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Presidente do IBGE diz que trabalha para garantir recursos para o Censo Agropecuário

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabelo de Castro, disse na última segunda-feira (19) que trabalha para assegurar recursos para a realização do Censo Agropecuário em 2017. Castro participou do 2º Congresso Brasileiro de Máquinas e Equipamentos, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) na capital paulista. O Censo levanta dados dos estabelecimentos agropecuários, florestais e aquícolas de todos os municípios brasileiros.
 
Reivindicação antiga do setor rural, o novo Censo, segundo a legislação, estava previsto para este ano – o último foi em 2006 -, mas foi adiado. A nomeação de 600 aprovados em concurso para trabalhar no Censo, inclusive, foi suspensa. Também presente ao evento, o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal, Antônio Delfim Neto, pontuou que a não realização do Censo é um escândalo. “Ele é tão importante para o País como, por exemplo, a PEC – Proposta de Emenda Constitucional – que propõe a limitação de gastos do governo”, ressaltou. Ao todo, a realização do Censo é um projeto de aproximadamente R$ 1 bilhão, mas que necessita de cerca de R$ 266 milhões este ano para os preparativos da pesquisa.
 
A indefinição acerca da realização ou não do Censo advém do corte de 20% dos recursos destinados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que seriam destinados para a realização do levantamento. A dotação, prevista no Projeto de Lei Orçamentária em R$ 330,8 milhões, foi reduzida para R$ 266,9 milhões pelo Congresso Nacional, na apreciação da Lei Orçamentária, em abril. De acordo com Rabelo de Castro, que assumiu o IBGE a convite do presidente Michel Temer, devido ao seu montante, a verba dirigida ao Censo era “mais visível de ser cortada”, mas sua retirada deveria ter sido mais bem avaliada.
 
“Era melhor ter tirado dez milhões daqui, outros dez de lá, mas ter mantido os recursos do Censo”, assinalou, acrescentando que “sem o Censo fica inviável o País fazer um planejamento estratégico para a agropecuária”. O presidente do IBGE destacou que vai trabalhar até 31 de dezembro para recompor o valor do orçamento destinado ao Censo ou buscar uma nova fonte de recursos – sem citar qual poderia ser – que assegure a realização do levantamento.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/09/20/presidente-do-ibge-diz-que-trabalha-para-garantir-recursos-para-o-censo-agropecuario.html / Foto: Fundação MT / Por DATAGRO
 

Metodologia para determinação de unidades de manejo em área de soja

O objetivo desta pesquisa foi desenvolver uma metodologia para definição de unidades de manejo em função dos atributos físicos do solo e da produtividade da cultura da soja.

Utilizaram-se dados amostrais de uma área com 1,74 ha constituída de 128 amostras com manejo químico localizado.

Os dados originais de cada variável foram analisados por meio de técnicas de geoestatística e os mapas de contorno gerados por meio de interpolação utilizando as técnicas de krigagem. Os valores dos mapas de contorno de cada variável de cada ano foram padronizados o que possibilitou a comparação dos atributos de diferentes anos e a geração de um mapa da média.

Foram determinados os valores do coeficiente de variação para cada variável durante o período analisado sendo classificados como baixo, médio e alto.

Com os mapas de contorno da média de cada variável padronizada e o coeficiente de variação foram gerados mapas das unidades de manejo.

Os mapas das unidades de manejo revelaram informações importantes para futuras intervenções na área. A metodologia mostrou-se eficiente para identificar regiões com características homogêneas.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/culturas/soja/artigo/metodologia-para-determinacao-de-unidades-de-manejo-em-area-de-soja_356567.html / Foto: Agrolink

Estudo aponta queda no preço de hortaliças e alta no valor das frutas

Batata e cebola lideram a baixa de preço em todos os mercados estudados. Os maiores percentuais de redução para as duas hortaliças aconteceram na Ceasa Brasília: 23% para batata e 27,8% para cebola. Alface e cenoura também registraram recuo de valores na maioria das centrais de abastecimento analisadas. As quedas nos preços aconteceram devido às condições climáticas favoráveis que aumentaram a oferta dos produtos.
 
A exceção deste mês foi o tomate, que registrou aumento em sete das nove Ceasas estudadas. Os maiores reajustes aconteceram nos entrepostos de Campinas (SP) e de Belo Horizonte (MG) com índices de 37,26% e 33,55%, respectivamente. Já nas centrais de abastecimento de Fortaleza e Recife houve queda de 10,10% e 4,11%, respectivamente. A alta nos preços do tomate pode se repetir em setembro, em função das adversidades climáticas.
 
Frutas
 
Após três meses de queda contínua de preços, o mamão apresenta alta generalizada e substancial. Nas centrais de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília, a fruta teve aumento de três dígitos, com índices subindo entre 118,24%, em Brasília, e 159,43%, em BH. O menor reajuste aconteceu nas capitais nordestinas, Recife (39,34%) e Fortaleza (41,81%). A tendência deve se manter até o fim do ano, resultado da redução da oferta em razão da seca no norte de Minas Gerais e no oeste do Espírito Santo.
 
Banana também apresentou alta nos valores, principalmente em Curitiba (39,37%) e Campinas (38,49%). O aumento também se deu pela queda na oferta, mas devido as geadas e queda da temperatura em algumas regiões produtoras. Já a melancia apresentou queda de preços em seis dos nove mercados estudados, em função da safra de Goiás e Tocantins, com aumentos apenas no Nordeste – entre 10% em Recife e 15,7% em Fortaleza.
 
O levantamento é feito mensalmente, a partir de informações fornecidas por grandes mercados atacadistas no país, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab. Para a análise do comportamento dos preços de agosto, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE e DF.
 
A íntegra do boletim pode ser acessada no link do site  www.prohort.conab.gov.br
 
Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/estudo-aponta-queda-no-preco-de-hortalicas-e-alta-no-valor-das-frutas_362087.html / Foto: Agrolink

Governo corta subsídios agrícolas para reduzir rombo nas contas públicas

Apesar do discurso de que a competitividade da agropecuária brasileira justificaria cortes de subsídios, na prática o governo tenta, com a diminuição desses benefícios, reduzir o rombo do setor nas contas públicas, no processo de ajuste fiscal.
 
Relatório do Tesouro obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, aponta que, entre janeiro de 2015 e julho de 2016, o Tesouro gastou R$ 14,302 bilhões somente para cobrir o déficit configurado pela postergação de repasses a bancos financiadores de operações do crédito rural – os chamados “restos a pagar” na rubrica orçamentária.
 
 
Em 2015, o governo registrou a execução de um orçamento de R$ 7,866 bilhões com subsídios. Os gastos com operações financeiras bancárias de subvenção ao setor agrícola, no entanto, somaram R$ 19,526 bilhões. Segundo o Tesouro, a diferença entre as cifras refere-se à quitação dos restos a pagar, ou seja, são de operações antigas.O período coincide com as “despedaladas” fiscais e o acerto de contas com instituições financeiras feito pelo governo. O rombo no Tesouro chegou a R$ 11,660 bilhões no ano passado e, entre janeiro e julho de 2016, atingia R$ 2,73 bilhões.
 
De janeiro a julho deste ano, R$ 8,669 bilhões estavam previstos no orçamento com subsídios. O que foi pago no total, porém, chegou a R$ 11,311 bilhões. Ou seja, o resultado foi um rombo de R$ 2,642 bilhões no período.
 
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, expõe abertamente que não há recursos em caixa que sustentem subsídios como os concedidos no passado. O Ministério da Fazenda não quis comentar mudanças na política adotada pelo governo nos últimos anos para estimular o setor.
 
Mas, de acordo com fontes do governo, a revisão de programas agrícolas é necessária diante da recessão vivida pelo País, que apresenta déficit primário por anos consecutivos. Para o governo, a revisão de grande parte dos benefícios concedidos ocorre porque o setor agrícola, além de “caminhar sozinho”, é o que mais recebe ajuda.
 
Além da competitividade ampliada com os subsídios, o governo cita o resultado positivo do setor entre os fatores que justificam este “caminhar sozinho” e a redução de benefícios, que já ocorre.
 
A agricultura ainda é um dos poucos segmentos que segue contratando mais do que demitindo. No acumulado de 2016, o saldo do setor é positivo em 96 mil postos formais de trabalho, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.
 
 
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/governo-corta-subsidios-agricolas-para-reduzir-rombo-nas-contas-publicas-9zsz82j15ewa891gx0wt1seme / Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Produtor de hortaliças precisa mudar de postura, diz líder de empresa de sementes

O desenvolvimento de novas tecnologias para aumento de produtividade e resistência em hortaliças fez o mercado de sementes explodir nos últimos 15 anos. O valor movimentado pelo setor em 2001 era de R$ 114,4 milhões, enquanto que em 2015 essa quantia saltou para R$ 800 milhões. A variação nominal foi de quase 700% e é expressiva mesmo se retirados os 144% de inflação no período. Os dados são da Associação Brasileira para o Comércio de Sementes e Mudas (ABCSem).
 
Mas todo esse crescimento pode ser ainda maior. É o que diz o diretor de planejamento estratégico da ISLA Sementes, Andrei Santos. Por acompanhar o setor de perto, Santos diz que o conservadorismo de boa parte dos produtores de hortaliça freia o aproveitamento de oportunidades. A venda de hortaliças prontas para o consumo, vegetais mini (como mini cenouras e outros do gênero), ou as famosas baby leafs (folhas bebê) ainda engatinham no Brasil. “Existe demanda, o varejo busca, mas produtor ainda não está pronto”, revela.
 
 
Mudança de perfil
 
 
Para exemplificar sua leitura, Santos cita o exemplo do tomate. Segundo ele, por muitos anos o tomate longa vida brilhou sozinho nas gôndolas de supermercados por sua durabilidade. No entanto, opções com mais sabor, e mais caras, caem no gosto do brasileiro agora. Isso, segundo ele, porque o consumidor está disposto a pagar mais por um produto de mais qualidade. “Hoje, o consumo de tomate longa vida está em queda, enquanto sobe a procura pelo italiano, pelo saladete e o tomate cereja. Isso sinaliza onde está o espaço na horticultura”, diz.
 
O diretor da ISLA Sementes sugere que os horticultores estão percebendo a necessidade de mudança. Hoje, ainda existem produtores conservadores com poucos recursos e pouca formação técnica. “Nesse mercado, esse perfil de produtor está perdendo espaço. Esse que reclama, que diz que não se paga a produção, ele está produzindo do mesmo jeito há muito tempo. Mas aquele produtor que está atento às tendências à segurança alimentar, a garantir que não haja resíduo nos produtos, que tem cuidado com sanidade e rastreabilidade, esse tem espaço garantido”, resume.
 
 
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/outras-culturas/produtor-de-hortalicas-precisa-mudar-de-postura-diz-lider-de-empresa-de-sementes-eab0tkxj137ncpy6lu6ghsydi / Foto: Henry Milleo/Gazeta

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