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Caixa lança custeio antecipado para safra 2018/19

A Caixa Econômica Federal iniciou campanha de antecipação do crédito de custeio agrícola para o financiamento da safra 2018/19, com taxas reduzidas para produtores rurais e cooperativas. O objetivo, segundo a instituição, é atender à necessidade de recursos para o financiamento do custeio das culturas de soja, milho, arroz e algodão, que juntas representam historicamente a maior fatia de recursos do crédito rural para o custeio da safra.
 
 
 
De acordo com os números do Banco Central do Brasil, estas culturas responderam por cerca de 67% do total de crédito rural contratado pelos agricultores para o custeio das lavouras no último ano safra.
 
 
Segundo o pacote da Caixa, os produtores do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) poderão contar com a redução nas taxas do custeio de 7,5% para 6,7% ao ano. Agroindústrias e cooperativas terão taxas promocionais a partir de 7,5% ao ano e para demais produtores pessoas físicas as taxas serão de 7,7% ao ano.
 
 
A instituição destaca, ainda, que além do custeio antecipado da safra verão 2018/19, as taxas reduzidas alcançam também as operações de estocagem da safra vigente e o custeio pecuário para todos os produtores pessoas física, as linhas de adiantamento a cooperados e industrialização para cooperativas de produção e o custeio de integração para agroindústrias que atuam na suinocultura e avicultura. As taxas promocionais serão ofertadas até o final de março.
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/politica-setorial/credito-rural/2018/02/20/caixa-lanca-custeio-antecipado-para-safra-2018-19.html / Por DATAGRO

Exportações do agronegócio têm alta 4,9% em janeiro

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 6,16 bilhões em janeiro, alta de 4,9% sobre os US$ 5,87 bilhões do mesmo mês no ano passado. As importações tiveram redução de 2,7%, passando de US$ 1,27 bilhão para US$ 1,24 bilhão. Como resultado, o saldo comercial no primeiro mês do ano foi de US$ 4,92 bilhões ante os US$ 4,60 bilhões de janeiro de 2017. O agronegócio contribuiu com 36,3% do total das exportações brasileiras no mês. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (09) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
 
Os cinco principais setores exportadores do agronegócio foram: carnes (19,3% de participação); produtos florestais (18,7% de participação); complexo soja (16,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (10,3% de participação); e cereais, farinhas e preparações (8,9% de participação).
 
As vendas externas de carnes somaram US$ 1,19 bilhão. Houve queda do volume exportado em 5,9%, amenizada pela expansão de 3,8% no preço. A carne bovina se destacou com incremento de 24,2%. Houve expansão tanto da quantidade exportada (+15,7%) quanto do preço médio de exportação (+7,3%).
 
Exportações de carne de frango somaram US$ 512,72 milhões (-13,4%), com queda no quantum exportado (-8,9%) e no preço médio (-5%). Ocorreu queda, também, nas vendas de carne suína, que passaram de US$ 137,91 milhões para US$ 110,19 milhões (-20,1%). A quantidade exportada recuou 15,8% enquanto o preço médio diminuiu 5,1%.
 
Recorde na venda de celulose
 
Os produtos florestais passaram para a segunda posição dentre os principais setores exportadores. As vendas tiveram forte alta de preço, possibilitando a expansão das exportações de US$ 956,62 milhões para US$ 1,15 bilhão, montante recorde da série histórica (1997-2018). A celulose foi o principal produto exportado, com US$ 713,61 milhões em vendas externas (+19,9%), também valor recorde da série histórica. As exportações de madeiras e suas obras foram de US$ 268 milhões (+27,6%) enquanto as exportações de papel atingiram US$ 165,90 milhões (+10,6%), com valor e volume recorde.
 
O complexo soja suplantou a marca de US$ 1 bilhão em vendas externas, chegando a US$ 1,03 bilhão em exportações (+7,4%), valor recorde para janeiro. A forte expansão na quantidade exportada de soja em grão (+71,5%), com valor e volume recorde para o mês, possibilitou o aumento do valor exportado, mesmo com a queda de 5% no preço médio. As vendas externas de soja em grão foram de US$ 594,26 milhões (+62,9%), enquanto as exportações de farelo caíram 26,2%, atingindo US$ 395,38 milhões, e as exportações de óleo diminuíram 30,3%, com vendas externas de US$ 42,21 milhões.
 
As vendas do complexo sucroalcooleiro tiveram queda, passando de US$ 1,03 bilhão em janeiro de 2017 para US$ 634,01 milhões em janeiro. Houve redução na quantidade exportada de açúcar (-29,2%), bem como no preço médio de exportação do produto (-16,8%). Com efeito, as vendas externas de açúcar passaram de US$ 955,40 milhões m para US$ 562,54 milhões. As exportações de álcool também diminuíram, de US$ 71,54 milhões para US$ 70,08 milhões (-2%).
 
Importações
 
Os principais produtos importados foram: trigo (US$ 124,32 milhões, +18,3%); papel (US$ 80,82 milhões, +33,7%); álcool etílico (US$ 73,11 milhões, -14,9%); vestuário e outros produtos têxteis (US$ 50,10 milhões, +13,6%); salmões (US$ 46,20 milhões, +4,3%); azeite de oliva (US$ 37,30 milhões, +77,8%); batatas preparadas (US$ 31,33 milhões, +25,1%); borracha natural (US$ 29,80 milhões, +6,7%); cacau inteiro ou partido (US$ 28,32 milhões, +24,8%); filé de peixe, congelados (US$ 27,90 milhões, -13,6%).
 
Acumulado em 12 meses
 
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,30 bilhões entre fevereiro de 2017 e janeiro deste ano, registrando acréscimo de 12,2%. Do lado das importações, o resultado foi de US$ 14,12 bilhões em alta de 1%. E o saldo comercial do agronegócio em 12 meses saltou de US$ 71,84 bilhões para US$ 82,18 bilhões.
 
Nos 12 meses, a pauta das exportações do agronegócio foi liderada por produtos do complexo soja, que somaram US$ 31,79 bilhões, respondendo por 33% das exportações. Na sequência, destacam-se as vendas de carnes (US$ 15,45 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 11,84 bilhões), produtos florestais (US$ 11,72 bilhões) e cereais (US$ 5,43 bilhões). Em conjunto, esses cinco grupos de produtos representaram 79,2% do total da pauta.
 
O segmento de frangos sobressaiu no setor de carnes, com vendas de US$ 7,06 bilhões. O produto in natura foi o destaque, totalizando US$ 6,37 bilhões, que comparado ao período anterior representou aumento de 4,7%. O resultado foi explicado pela elevação de 6,7% no preço médio. As exportações de carne bovina atingiram US$ 6,17 bilhões, com destaque para as vendas in natura, que somaram US$ 5,14 bilhões, em alta de 17,1%. As vendas do complexo sucroalcooleiro somaram US$ 11,84 bilhões nos últimos 12 meses, predominando as exportações de açúcar (US$ 11,02 bilhões), seguido à distância pelo álcool (US$ 805,40 milhões).
 
Situando-se como quarto setor na pauta, as exportações de produtos florestais atingiram US$ 11,72 bilhões. O setor de cereais foi o quinto da pauta, com exportações de US$ 5,43 bilhões. As vendas de milho predominaram, somando US$ 4,79 bilhões, valor que superou em 51,3% o resultado do período anterior.
 
Quanto às importações, os destaques da pauta foram as aquisições de pescados (aumento de 17,6%, para US$ 1,39 bilhão), trigo (-14,4%, caindo para US$ 1,17 bilhão), álcool etílico (+89,5%, US$ 884,95 milhões), papel (+16,4%, para US$ 861,64 milhões), malte (-11,1%, para US$ 416,27 milhões), borracha natural (+25,2%, para US$ 408,10 milhões), óleo de palma (-0,4%, para US$ 377,31 milhões), azeite de oliva (+25,5%, para US$ 351,14 milhões).
 
Principais destinos
 
A Ásia ampliou ainda mais a franca liderança entre os destinos do agronegócio brasileiro, respondendo por 46,1% do total exportado ante 43,7% do período anterior. O total das exportações à região somou US$ 44,42 bilhões, com alta de 18,4%. A pauta concentra-se em soja em grão, seguido por carnes, açúcar e celulose, destinados, sobretudo, ao mercado chinês. O segundo destino foi a União Europeia, totalizando US$ 16,93 bilhões, muito próximo do período anterior (US$ 16,89 bilhões). Como principais itens, citam-se: farelo e grãos de soja, café, celulose, carnes e suco de laranja.
 
Com exportações de US$ 8,71 bilhões, o Oriente Médio situou-se na terceira posição entre os blocos/regiões. Ante igual intervalo do ano anterior, observou-se aumento de 7,5% nas vendas. Na pauta, como principais itens: açúcar, carnes, milho e soja em grão.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/mercado-agricola/economia/2018/02/09/exportacoes-do-agronegocio-tem-alta-4-9-em-janeiro.html / Por Datagro

Agropecuária encerra 2017 com saldo positivo na geração de empregos

O setor agropecuário foi um dos destaques na geração de emprego formal em 2017. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no último ano, o segmento criou 37.004 postos, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas).
 
Agropecuária criou mais de 37 mil vagas de emprego formal em 2017
 
Com esses resultados, a agropecuária só não criou mais vagas que o setor do Comércio, que foi responsável pelo geração de 40.087 postos de trabalho formais no ano passado. Se considerado apenas os resultados de dezembro, a atividade do campo se destaca de forma negativa, quando foram fechados 44.339 postos.
 
Se analisados os resultados de todos os setores, o Caged destaca uma recuperação na geração de empregos no País. Isso porque, no acumulado dos últimos 12 meses, o mercado brasileiro indicou o fechamento de 20.832 vagas, uma redução de apenas 0,05% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Com base nesse resultado, o Caged prevê um cenário mais otimista para a geração de empregos no País em 2018.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/mercado-agricola/economia/2018/01/26/agropecuaria-encerra-2017-com-saldo-positivo-na-geracao-de-empregos.html / Por DATAGRO