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Demanda por alimentos no mercado interno deve ser mais firme em 2018

Após a safra recorde observada na última temporada que chegou a 237,7 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos deve registrar um volume menor em 2018, o que deve permitir um cenário de normalidade no preço dos alimentos, de acordo com avaliação feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
 
De acordo com o especialista, o setor agropecuário tem mantido um padrão evolutivo do lado da oferta (volume) em torno de 4% ao ano – um número médio que vale tanto para lavouras quanto para pecuária. Por conta disso, o produtor agropecuário chega à safra 2017/18 razoavelmente capitalizado.
 
“A safra 2015/16 foi marcada por forte quebra de produção que foi mais do que compensada pelo aumento de preços; na safra 2016/17 ocorreu mais ou menos o inverso: o grande aumento de volume compensou a grande queda de preço. Na média, não houve perda de renda nos dois períodos, permanecendo em um patamar bem posicionado historicamente”, lembra o coordenador.
 
Diante deste cenário, Barros aposta na volta à normalidade da produtividade depois de uma oscilação de volume nos dois anos anteriores. Este movimento teria como consequência algumas quedas importantes em relação à safra imediatamente anterior, como algo perto de 5% para grãos, incluindo soja, milho e arroz.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/mercado-agricola/economia/2017/12/26/demanda-por-alimentos-no-mercado-interno-deve-ser-mais-firme-em-2018.html / Por DATAGRO

Consumo de leite deve voltar a crescer em 2018, prevê Sindilat

O consumo de leite deve voltar a se aquecer no Rio Grande do Sul. Esse impulso deve vir do aumento do poder de consumo das famílias, que será impulsionado pela previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% no ano que vem. A análise é feita pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, que foi reeleito para um novo mandato a frente da entidade.
 
"A nossa expectativa é recuperar o consumo, um fator essencial para tirar a pressão do mercado e reequilibrar a lei da oferta e procura", destacou o dirigente.
 
O dirigente projetou uma gestão lastreada pelo foco nas exportações. Segundo Guerra, há mais de 30 países com mercado aberto aos lácteos brasileiros, um potencial a ser aproveitados nos próximos anos. Um dos objetivos do dirigente é atingir a marca de 10% da produção gaúcha de lácteos exportada.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agroindustria/laticinios/2017/12/15/consumo-de-leite-deve-voltar-a-crescer-em-2018-preve-sindilat.html / Por DATAGRO

Potencial das lavouras de milho está acima da média no RS

As condições do clima favoráveis impulsionam o potencial das lavouras de milho no Rio Grande do Sul, que está acima da média, de acordo com informações da Emater-RS. Neste momento, 30% das lavouras estão em fase de floração e 40% em enchimento de grãos; ambas suscetíveis à falta de umidade no solo.
 
 
 
Em relação às lavouras de milho semeadas recentemente e que se encontram em desenvolvimento vegetativo inicial, os produtores tratam de aplicar nitrogênio em cobertura com o intuito de garantir uma boa produção futura. Naquelas plantadas no início do período recomendado, aproximadamente 1% delas já se encontram maduras, sendo que a colheita já teve início, fato este que deverá se intensificar a partir de meados de janeiro próximo. 
 
A cultura da soja se encaminha para o final do plantio (97% da área já semeada) com as lavouras apresentando bom stand de plantas. As implantadas recentemente estão sofrendo com mais intensidade devido à persistência da baixa umidade do solo e as altas temperaturas por períodos mais logos. Nestas, o desenvolvimento da cultura é considerado lento e nas áreas onde as precipitações mais abundantes não ocorrem há mais de 20 dias, a cultura está muito atrasada. Há relatos de emergência desuniforme, ocorrendo redução no stand de plantas devido ao pouco vigor das plântulas. 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/milho/2017/12/15/potencial-das-lavouras-de-milho-esta-acima-da-media-no-rs.html /  Por DATAGRO
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Vegetação protegida dentro das fazendas chega a 21% do território nacional

A vegetação protegida dentro das propriedades rurais brasileiras sob a forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e/ou Reserva Legal (RL) corresponde a 21% do País, cerca de 177 milhões de hectares. Foi o que destacou o pesquisador Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, em palestra realizada na noite desta segunda-feira (04), em São Paulo (SP), durante a entrega do prêmio personalidades 2017 da Associação Brasileira dos Criadores (ABC).
 
Cresce vegetação protegida dentro das propriedades rurais agrícolasCresce vegetação protegida dentro das propriedades rurais agrícolas.
 
“Esta extensão é maior do que qualquer país da União Europeia ou da América Latina, com exceção da Argentina”, disse. Segundo Evaristo, o território nacional protegido em parques e unidades de conservação [terras indígenas, quilombolas, florestas] compreende a 13% do País. “Ou seja, os produtores protegem mais”, acentuou, acrescentando que a área cultivada com grãos ocupa somente 6% do território. 
 
No cômputo geral, o pesquisador ressaltou que a vegetação protegida do País alcança o percentual de 66% do território, o que corresponde a aproximadamente 257 mi/ha. “Protegemos três vezes mais do que qualquer outro país com extensão territorial similar, como, por exemplo, China, Índia, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Austrália, entre outros. Por isso, no tocante à questão ambiental, certamente é algo do qual não podemos apanhar.”
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/12/06/vegetacao-protegida-dentro-das-fazendas-chega-a-21-do-territorio-nacional.html / Por DATAGRO

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