciada em 1989. Esses resultados trouxeram importantes benefícios, especialmente àqueles estados onde predominam as lavouras desses produtos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.

Os produtos que deram maior sustentação ao VBP foram algodão, café e soja, embora cana-de-açúcar e milho também são destacados por expressiva participação no valor gerado.

O ano não foi favorável para a pecuária, que teve redução de valor em suas principais atividades, como carne bovina, frango, carne suína, leite e ovos. Preços internacionais e retração do consumo interno estão associados a esse desempenho, analisa José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Um balanço dos resultados dos estados mostra que nove tiveram aumento real do valor da produção. São eles Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo e os estados Centro-Oeste (exceto o DF).As quedas de valor foram observadas em estados do Nordeste, em toda a região Sul, parte do Sudeste e alguns estados do Norte.

VBP 2019

As perspectivas para 2019 mostram aumento do faturamento devido, principalmente, à melhoria da pecuária, que mostra crescimento em quase todas suas atividades. As primeiras estimativas mostram crescimento de 2,1% do VBP em relação ao último ano, o que representa faturamento de R$ 581,6 bilhões.

Fonte: DATAGRO

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