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Excesso de chuvas ocasiona prejuízos às lavouras no Sul do Brasil

Em Santa Maria, as chuvas ultrapassam os 375 mm desde sábado e muitas plantações de arroz estão alagadas. Com isso, algumas áreas ainda terão que ser replantadas, conforme destaca o presidente do Sindicato Rural, Sérgio Renato Freitas. No caso da aveia, muitas lavouras estão acamadas e os prejuízos ainda serão contabilizados.

Muitas regiões do estado continuam alagadas e, segundo a Defesa Civil, mais de 300 famílias tiveram que deixar suas casas. De acordo com dados reportados pela Climatempo, a quarta-feira ainda será marcada pelo tempo carregado com risco de tempestades, fortes rajadas de vento e chance de granizo.

"A chuva dá trégua ao Rio Grande do Sul a partir desta quinta-feira (20) quando as áreas de instabilidade enfraquecem e saem do estado. Ainda pode chover um pouco pela manhã no sul e norte gaúcho, mas nada comparado aos temporais dos últimos dias.", informou a Climatempo.

Confira imagens de Catuípe (RS) enviadas por Frederico Olivi:

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Confira a entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Santa Maria, Sérgio Renato Freitas, na íntegra:

>> Com chuvas de mais de 300 mm, lavouras de arroz estão alagadas em Santa Maria (RS)

Sul ainda tem muita chuva nesta quarta, aponta Climatempo

Pelo quinto dia consecutivo, o Rio Grande do Sul amanheceu debaixo de chuva torrencial e generalizada. Fortes áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão ainda atuam sobre o estado mantendo o tempo carregado com risco de tempestades, fortes rajadas de vento e chance de granizo. As últimas imagens de satélite da Região Sul mostram o estado coberto pelas instabilidades.

Em 24 horas, entre às 9 horas da terça-feira (18) e às 9 horas desta quarta-feira (19), os volumes de chuva ainda foram bastante elevados no estado. Confira os acumulados segundos dados das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Veja a notícia na íntegra no site da Climatempo

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas+Climatempo

Clima seco atrasa plantio do milho no Rio Grande do Sulf

 
 
“Nos locais em que a semeadura aconteceu mais no cedo, os milharais apresentam desenvolvimento normal até o momento, embora as plantas já apresentem sintomas de déficit hídrico, em razão da baixa umidade”, ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.
 
Produtores de milho encontram dificuldades na aplicação de herbicidas e adubação nitrogenada em cobertura. O adiamento dessas operações pode diminuir o potencial da cultura, alertam os técnicos da Emater/RS-Ascar. Na comercialização a saca de 60 kg teve nova baixa, de 1,26%, caindo para R$ 40,86.
 
Trigo
 
Ainda que as condições da cultura do trigo permaneçam boas no geral do Estado, estimando ainda muito bom potencial produtivo, o clima seco tem provocado a antecipação da maturação e causa preocupação aos agricultores, uma vez que as lavouras atravessam uma de suas fases mais sensíveis, a do enchimento de grãos. Se persistir esta situação, poderão ocorrer perdas significativas na produtividade.
 
As lavouras de trigo apresentam as fases de desenvolvimento vegetativo, com 5%, floração, com 25%, enchimento de grãos, com 56%, e em início de maturação do grão, já com 14%. A Emater/RS-Ascar salienta que os produtores mantêm expectativa de boa produção geral, especialmente para a produção de sementes.
 
A cotação do trigo para comercialização tem preocupado bastante os produtores, muitas cooperativas estão sem cotação e algumas cerealistas baixaram o preço para faixa de R$ 33,00 a R$ 34,00/saca de 60 quilos com pH superior a 78.
 
Foi realizada uma reunião em Santa Rosa, com todos os componentes da Cadeia do Trigo, focando a temática da dessecação da lavoura de trigo para uniformizar e antecipar a maturação. Os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) foram incisivos ao alertarem que está proibida a aplicação de herbicidas dessecantes (glifosato e paraquat), assim como qualquer produto de defensivo agrícola que não tenha registro no Mapa para uso em lavoura de trigo, além da questão do residual.
 
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/clima-seco-atrasa-plantio-do-milho-no-rio-grande-do-sul / Foto: Kátia Marcon / Por  Mateus de Oliveira

Milho é destaque nas vendas externas brasileiras nos primeiros nove meses de 2016

Dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira (03/10) mostram que, no acumulado de janeiro a setembro de 2016, o saldo da balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 36,18 bilhões, acumulando US$ 139,3 bilhões em exportações e US$ 103,1 bilhões em importações. Esse saldo acumulado é mais de três vezes superior ao do mesmo período de 2015 (US$ 10,25 bilhões).
 
Apenas o mês de setembro gerou superávit de US$ 3,8 bilhões, maior resultado para o período desde 2006. Esse saldo foi, entretanto, 8,1% inferior ao de agosto deste ano, principalmente pelas quedas de 7,1% (US$ 1,2 bilhão) nas exportações e de 6,7% (aproximadamente US$ 900 milhões) nas importações. Se comparadas com setembro de 2015, as exportações apresentam queda de 2,2%, especialmente pela redução na entrada dos produtos na Ásia (-9,6%), Mercosul (-6,3%), América Central e Caribe (-2,4%), e, mais especificamente, China (queda de 29,6%, US$ 2,5 bilhões).
 
Apesar desta queda, no agregado de janeiro a setembro, a China se manteve como principal compradora de produtos brasileiros, importando 21,5% das vendas externas do país (US$ 30 bilhões). Esse valor foi 2,5% inferior ao do mesmo período de 2015, quando o país vendeu US$ 30,4 bilhões para o gigante asiático. Só em setembro foram exportados US$ 2,5 bilhões para a China, 16% das exportações brasileiras no mês.
 
Os cinco principais fornecedores do Brasil em setembro de 2016 foram: União Europeia (US$ 2,51 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,21 bilhões), China (US$ 2,09 bilhões), Argentina (US$ 0,79 bilhões), e Coréia do Sul (US$ 0,37 bilhões), como demonstrado no gráfico:
 
 
 
No agregado de janeiro a setembro de 2016, 40% das exportações brasileiras foram pautadas por 18 produtos do agronegócio. A soja em grãos foi o principal produto exportado pelo Brasil, representando 13% do valor total das exportações do país.
 
Dos US$ 56,38 bilhões obtidos com a venda dos 18 principais produtos do agronegócio que constituíram 40% das exportações brasileiras, os principais produtos desse segmento foram a soja em grão (17%) e açúcar em bruto (5%).
 
Um dos produtos que apresentaram grande variação na comparação entre os acumulados de 2016 e 2015 foi o milho em grãos. O valor de exportação expandiu em 42,3% e a participação nas exportações anuais aumentou, de 1,51% para 2,25%. As exportações do milho foram maiores em razão da safra recorde no ano anterior.
 
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no entanto, espera que ao final de 2016 as exportações totais do produto sejam inferiores às de 2015, em razão da diminuição das exportações prevista para os próximos meses, principalmente devido à ocorrência de adversidades climáticas como seca e altas temperaturas que afetaram as lavouras e também pela redução do estoque do produto. O milho em grãos representa 2% da pauta exportadora brasileira. Seu principal destino no ano tem sido a Ásia, que importou 55% de todo o milho vendido pelo produtor brasileiro ao exterior.
 
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/milho-e-destaque-nas-vendas-externas-brasileiras-nos-primeiros-nove-meses-de-2016
 

Varejo aperta o cerco contra resíduos de defensivos nos alimentos

O varejo vem apertando o cerco contra resíduos de defensivos nos alimentos, especialmente frutas, legumes e verduras, o que cada vez mais reforça a necessidade de aumento de investimentos e ações voltadas a boas práticas no campo. Este é o principal recado do novo levantamento do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama), da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta quinta-feira (29).
 
Lançada em 2011, a iniciativa, que conta com parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), monitora e rastreia anualmente cerca de um milhão de toneladas de frutas, legumes e verduras de 41 varejistas, que juntos representam cerca de 22% das vendas totais destes produtos no País.
 
De acordo com o mais recente balanço do programa – relativo ao primeiro semestre – verificou-se um índice de conformidade – uso do defensivo adequado para a cultura agrícola, e dentro dos limites aceitos pela legislação – de 73% das frutas, legumes e verduras analisadas, apresentando melhora em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
Por outro lado, apenas 3% dos resultados ficaram acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), de acordo com os protocolos da Anvisa. “Neste cenário, o ingrediente ativo aplicado foi o correto para a cultura, mas houve alguma falha no respeito à carência ou à sua concentração”, afirmou Giampaolo Buso, diretor da Paripassu, empresa responsável pela infraestrutura técnica de monitoramento e rastreabilidade do Rama.
 
No mesmo levantamento, 21% das amostram resultaram em ingredientes ativos não autorizados para determinada cultura. “São nesses casos que estão focadas as ações de orientação técnica para a adoção das boas práticas agrícolas”, disse Márcio Milan, superintendente da Abras. De acordo com o dirigente, a proposta é justamente trabalhar junto com o produtor rural, e não penalizá-lo. 
 
“Por isso, temos convênios com o Mapa, secretarias estaduais de agricultura no âmbito da assistência técnica e extensão rural, e estamos buscando costurar parcerias com entidades de classe do segmento de defensivos, a fim de dar ainda maior peso e abrangência ao programa.”
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/09/30/varejo-aperta-o-cerco-contra-residuos-de-defensivos-nos-alimentos.html / Foto: Stock Exchange / DATAGRO

Inverno europeu abre oportunidades para produtores brasileiros de frutas

A inversão das estações do ano pode representar uma boa oportunidade de negócios para os produtores brasileiros de frutas. Isso porque, com a aproximação das temporadas mais frias na Europa, a produção de frutas no continente cai, mas a demanda, não. “Com o início das temporadas mais frias, os negócios engrenam”, diz Fabio Gomes, diretor comercial da Interfruit Alimentos, de Linhares (ES).

A Interfruit é uma das empresas brasileiras que está participando da 8ª Fruit Attraction, feira de frutas e vegetais, que começou nesta quarta-feira (5/10), em Madri, Espanha. O Brasil, através de uma parceria entre a Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e a Apex/Brasil, participa como expositor no evento reunindo várias empresas brasileiras sob a marca “Frutas do Brasil-Gifted by the Sun”.

Para Luis Roberto Barcelos, presidente da Abrafrutas, o país tem a vantagem de possuir volume para exportar vários produtos para a Europa justamente quando a produção cai devido às baixas temperaturas. “Quando o inverno chega na Europa, eles não têm como produzir, mas o consumo continua alto, porque é um público tipicamente consumidor de frutas. Esta é uma grande oportunidade para inserirmos nossos produtos neste mercado”, diz.

Segundo os executivos brasileiros, essa oscilação sempre aconteceu na Europa e conta com uma questão cultural. “No verão, os países europeus produzem muita fruta e o consumidor europeu sempre vai dar preferência à produção de seu país, é uma questão cultural. No entanto, no inverno, não há como produzir, eles precisam comprar de outros países”, lembra Gomes.



Gomes diz que a demanda por frutas no continente cresce ano a ano, sobretudo as frutas tropicais. “A demanda por algumas frutas tropicais está crescendo na Europa porque também há mais estrangeiros, como chineses e indianos, no continente e eles consomem frutas como mamão, por exemplo”, diz Gomes.



A empresa que ele representa já é um dos grandes exportadores mamão (papaia e golden) para os países europeus. Semanalmente, a empresa envia para o continente entre 15 e 16 mil caixas de frutas, que variam de 3,5 kg a 4,5 kg. “Tem potencial para aumentarmos sim”.



A Interfruit exporta mamão para quase todos os países da Europa, mas segundo Gomes, Suíça e Alemanha ainda compram pouco e os negócios podem ser incrementados.

De acordo com Barcelos, no ano passado, as exportações de frutas frescas atingiram US$ 735 milhões, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, e até 2018, o Brasil poderá atingir US$ 1 bilhão, com a mesma taxa de crescimento.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Hortifruti/noticia/2016/10/inverno-europeu-abre-oportunidades-para-produtores-brasileiros-de-frutas.html / Foto: Viviane Taguchi/Ed. Globo / POR VIVIANE TAGUCHI, DE MADRI (ESPANHA)*

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