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Oferta de leite deve continuar apertada em 2017, diz Rabobank

A redução na produção global de leite tende a continuar em 2017, mas a influência desse fundamento sobre os preços da commodity deve ser limitada em virtude da demanda frágil e dos amplos estoques, avaliou nesta quarta-feira o banco holandês Rabobank. A instituição cita problemas, principalmente, na Nova Zelândia, onde o menor rebanho e o estresse hídrico em partes da região norte do país têm afetado a oferta do produto.
 
Também nesta quarta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a produção de leite no Japão se recuperou em 2016, mas adversidades climáticas tendem a reduzir o potencial de crescimento neste trimestre e também nos próximos. Além disso, os preços mais altos dos bovinos de corte podem fazer com que os produtores troquem a produção de leite por rebanhos com a genética wagyu (gado de corte).
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/Leite/noticia/2016/10/oferta-de-leite-deve-continuar-apertada-em-2017-diz-rabobank.html / Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo / POR ESTADÃO CONTEÚDO

Preço do etanol sobe e deve ficar mais alto nos próximos meses

O preço do etanol está subindo nos postos de combustíveis de Campinas e a situação pode piorar nas próximas. O valor em alguns postos chegou a R$ 2,59, mais de R$ 0,20 do que era cobrado até a semana passada. Especialistas calculam que o valor pode ficar mais alto do que o registrado no ano passado.
 
O problema é que as usinas já estão começando a parar a produção, com o início da entressafra. A produção neste ano foi menor e os estoques estão mais baixos, o que deve forçar as altas até a retomada da produção no início do ano que vem.
 
Muitos consumidores acabam não fazendo as contas na hora de abastecer ou não prestam atenção nas placas colocadas perto das bombas mostrando qual o percentual entre o preço do etanol e da gasolina. Quando o percentual é abaixo de 70%, o etanol é mais vantajosos, mas daí para cima a gasolina passa a valer a pena.
 
Alguns não fazem opção não pelo preço, mas por questão ambiental. “Eu prefiro sempre abastecer com etanol, independente do preço, pois sei que é melhor para o meio ambiente”, diz o engenheiro Alcântara Corrêa.
 
Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap), hoje a demanda entre etanol e gasolina está dividida, mas o consumidor está sentindo os aumentos. Em julho o preço médio foi o mais baixo do ano, a R$ 2,22. Em agosto foi a R$ 2,30, em setembro a R$ 2,33 e agora é possível ver postos cobrando R$ 2,59.
 
“Nas últimas 14 semanas houve aumento do álcool no produtor e ele está sendo repassado para os postos. A informação que temos é que a oferta de etanol está baixa este ano e ela não deve suprir a demanda na entressafra”, diz Flávio Campos, presidente da Recap.
 
A situação deve ficar pior entre os meses de janeiro e fevereiro, quando é o final da entressafra. Nesse mesmo período deste ano, por exemplo, o preço do litro de etanol chegou a R$ 2,99 em alguns postos.
 
Fonte: G1
 
Fonte: http://www.afnews.com.br/acucar-e-alcool/preco-do-etanol-sobe-e-deve-ficar-mais-alto-nos-proximos-meses.html / De AF News Análises

Expectativa de safra cheia mantém pressão sobre a soja

O preço da soja no mercado brasileiro acumulou queda de 5,7% nos primeiros 15 dias de outubro em comparação com a primeira quinzena em 2015. É o que mostra um relatório divulgado nesta quarta-feira (19/10) pela consultoriaParallaxis. No Porto de Paranaguá (PR), o valor médio no período foi de R$ 76,87 a saca de 60 quilos, informa o documento.

A expectativa de safras cheias nos Estados Unidos e no Brasil na temporada 2016/2017 pressiona as cotações. O Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) espera produção superior a 116 milhões de toneladas no país. Na última semana, a colheita alcançou 62% das lavouras, ainda abaixo do ano passado, quando estava em 73% nessa mesma época nos 18 estados pesquisados no levantamento. E 74% das plantações apresentavam condições de boa a excelente.

No Brasil, as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam, na melhor das hipóteses, para uma safra de 104 milhões de toneladas. Desde o fim do vazio sanitário em diversas regiões, em 15 de setembro, o plantio tem sido feito em bom ritmo, destaca a Parallaxis.

“O plantio adiantado da soja no Brasil, com chuvas favoráveis nas principais regiões produtoras possibilitando ritmo acentuado da semeadura, também tem pressionado negativamente os preços, colaborando com uma perspectiva de safra recorde”, informa.

Em Mato Grosso, as sementes de soja foram colocadas até a última semana em 31,4% da área prevista (9,368 milhões de hectares) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os dados indicam o ritmo mais acelerado no campo desde 2009, quando o instituto iniciou a série histórica de acompanhamento de plantio.

As regiões produtoras no Estado têm registrado bons volumes de chuva, possibilitando a aceleração do trabalho de campo. Nas contas do Imea, a semeadura até a semana passada estava 17,11 pontos percentuais acima do registrado na mesma época em 2015, quando as máquinas tinham passado por 14,29% do previsto.

Enquanto as plantadeiras avançavam, o preço caiu 1,65% na última semana, chegando a R$ 70,05 a saca de 60 quilos, pressionado pela taxa de câmbio e os contratos de soja na Bolsa de Chicago (EUA). A paridade para março de 2017, referência para os contratos futuros da safra nova, caiu 1,87% para R$ 55,83 a saca.

A desvalorização da soja só não é mais acentuada porque há indicativos de uma demanda ainda acentuada, diz o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em boletim divulgado no início desta semana, os pesquisadores informam que alguns produtores ainda esperam preços mais atrativos.

Na terça-feira, o indicador da instituição também com referência no corredor de exportação Paranaguá (PR) fechou com a média de R$ 76,79 a saca. Em outubro, a referência para o grão acumula uma baixa de 1,26%.

“Muitos produtores têm mostrado preferência por comercializar o volume remanescente da safra 2015/2016 apenas nos primeiros meses de 2017, fundamentados na possibilidade de os preços estarem mais atrativos nesse período, como ocorreu em anos anteriores”, avaliam.

Na avaliação da consultoria Parallaxis, o menor crescimento da economia da China em comparação com anos anteriores também não deve ter impacto significativo na demanda por soja. Os consultores consideram a possibilidade de ser ainda maior com preferência pela oleaginosa da América do Sul em detrimento da produzida pelos Estados Unidos.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2016/10/expectativa-de-safra-cheia-mantem-pressao-sobre-soja.html / POR RAPHAEL SALOMÃO / Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo

Entomologistas ressaltam importância de entender as pragas para um manejo de resistência mais eficaz

A importância de entender as pragas para levar mais conhecimento para os produtores em busca de um manejo de resistência mais eficaz foi ressaltada pelos principais entomologistas do Brasil durante o encontro do Falcon Team, que aconteceu em Campinas, interior de São Paulo. O foco da reunião do grupo organizado pela UPL Brasil foi trazer novos cenários e práticas para que os pesquisadores possam estudar as melhores formas para um futuro mais produtivo no campo.
 
“O conhecimento de onde estão, quando acontecem e qual técnica usar para controlar as pragas é essencial. Como vamos agir se não sabemos exatamente com o que estamos lidando? É preciso parar e pensar tudo o que vem sendo feito, pois temos casos que já se arrastam por muito tempo. A mosca-branca, por exemplo, está presente no campo há 20 anos. Talvez o problema não acabe, mas estas discussões podem trazer soluções para o manejo e minimizar os impactos causados", explica Cecília Czepak, entomologista da Universidade Federal de Goiás.
 
O encontro levantou dados e discutiu práticas e novas soluções para o manejo de resistência de percevejos e tecnologias de aplicação de produtos. Para Geraldo Papa, entomologista da Universidade de Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira, existem vários fatores que podem atrapalhar a eficácia dos inseticidas.
 
“A maior parte dos insucessos dos inseticidas e soluções em geral é causada pela falta de técnica em se levar o produto até a planta e pragas. Por isso é tão importante aprimorar o conhecimento dos nossos agricultores. O Falcon Team é uma grata surpresa, pois nos dá essa oportunidade de debater e chegar ao melhor uso das soluções já existentes. Temos a liberdade para discutir e nos aperfeiçoar", afirma o pesquisador.
 
Os entomologistas integrantes do grupo trabalham com as mais diversas culturas (soja, milho, algodão, HF, entre outros) e convivem com climas, solos e outros fatores diferentes um do outro. O intuito é que a experiência de um, pode ser a salvação da lavoura do outro.
 
“Acreditamos que as mudanças no campo devem ser cada vez mais contínuas, por isso temos essa responsabilidade de nos unir para entender e preparar os produtores. O manejo na agricultura é muito importante e deve ser feito de maneira inteligente. Queremos auxiliar nisso, em busca de uma maior sustentabilidade e produtividade", diz Jurema Rattes, entomologista da Universidade de Rio Verde.
 
“O objetivo final de todos nós é encontrar o manejo ideal de pragas nas lavouras. Precisamos unir conhecimento e focar em uma solução que seja útil para todos. Isso aumenta a chance de acertamos", completa Alexandre Manzini, Gerente de Produtos Inseticidas da UPL Brasil.
 
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/entomologistas-ressaltam-importancia-de-entender-as-pragas-para-um-manejo-de-resistencia-mais-eficaz / Foto: Grupo Cultivar / Por Nikolas Capp

Excesso de chuvas ocasiona prejuízos às lavouras no Sul do Brasil

Em Santa Maria, as chuvas ultrapassam os 375 mm desde sábado e muitas plantações de arroz estão alagadas. Com isso, algumas áreas ainda terão que ser replantadas, conforme destaca o presidente do Sindicato Rural, Sérgio Renato Freitas. No caso da aveia, muitas lavouras estão acamadas e os prejuízos ainda serão contabilizados.

Muitas regiões do estado continuam alagadas e, segundo a Defesa Civil, mais de 300 famílias tiveram que deixar suas casas. De acordo com dados reportados pela Climatempo, a quarta-feira ainda será marcada pelo tempo carregado com risco de tempestades, fortes rajadas de vento e chance de granizo.

"A chuva dá trégua ao Rio Grande do Sul a partir desta quinta-feira (20) quando as áreas de instabilidade enfraquecem e saem do estado. Ainda pode chover um pouco pela manhã no sul e norte gaúcho, mas nada comparado aos temporais dos últimos dias.", informou a Climatempo.

Confira imagens de Catuípe (RS) enviadas por Frederico Olivi:

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Chuvas castigam lavouras na região de Catuípe (RS). Envio de Frederico Olivi

Confira a entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Santa Maria, Sérgio Renato Freitas, na íntegra:

>> Com chuvas de mais de 300 mm, lavouras de arroz estão alagadas em Santa Maria (RS)

Sul ainda tem muita chuva nesta quarta, aponta Climatempo

Pelo quinto dia consecutivo, o Rio Grande do Sul amanheceu debaixo de chuva torrencial e generalizada. Fortes áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão ainda atuam sobre o estado mantendo o tempo carregado com risco de tempestades, fortes rajadas de vento e chance de granizo. As últimas imagens de satélite da Região Sul mostram o estado coberto pelas instabilidades.

Em 24 horas, entre às 9 horas da terça-feira (18) e às 9 horas desta quarta-feira (19), os volumes de chuva ainda foram bastante elevados no estado. Confira os acumulados segundos dados das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Veja a notícia na íntegra no site da Climatempo

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas+Climatempo

Clima seco atrasa plantio do milho no Rio Grande do Sulf

 
 
“Nos locais em que a semeadura aconteceu mais no cedo, os milharais apresentam desenvolvimento normal até o momento, embora as plantas já apresentem sintomas de déficit hídrico, em razão da baixa umidade”, ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.
 
Produtores de milho encontram dificuldades na aplicação de herbicidas e adubação nitrogenada em cobertura. O adiamento dessas operações pode diminuir o potencial da cultura, alertam os técnicos da Emater/RS-Ascar. Na comercialização a saca de 60 kg teve nova baixa, de 1,26%, caindo para R$ 40,86.
 
Trigo
 
Ainda que as condições da cultura do trigo permaneçam boas no geral do Estado, estimando ainda muito bom potencial produtivo, o clima seco tem provocado a antecipação da maturação e causa preocupação aos agricultores, uma vez que as lavouras atravessam uma de suas fases mais sensíveis, a do enchimento de grãos. Se persistir esta situação, poderão ocorrer perdas significativas na produtividade.
 
As lavouras de trigo apresentam as fases de desenvolvimento vegetativo, com 5%, floração, com 25%, enchimento de grãos, com 56%, e em início de maturação do grão, já com 14%. A Emater/RS-Ascar salienta que os produtores mantêm expectativa de boa produção geral, especialmente para a produção de sementes.
 
A cotação do trigo para comercialização tem preocupado bastante os produtores, muitas cooperativas estão sem cotação e algumas cerealistas baixaram o preço para faixa de R$ 33,00 a R$ 34,00/saca de 60 quilos com pH superior a 78.
 
Foi realizada uma reunião em Santa Rosa, com todos os componentes da Cadeia do Trigo, focando a temática da dessecação da lavoura de trigo para uniformizar e antecipar a maturação. Os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) foram incisivos ao alertarem que está proibida a aplicação de herbicidas dessecantes (glifosato e paraquat), assim como qualquer produto de defensivo agrícola que não tenha registro no Mapa para uso em lavoura de trigo, além da questão do residual.
 
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/clima-seco-atrasa-plantio-do-milho-no-rio-grande-do-sul / Foto: Kátia Marcon / Por  Mateus de Oliveira

Milho é destaque nas vendas externas brasileiras nos primeiros nove meses de 2016

Dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira (03/10) mostram que, no acumulado de janeiro a setembro de 2016, o saldo da balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 36,18 bilhões, acumulando US$ 139,3 bilhões em exportações e US$ 103,1 bilhões em importações. Esse saldo acumulado é mais de três vezes superior ao do mesmo período de 2015 (US$ 10,25 bilhões).
 
Apenas o mês de setembro gerou superávit de US$ 3,8 bilhões, maior resultado para o período desde 2006. Esse saldo foi, entretanto, 8,1% inferior ao de agosto deste ano, principalmente pelas quedas de 7,1% (US$ 1,2 bilhão) nas exportações e de 6,7% (aproximadamente US$ 900 milhões) nas importações. Se comparadas com setembro de 2015, as exportações apresentam queda de 2,2%, especialmente pela redução na entrada dos produtos na Ásia (-9,6%), Mercosul (-6,3%), América Central e Caribe (-2,4%), e, mais especificamente, China (queda de 29,6%, US$ 2,5 bilhões).
 
Apesar desta queda, no agregado de janeiro a setembro, a China se manteve como principal compradora de produtos brasileiros, importando 21,5% das vendas externas do país (US$ 30 bilhões). Esse valor foi 2,5% inferior ao do mesmo período de 2015, quando o país vendeu US$ 30,4 bilhões para o gigante asiático. Só em setembro foram exportados US$ 2,5 bilhões para a China, 16% das exportações brasileiras no mês.
 
Os cinco principais fornecedores do Brasil em setembro de 2016 foram: União Europeia (US$ 2,51 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,21 bilhões), China (US$ 2,09 bilhões), Argentina (US$ 0,79 bilhões), e Coréia do Sul (US$ 0,37 bilhões), como demonstrado no gráfico:
 
 
 
No agregado de janeiro a setembro de 2016, 40% das exportações brasileiras foram pautadas por 18 produtos do agronegócio. A soja em grãos foi o principal produto exportado pelo Brasil, representando 13% do valor total das exportações do país.
 
Dos US$ 56,38 bilhões obtidos com a venda dos 18 principais produtos do agronegócio que constituíram 40% das exportações brasileiras, os principais produtos desse segmento foram a soja em grão (17%) e açúcar em bruto (5%).
 
Um dos produtos que apresentaram grande variação na comparação entre os acumulados de 2016 e 2015 foi o milho em grãos. O valor de exportação expandiu em 42,3% e a participação nas exportações anuais aumentou, de 1,51% para 2,25%. As exportações do milho foram maiores em razão da safra recorde no ano anterior.
 
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no entanto, espera que ao final de 2016 as exportações totais do produto sejam inferiores às de 2015, em razão da diminuição das exportações prevista para os próximos meses, principalmente devido à ocorrência de adversidades climáticas como seca e altas temperaturas que afetaram as lavouras e também pela redução do estoque do produto. O milho em grãos representa 2% da pauta exportadora brasileira. Seu principal destino no ano tem sido a Ásia, que importou 55% de todo o milho vendido pelo produtor brasileiro ao exterior.
 
Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/milho-e-destaque-nas-vendas-externas-brasileiras-nos-primeiros-nove-meses-de-2016
 

Varejo aperta o cerco contra resíduos de defensivos nos alimentos

O varejo vem apertando o cerco contra resíduos de defensivos nos alimentos, especialmente frutas, legumes e verduras, o que cada vez mais reforça a necessidade de aumento de investimentos e ações voltadas a boas práticas no campo. Este é o principal recado do novo levantamento do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama), da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta quinta-feira (29).
 
Lançada em 2011, a iniciativa, que conta com parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), monitora e rastreia anualmente cerca de um milhão de toneladas de frutas, legumes e verduras de 41 varejistas, que juntos representam cerca de 22% das vendas totais destes produtos no País.
 
De acordo com o mais recente balanço do programa – relativo ao primeiro semestre – verificou-se um índice de conformidade – uso do defensivo adequado para a cultura agrícola, e dentro dos limites aceitos pela legislação – de 73% das frutas, legumes e verduras analisadas, apresentando melhora em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
Por outro lado, apenas 3% dos resultados ficaram acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), de acordo com os protocolos da Anvisa. “Neste cenário, o ingrediente ativo aplicado foi o correto para a cultura, mas houve alguma falha no respeito à carência ou à sua concentração”, afirmou Giampaolo Buso, diretor da Paripassu, empresa responsável pela infraestrutura técnica de monitoramento e rastreabilidade do Rama.
 
No mesmo levantamento, 21% das amostram resultaram em ingredientes ativos não autorizados para determinada cultura. “São nesses casos que estão focadas as ações de orientação técnica para a adoção das boas práticas agrícolas”, disse Márcio Milan, superintendente da Abras. De acordo com o dirigente, a proposta é justamente trabalhar junto com o produtor rural, e não penalizá-lo. 
 
“Por isso, temos convênios com o Mapa, secretarias estaduais de agricultura no âmbito da assistência técnica e extensão rural, e estamos buscando costurar parcerias com entidades de classe do segmento de defensivos, a fim de dar ainda maior peso e abrangência ao programa.”
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/09/30/varejo-aperta-o-cerco-contra-residuos-de-defensivos-nos-alimentos.html / Foto: Stock Exchange / DATAGRO

Inverno europeu abre oportunidades para produtores brasileiros de frutas

A inversão das estações do ano pode representar uma boa oportunidade de negócios para os produtores brasileiros de frutas. Isso porque, com a aproximação das temporadas mais frias na Europa, a produção de frutas no continente cai, mas a demanda, não. “Com o início das temporadas mais frias, os negócios engrenam”, diz Fabio Gomes, diretor comercial da Interfruit Alimentos, de Linhares (ES).

A Interfruit é uma das empresas brasileiras que está participando da 8ª Fruit Attraction, feira de frutas e vegetais, que começou nesta quarta-feira (5/10), em Madri, Espanha. O Brasil, através de uma parceria entre a Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e a Apex/Brasil, participa como expositor no evento reunindo várias empresas brasileiras sob a marca “Frutas do Brasil-Gifted by the Sun”.

Para Luis Roberto Barcelos, presidente da Abrafrutas, o país tem a vantagem de possuir volume para exportar vários produtos para a Europa justamente quando a produção cai devido às baixas temperaturas. “Quando o inverno chega na Europa, eles não têm como produzir, mas o consumo continua alto, porque é um público tipicamente consumidor de frutas. Esta é uma grande oportunidade para inserirmos nossos produtos neste mercado”, diz.

Segundo os executivos brasileiros, essa oscilação sempre aconteceu na Europa e conta com uma questão cultural. “No verão, os países europeus produzem muita fruta e o consumidor europeu sempre vai dar preferência à produção de seu país, é uma questão cultural. No entanto, no inverno, não há como produzir, eles precisam comprar de outros países”, lembra Gomes.



Gomes diz que a demanda por frutas no continente cresce ano a ano, sobretudo as frutas tropicais. “A demanda por algumas frutas tropicais está crescendo na Europa porque também há mais estrangeiros, como chineses e indianos, no continente e eles consomem frutas como mamão, por exemplo”, diz Gomes.



A empresa que ele representa já é um dos grandes exportadores mamão (papaia e golden) para os países europeus. Semanalmente, a empresa envia para o continente entre 15 e 16 mil caixas de frutas, que variam de 3,5 kg a 4,5 kg. “Tem potencial para aumentarmos sim”.



A Interfruit exporta mamão para quase todos os países da Europa, mas segundo Gomes, Suíça e Alemanha ainda compram pouco e os negócios podem ser incrementados.

De acordo com Barcelos, no ano passado, as exportações de frutas frescas atingiram US$ 735 milhões, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, e até 2018, o Brasil poderá atingir US$ 1 bilhão, com a mesma taxa de crescimento.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Hortifruti/noticia/2016/10/inverno-europeu-abre-oportunidades-para-produtores-brasileiros-de-frutas.html / Foto: Viviane Taguchi/Ed. Globo / POR VIVIANE TAGUCHI, DE MADRI (ESPANHA)*

Coca-Cola aposta na produção de cítricos da Argentina

Em função disso, o CEO global da empresa, Muhtar Kent, anunciou investimentos de US$ 1 bilhão em uma fábrica de sucos na região. 
 
“Há cerca de 30 anos, ninguém sabia que Tucumán produzia limões. Hoje, essa província já é responsável por 80% da produção mundial industrializada de limões e ainda tem muito para crescer,” afirmou o executivo. Ele esteve presente no Fórum de Investimento e Negócios da Argentina – chamado de “Mini Davos” – uma grande aposta do presidente Maurício Macri para atrair investimentos privados ao país vizinho.
 
O CEO da Coca também revelou que esteve em uma grande reunião com funcionários e fez importantes elogios às recentes mudanças na Argentina. “Eu disse aos meus funcionários que nunca houve um melhor momento para ser argentino. Conheço Macri desde que era prefeito de Buenos Aires. Precisamos de mais gente como ele no mundo,” animou-se Kent, que emprega de forma direta mais de 15 mil pessoas no país.
 
O executivo revelou ainda que a empresa busca ações para diminuir o impacto do uso da água em suas fábricas: “Em 2020 buscamos a neutralidade, que é, em outras palavras, para cada litro de água que utilizamos, estaremos devolvendo um litro de água limpa”. A Coca-Cola consome 400 mil litros de água anualmente.
 
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
 
Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/coca-cola-aposta-na-producao-de-citricos-da-argentina_362776.html

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