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Demanda global por milho deverá registrar alta de 25% até 2026

Demanda global por milho deverá registrar alta de 25% até 2026

Consumo será puxado pela Ásia, com previsão de aumento em torno de 53%

O consumo mundial de milho deverá atingir 1,191 bilhão de toneladas em 2026, alta de 25% [+ 240 milhões de toneladas] sobre o volume consumido em 2016 [951 milhões de toneladas], apontam projeções de estudo da Farsul, com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

O documento, coordenado pelo economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, destaca que a demanda será puxada pela Ásia. O consumo no continente asiático deverá registrar avanço de 53% até 2026, o que corresponde a um incremento de 127,26 milhões de toneladas sobre o montante de 2016.

Considerando a mesma base de comparação, a expectativa é que a demanda cresça 38% nas Américas [+90,91 milhões de toneladas], cerca de 7% na África [+15,7 milhões de toneladas] e aproximadamente 2% na Europa [5,45 milhões de  toneladas].

Fonte e Foto: Datagro

Bolsonaro anuncia R$ 1 bi para o seguro rural e defende isentar de punição proprietário rural que ferir invasor

Bolsonaro anuncia R$ 1 bi para o seguro rural e defende isentar de punição proprietário rural que ferir invasor

O presidente Jair Bolsonaro visitou a Agrishow na abertura do evento, na última segunda-feira (29), em Ribeirão Preto (SP), e criticou as multas ambientais no campo.

“O homem do campo tem que ter prazer em receber o fiscal e, num primeiro momento, ser orientado. Para que ele possa cumprir as leis. É isso que nós queremos”, afirmou.

O presidente também anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para o seguro rural do Plano Safra do Banco do Brasil. E defendeu juros menores junto ao presidente do banco, Rubens Novaes.

“Eu apenas apelo, Rubens — me permite fazer uma brincadeira aqui, né?–, eu apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você se parecer um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais. Tenho certeza que as nossas orações tocarão seu coração”, afirmou.

A brincadeira não pegou bem no mercado financeiro e gerou uma queda temporária no valor das ações do BB. O porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, comentou que o pedido do presidente foi apenas informal.

Excludente de ilicitude

O presidente também disse que vai enviar ao Congresso um projeto de lei que autoriza qualquer produtor rural a reagir no caso de invasão de sua propriedade. Segundo ele, o fazendeiro que defende a sua terra deve ficar livre de punição.

“É uma maneira que nós temos de ajudar a combater a violência no campo, é fazer com que, ao defender a sua propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem entre no excludente de ilicitude, ou seja, ele responde, mas não tem punição.”

A medida foi criticada por autoridades e especialistas, que consideram que esse tipo de política pode ter o efeito contrário. E aumentar a violência no campo.

“A gente tira do estado a responsabilidade de mediar conflitos no campo e delega para o produtor rural a possibilidade de matar em legítima defesa. Não é isso que a gente quer para o Brasil. A gente quer melhorar estrutura, e um estado defendendo mais os seus cidadãos”, opinou Carolina Ricardo, diretora Instituto Sou da Paz.

O advogado Ademar Borges, especialista em direito penal, afirma que a medida sugerida pelo presidente vai contra a Constituição e gera confusão. Segundo ele, o direito à vida humana não pode valer menos do que o direito à propriedade.

“Se essa lei viesse a ser aprovada, ela estaria colocando a propriedade em uma posição de superioridade em relação à vida, o que não é minimamente compatível com a nossa Constituição, que dá uma proteção superior ao bem jurídico da vida, em relação à propriedade”, avaliou.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ponderou que o projeto ainda está em discussão. Segundo ele, falar sobre o assunto no momento é prematuro.

Por Globo Rural


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