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Estudo indica caminhos para melhor precificação do seguro rural

Estudo indica caminhos para melhor precificação do seguro rural

Relatório apresenta cálculos para obtenção do prêmio atuarialmente mais justo e preciso.

Estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estatística e Experimentação Agronômica, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), apresentou métodos alternativos para precificação dos seguros de produtividade e faturamento agrícola.

Na precificação do seguro de produtividade, Gislaine Vieira Duarte, autora do trabalho, utilizou distribuições paramétricas que capturam a simetria, a assimetria e a bimodalidade dos dados, “características geralmente encontradas em produtividades de soja brasileiras e que devem ser levadas em consideração para obter o prêmio atuarialmente justo e mais preciso”. Por sua vez, na precificação do seguro de faturamento, a metodologia de cópulas foi utilizada na análise multivariada entre produtividade de soja e preços (análise bidimensional).

No caso do seguro de produtividade e faturamento (tridimensional), os resultados sugerem que as taxas cobradas pelas seguradoras estão superfaturadas quando comparadas com a metodologia apresentada. “A superestimação da taxa dificulta a expressiva venda de seguros no Brasil, além de atrair agricultores com maiores riscos, fortalecendo o problema de seleção adversa”.

No caso do seguro de faturamento (bidimensional), em que não se leva em consideração a influência do câmbio (dólar) na modelagem, “os resultados sugerem que as seguradoras subestimam as taxas do seguro de faturamento, o que pode levar a uma perda grande para a seguradora, pois esta pode estar considerando um risco muito menor do que deveria ser levado em consideração”. A tese teve orientação do professor Vitor Augusto Ozaki, do departamento de Economia, Administração e Sociologia.

Plantio de milho deve registrar alta de 4% no ciclo 2018/19

Plantio de milho deve registrar alta de 4% no ciclo 2018/19

O plantio de milho na safra 2018/19 deve alcançar 17,57 milhões de hectares, avanço de 4% sobre a área plantada da temporada 2017/18, indica previsão do analista de grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Júnior.

De acordo com França Júnior, 5,43 milhões de hectares devem ser cultivados na primeira safra, a de verão, e 12,14 milhões de hectares devem ser plantados no segundo ciclo de plantio.

Segundo França Júnior, a produção deverá atingir 92,29 milhões de toneladas, avanço de 12%, distribuída entre 28,02 milhões de toneladas na safra de verão e 64,27 milhões de toneladas no segundo ciclo.

Na avaliação de França Júnior, um cenário de clima mais estável deve contribuir para recuperação da produção, que foi castigada no ciclo 2017/18 por significativo período de estiagem.

 

Fonte: Datagro / Link: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/milho/2018/08/01/plantio-de-milho-deve-registrar-alta-de-4-no-ciclo-2018-19.html

Soja representa 16% das exportações brasileiras

Soja representa 16% das exportações brasileiras

Estudo da FGV mostra que China continua como principal parceiro comercial do Brasil.

A soja em grão representou 16% de tudo o que o Brasil enviou para o exterior no primeiro semestre deste ano. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), elaborado pela Indicador do Comércio Exterior (Icomex) e divulgado pela Agência Brasil.

Os dados da FGV destacam que a soja, aliada ao minério de ferro e ao petróleo representam 33% da pauta de exportações brasileiras. O documento ressalta, ainda, a China como principal comprador de itens brasileiros, onde as importações para o país asiático cresceram 26% nos seis primeiros meses do ano.

De acordo com o estudo, como a pauta de exportações do país tem se concentrado em poucas commodities, e a China vem ganhando participação como país destino dos produtos brasileiros, é forçosa a necessidade de “se discutir uma nova agenda da política de comércio exterior do país”.

As commodities, que representam cerca de 60% das exportações brasileiras, cresceram 2,9% no primeiro semestre deste ano, comparativamente ao primeiro semestre do ano passado, embora tenham recuado 1,7% na comparação mensal (maio-junho).

“Esse último resultado foi influenciado pela queda de 11% no volume global, puxado pelo agregado das carnes (-42%) e petróleo (-49%). Já o complexo da soja, por sua vez, registrou variação positiva de 11,6%, com o término da greve dos caminhoneiros”.

Fonte: DATAGRO / Link: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2018/07/19/soja-representa-16-das-exportacoes-brasileiras.html

Produção agrícola deve crescer 20% na próxima década

Produção agrícola deve crescer 20% na próxima década

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estimam que a produção mundial de produtos agrícolas e pesqueiros cresça 20% na próxima década. O aumento será ainda maior nas regiões em desenvolvimento, como a África Subsaariana, Ásia Meridional e Oriental, Meio Oriente e Norte da África. Movimento oposto deve ocorrer nos países desenvolvidos. A projeção, informa a “Agência Brasil”, está no estudo “Perspectiva Agrícola da OCDE-FAO 2018-2027”, divulgado nesta terça-feira (03), que traz uma análise detalhada sobre as expectativas para os próximos dez anos a partir do que ocorreu na última década.

De acordo com o relatório, a produção agrícola global cresce de forma constante, conseguindo atingir níveis recordes, em 2017, no caso de tipos específicos de cereais, carne, lácteos e peixes. Porém, a manutenção deste cenário envolve o incentivo do comércio agrícola, fundamentado em políticas específicas para o setor.

Segurança alimentar

Para especialistas, a segurança alimentar depende de estímulos à produção e ao comércio agrícola. Na divulgação do estudo, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, e o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, ressaltaram a importância de adoção de políticas específicas para o setor como forma de assegurar alimentos à população.

Gurría e Graziano disseram ainda que, apesar da projeção de aumento da produção, há uma tendência de queda da demanda mundial. Eles atribuem a desaceleração da demanda ao declínio gradual nas taxas de crescimento da população global.

Oriente e África

O relatório foca no Oriente Médio e no Norte da África que enfrentam problemas de insegurança alimentar, aumento da desnutrição e limitações no manejo de recursos naturais. De acordo com o estudo, a desnutrição se concentra em áreas tomadas pelos conflitos e instabilidade política.

Independentemente das dificuldades, a demanda por alimentos aumenta rapidamente nessas regiões em decorrência do crescimento populacional, principalmente para o consumo de trigo, açúcar e gordura, provocando um outro desafio: vencer o sobrepeso e a obesidade.

Espera-se um forte crescimento da produção em regiões em desenvolvimento com um crescimento populacional mais rápido, incluindo a África Subsaariana, o sul e o leste da Ásia e o Oriente Médio e Norte da África.

Queda

No estudo, a avaliação é que o crescimento da produção agrícola e de pescados seja menor nos países desenvolvidos, principalmente na Europa Ocidental. A previsão é de enfraquecimento da demanda global associado ao declínio do crescimento populacional, desacelerando o consumo por pessoa e a demanda por produtos de origem animal, especialmente carne.

A partir desta análise, a estimativa é que a queda do consumo de carne iniba a demanda por cereais e farinha de proteína usada na alimentação animal. Com o consumo e o crescimento da produção mais lentos, a tendência é de o comércio agrícola e de peixes reduzir à metade na próxima década em comparação ao mesmo período passado.

Sem alterações

O relatório informa ainda que a demanda por cereais e óleo vegetal para a produção de biocombustíveis deverá permanecer praticamente inalterada nos próximos dez anos, diferentemente do que ocorreu na última década. O destaque é para a expansão dos biocombustíveis para mais de 120 milhões de toneladas adicionais de cereais, sobretudo, milho.

De acordo com o estudo, a falta de apoio dos países desenvolvidos aos biocombustíveis ocorre em oposição ao que há entre os em desenvolvimento que devem estimular sua expansão. Segundo o relatório, o uso de cana-de-açúcar para a produção de biocombustíveis deve aumentar.

 

Fonte: Datagro / Link: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2018/07/04/producao-agricola-deve-crescer-20-na-proxima-decada.html

MP anula renegociações de dívidas rurais

MP anula renegociações de dívidas rurais

Governo alega que benefícios concedidos aos produtores gerariam custo para os cofres públicos superior a R$ 17 bilhões em 2018.

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) que anula a renegociação de dívidas rurais oriundas de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer) e do Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (Procera).

 

Em relação ao Pronaf, a MP revogou o dispositivo que concedia um desconto entre 40% e 80% na liquidação das operações contratadas até 2015.

Segundo informou a Agência Câmara Notícias,  o governo alega que os dispositivos revogados gerariam um custo para os cofres públicos superior a R$ 17 bilhões somente neste ano, valor não previsto na lei orçamentária. Segundo a exposição de motivos que acompanha a MP 842, o gasto coloca em risco o cumprimento da meta de resultado primário (deficit de R$ 159 bilhões) e o teto de gastos imposto pelo Novo Regime Fiscal.

Com a revogação, associada a outras regras previstas na medida provisória, a Secretaria do Tesouro Nacional afirma que o custo fiscal da renegociação rural cai para R$ 1,6 bilhão.

Por DATAGRO
Culturas de verão têm valores mínimos reajustados

Culturas de verão têm valores mínimos reajustados

Correção média foi de 6,5% para as culturas de verão, com variação entre 1,09% e 26,96%.

O governo federal anunciou o reajuste dos preços mínimos para as culturas de verão. A correção média foi de 6,5% para as culturas de verão, com variação entre 1,09% e 26,96%. O arroz longo fino em casca (RS e SC) teve correção de 1,19%, algodão em caroço e em pluma, de 14,59%; feijão cores, de 3,06%; mandioca e derivados, entre 4,12% e 8,82%, leite, de 10,5%; soja, de 2,36%; milho, entre 7% e 11,04% e do café arábica, 2,46%.

Segundo informou o Ministério da Agricultura, os valores foram fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no último dia 25 de maio e fazem parte das medidas anunciadas no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, no dia 6 deste mês.

Os preços mínimos foram definidos, principalmente, com base nos custos variáveis de produção das lavouras, além de considerar outros indicadores de mercado. “Os valores da PGPM refletem os custos na produção agrícola, em um ambiente de baixa inflação”, complementa o secretário.

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