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Farsul reforça posição em defesa do livre mercado

Farsul reforça posição em defesa do livre mercado

A Farsul emitiu nota oficial onde reforça sua posição em defesa da livre iniciativa e, principalmente, do produtor rural. O texto foi apresentado após manifestação do Sicadergs que busca coibir as exportações de gado em pé. No documento, a Federação lembra que por anos os pecuaristas amarguraram prejuízos sem ter responsabilizado a indústria por isso. Também destaca que em várias épocas a entrada de carnes no Rio Grande do Sul é maior do que a saída, sendo que nos últimos anos, a oferte de animais guiados para o abate no estado gira em torno de dois milhões de cabeças, mesmo com o aumento das exportações de animais vivos.

A nota também ressalta a cobrança de 2% taxa de frio, aplicada somente pelas empresas frigoríficas do Rio Grande do Sul em todo território nacional. Conforme o texto “A Farsul representando o elo produtor desta vital cadeia é parceira para realizar um debate na busca de soluções conjuntas com todos os interessados na pecuária de corte e seus subprodutos. Procurando, de alguma maneira, melhorar esse setor importante para o Rio Grande do Sul, visando desburocratizar e reduzir impostos.Todavia, jamais aceitaremos que o governo possa intervir na liberdade de mercado e, como consequência, trazer prejuízos ao produtor que, assim como a indústria também sofre com os efeitos severos da grave seca que assola o Estado”.

Confira nota na íntegra.

Ministério da Agricultura prorroga validade da declaração de aptidão do Pronaf por seis meses

Ministério da Agricultura prorroga validade da declaração de aptidão do Pronaf por seis meses

Medida permitirá acesso de agricultores familiares à crédito e políticas públicas

O Ministério da Agricultura prorrogou por seis meses o prazo de validade da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) com vencimento entre os dias 25 de março e 31 de dezembro de 2020. A medida, publicada por meio da Portaria n° 24, na quarta (25), será aplicada a todos os tipos de DAP Ativa.

O objetivo é evitar a locomoção de agricultores familiares até os órgãos e entidades emissoras da Declaração na busca pela renovação do documento e para garantir aos beneficiários a continuidade do acesso às políticas públicas da agricultura familiar durante a pandemia do coronavírus.

A decisão levou em consideração as medidas emergenciais e temporárias de prevenção ao contágio do Covid-19 e a necessidade da adoção de medidas que possibilitem minimizar os impactos econômicos e sociais da pandemia, especialmente em relação aos agricultores familiares e suas formas associativas.

Segundo a assessora técnica da Comissão Nacional de Empreendedores Familiares da CNA, Marina Zimmermann, a DAP é um documento essencial para o agricultor familiar rural poder comprovar que está dentro das características da agricultura familiar e com isso acessar mecanismos de crédito e programas de compras alimentares governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“Sabemos que algumas entidades já se encontram fechadas e sindicatos rurais, que fazem a emissão da DAP, estão trabalhando em regime semipresencial. É uma medida que, nessa situação emergencial, vai evitar que esse produtor rural fique andando nas cidades para poder fazer a renovação da sua DAP e permitirá ele possa fazer a contratação do crédito ou acessar os programas de políticas públicas para esse grupo especial”, afirmou ela.

Conforme a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), com a iniciativa, mais de 899 mil DAPs terão sua vigência prorrogada por 180 dias, garantindo que milhares de agricultores familiares continuem acessando programas e projetos executados pelo Mapa.

Confira a Portaria n° 24 na íntegra.

Entidades empresariais lançam manifesto pela reativação econômica

Entidades empresariais lançam manifesto pela reativação econômica

Federação trabalha com outras entidades, governo e sistema financeiro na busca por solução

As discussões para a renegociação das dívidas de produtores rurais em consequência da seca que atingiu o estado no fim de 2019 e que perdura até agora tiveram sequência nesta terça-feira, dia 24. Juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), participou de videoconferência para tratar do tema considerando produtores que possuem dívidas dentro do sistema bancário e aqueles que as possuem fora, com cooperativas, revendas de insumos e cerealistas, por exemplo.

A reunião deu continuidade a análise de propostas elaboradas pela Farsul. Para os produtores com dívidas dentro do sistema bancário, a proposição é de parcelamento em até dez anos de todas as dívidas contraídas até 2020, com entrada em julho de 2021 e a transferência da parcela vencida ou vincenda em 2020 para depois da última prestação, incluindo aquelas contraídas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI). O Mapa já se posicionou favorável a ideia, mesmo que isso possa afetar parte do seu orçamento.
Ainda nesta semana ocorre reunião do Grupo de Trabalho Interministerial de Política Agrícola, com técnicos do Mapa, Ministério da Economia, Banco Central, Tesouro Nacional, entre outros, onde se terá a posição definitiva. Caso seja aprovado, o voto é encaminhado ao Conselho Monetário Nacional. Em virtude da pandemia e a possibilidade do fechamento das agências bancárias para atendimento ao público, está sendo estudada a prorrogação de todos os vencimentos por um prazo ainda não definido que deve ficar entre 30 e 90 dias. Nesse período seria feita a negociação pleiteada.
Em relação às dívidas fora do sistema bancário, a proposta consiste na disponibilização de recursos para compra de títulos do agronegócio. O produtor emitiria uma CPR em favor do credor com vencimentos anuais, com limite de 15% de sua receita. As CPRs originariam uma CDCA, com o mesmo número de vencimentos das CPRs, que seria comprada pelo BNDES, garantindo o parcelamento da dívida pelos produtores. Sobre uma linha de capital de giro para cooperativas, revendas de insumos e cerealistas, o BNDES já possui. Entretanto, elas são para as empresas, o que não dá a obrigatoriedade de renegociar com os produtores após o recebimento dos valores. O pedido é de uma linha que condicione a tomada de recurso ao parcelamento aos produtores.
O BNDES recebeu bem as duas propostas e está estudando a viabilidade para a implantação. Com a utilização do sistema de trabalho home office pela contingência do momento, o andamento está mais lento. Os sistemas só rodam nos prédios do banco por questões de segurança. O economista-Chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, aguarda informa que aguarda uma resposta. “Está previsto para a próxima semana uma posição mais concreta, mais ainda não tenho expectativa de anúncio pelo atual momento, comenta.

Soja tem estabilidade e leve recuo em Chicago nesta 4ª feira ainda pressionada pelo coronavírus

Soja tem estabilidade e leve recuo em Chicago nesta 4ª feira ainda pressionada pelo coronavírus

O mercado da soja opera com leves baixas na manhã desta quarta-feira (26) na Bolsa de Chicago. Depois de subir mais de 5 pontos na sessão anterior, os futuros da oleaginosa recuavam entre 0,50 e 1,75 ponto nos principais contratos, corrigindo os últimos ganhos e ainda sofrendo com os temores ligados ao coronavírus.

Assim, perto de 7h20 (horário de Brasília), o março tinha US$ 8,77, o maio US$ 8,87 e o julho, US$ 8,98 por bushel. As cotações testam suas mínimas em algumas semanas na CBOT e continuam sentindo a pressão da aversão ao risco que está alocada no mercado financeiro global.

“O mercado acionário americano já perdeu quase 2 trilhões de dólares nos últimos dias, as commodities agrícolas cederam mais um pouco e o preço do petróleo continua caindo. O COVID-19 que se alastrou principalmente na Itália, Coreia do Sul e Irã provocou certo pânico e caos nos mercados”, explicou o consultor da Cerealpar e da AgroCulte, Steve Cachia.

Além dos impactos da saúde, as perdas econômicas com o coronavírus também são esperadas com bastante severidade e alimentam com ainda mais força e intensidade as preocupações de uma recessão global.

Somente na China, o o vírus já matou quase 3 mil pessoas e infectou mais de 80 mil. O Brasil já tem seu primeiro caso confirmado – um homem de 61 anos, residente de São Paulo, que esteve a trabalho na Itália, outro país onde o número de casos se prolifera rapidamente.

Para a soja, o mercado observa ainda as movimentações da China em torno das possíveis compras de soja que pode fazer nos EUA. O movimento faz parte, em teoria, da fase um do acordo comercial, que entrou em vigor no último dia 15, e os traders seguem atentos sobre quando as aquisições serão, de fato, efetivadas.

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja

Fonte: Notícias Agrícolas
Brasil e Alemanha firmam acordo de cooperação técnica no setor agrícola

Brasil e Alemanha firmam acordo de cooperação técnica no setor agrícola

O acordo foi assinado pelas ministras Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Julia Klöckner (Alimentação e Agricultura da Alemanha), em Berlim

Os governos do Brasil e da Alemanha assinaram neste sábado (18) memorando de entendimento para Diálogo Agropolítico Alemão-Brasileiro. O acordo foi firmado entre as ministras Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Julia Klöckner (Alimentação e Agricultura da Alemanha), em Berlim.

O acordo prevê cooperação técnica, intercâmbio de informações (seminários, feiras, cursos), visitas técnicas e publicação de material conjunto em diversos setores da agricultura, como bioeconomia, gestão sustentável (solo e água), cadeias agroalimentares sustentáveis, financiamento rural, política agrícola e conectividade. Um grupo, formado por representantes dos dois países e de setores do agro brasileiro e alemão, irão traçar um plano de trabalho e coordenar a execução. O acordo tem duração de três anos, podendo ser prorrogado.

“Esse acordo vai aproximar mais os dois países, trocaremos conhecimento e nós poderemos mostrar a tecnologia que desenvolvemos para criar a agricultura tropical brasileira”, disse Tereza Cristina.

A assinatura ocorreu após reunião de ministros da Agricultura que participam do Fórum Global da Alimentação e da Agricultura (GFFA), com a participação de mais de 200 ministros e secretários de todo o mundo. No encontro, Tereza Cristina reforçou que apenas 2,3% do território da Amazônia são usados para produção agrícola e 10,5% para pecuária, ou seja, mais de 85% do bioma estão preservados. Ela destacou que o Brasil irá difundir o modelo de sistema de plantio direto, que passou a ser bastante usado no país nas últimas décadas, por propiciar a produção com menor impacto no solo e maior rentabilidade ao produtor.

No final do encontro, a ministra voltou a destacar que é preciso buscar o equilíbrio entre a produtividade agrícola e a sustentabilidade, além de defender que agricultura não pode ser apontada como a vilã dos problemas ambientais ocorridos no mundo.

Os ministros assinaram uma declaração final em que se comprometeram na busca por uma agricultura sustentável para atender a demanda global por alimentos.

Em Berlim, nessa sexta-feira (17), Tereza Cristina teve reuniões bilaterais com Argentina, Holanda, Organização Mundial do Comércio (OMC) e com o diretor-geral da FAO, Dongyu Qu.

Fonte: Mapa

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