VENCEDORES DO 9° CANTO NATIVO
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Financiamento da safra agrícola deve mudar por falta de recurso público
A princípio, a saída é apostar em discussões que, no médio e longo prazo, culminem em uma mudança no sistema de financiamento público, com subsídios maiores em seguro e garantia de renda, e menores sobre taxas de juros, paralelos a um aumento na participação dos bancos privados enquanto agentes de fomento. O palco deste debate foi o Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2016 e 2017, realizado ontem na capital paulista pela BM&FBovespa.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, declarou que a pasta articula a recomposição de recursos para linhas de crédito que possibilitem o investimento em máquinas, armazenagem, seguro e inovação. O Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) passaria de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões. O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) deve sair de R$ 1,4 bilhão para R$ 3 bilhões e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que hoje conta com R$ 1,4 bilhão, chegaria a R$ 3 bilhões.
No entanto, todas as operações citadas seriam fruto de remanejamentos entre as linhas, dentro de um orçamento já aprovado pela gestão anterior da pasta, na liderança da ex-ministra Kátia Abreu, visto a impossibilidade de novos aportes ao ministério.
Temos que pensar em um processo de desregulamentação, de forma que o sistema financeiro seja mais ativo. O subsídio de taxas de juros deverá ser menos importante, com inflação menor e juro real compatível , disse o presidente executivo do Santander Brasil, Sérgio Rial. Pensar em subsídios através de garantia desafra e de preço. Falo como o presidente de um banco importante no País com interesse no setor , contou a jornalistas.
São escolhas que a gente vai ter que começar a fazer. É um momento do governo federal para repensar as políticas agrícolas adotadas, com o pouco dinheiro que tem , acrescentou o sócio-diretor da consultoria Agroconsult, André Pessôa.
Para Rial, as instituições financeiras precisam se preparar para um ambiente deflacionário, uma tendência global entre as economias no médio e longo prazo. Os bancos infelizmente não apostam muito valor no dia a dia. A cadeia de financiamento é dada pelos fornecedores e por companhias que conseguem transacionar o produto, quando os bancos privados poderiam ter um papel mais forte neste cenário , ressaltou.
Ao DCI, o sócio consultor da Agroconsult, Douglas Nakazone, confirmou que existe um espaço gigantesco para atuação dos bancos privados, que hoje trabalham de maneira compulsória.
Estratégia
Para expandir sua capilarização no agronegócio, o Santander lançou uma ofensiva de medidas atrativas para o setor, a presença em praticamente todas as feiras agropecuárias com montantes de recursos pré-aprovados para custeio e investimento. O tempo de transação das operações de liberação de crédito foi reduzido em torno de 40%.
Nos falta aderência no Centro-Oeste e algumas posições no oeste da Bahia e no sul do Maranhão. O que você pensa como agência não vai existir. Você teria espaços agro com pessoas muito mais técnicas , comentou Rial. A ideia é concretizar as mudanças nos próximos 10 anos, inovar e, em consequência, trazer a concorrência . Para o presidente, é saudável o fomento de concorrência entre as instituições privadas nesta direção.
Isso porque, ao menos para o Santander, o mercado brasileiro é mais promissor que a própria sede do banco, a Espanha, tal como o México, que já trabalha com percentuais inflacionários na casa de 2%, em linha com as previsões de Rial para o futuro do Brasil.
Vale destacar que as cadeias do agronegócio são cíclicas que, de acordo com o presidente executivo, não necessariamente os bancos gostam ou conhecem estas dinâmicas. Os bancos vão ter que se especializar , enfatizou.
Dentre as ferramentas, o mercado futuro desponta nos debates como mais uma estratégia aliada do mercado. Em algum momento, é importante que a BM&F e os próprios bancos tracemos um plano de gestão de risco, porque a liquidez é fundamental , disse Rial, como uma maneira de dar ao produtor uma alternativa para travamento de preços.
No campo
Diante das projeções de redução na oferta de grãos para esta safra e dos preços praticados atualmente, favoráveis ao produtor, o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, estima um avanço de dois milhões de hectares na área de plantio para o ciclo 2016/2017.
Claro que o aumento dos preços estimula o produtor. Teremos a primeira safra de soja, depois o milho, na safrinha, e, no Mato Grosso, ainda teremos uma terceirasafra, de feijão , afirmou a jornalistas.
Fonte: DCI – http://www.afnews.com.br/credito-rural/financiamento-da-safra-agricola-deve-mudar-por-falta-de-recurso-publico.html / De AF News Análises
Agricultores do Pronaf têm desconto na renegociação de dívidas
O secretário Especial do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, José Ricardo Roseno, defendeu a aprovação da Medida Provisória 733, que autoriza os agricultores da região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) a renegociarem ou liquidarem suas dívidas com descontos.
Publicada no Diário Oficial da União no dia 15 de junho, a nova MP substitui os trechos vetados da MP 707, que tratavam sobre o mesmo assunto. A medida beneficia os agricultores que fizeram empréstimos rurais até o dia 31 de dezembro de 2011 e estão inadimplentes.
De acordo com a nova MP, as dívidas junto aos bancos públicos federais terão que ser liquidadas de uma vez só. Já os empréstimos realizados no Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB), além da opção de serem liquidadas, poderão ser renegociadas e pagas em até 10 anos.
Em algumas situações, a MP 733 prevê redução de até 95% para a quitação de dívidas no valor de até R$ 15 mil em uma ou mais operações do mesmo mutuário. Isso se aplica às dívidas contraídas junto ao Banco Nordeste de Brasil S/A (BNB), até 31 de dezembro de 2006, por produtores das regiões do semiárido e do norte do estado do Espírito Santo e nos municípios do norte do estado de Minas Gerais, do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, área de atuação da Sudene. Para outros municípios o desconto é de até 85%. O percentual varia conforme o valor originalmente contratado.
Semiárido atravessa o quinto ano de seca
A Medida Provisória quer viabilizar o pagamento dos créditos rurais dos agricultores familiares que estão no quinto ano consecutivo de seca. Eles enfrentam dificuldades para saldar dívidas, correm o risco de parar a produção e perderem as propriedades.
Conforme a nota técnica produzida por Roseno, em defesa da MP 733, com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo de Minas Gerais (Emater / MG), 90% da vazão de cerca dos 730 córregos e rios mineiros estão comprometidos pela seca. As barragens apresentam redução de 80% na capacidade de abastecimento, além de problemas de racionamento de água nos núcleos urbanos.
“Essa situação se repete em toda a região do semiárido brasileiro, onde a situação é tão ou mais grave quanto ao acesso à água de produção. Com isso, a produção agropecuária, em especial da agricultura familiar, está seriamente comprometida não apenas quanto à sua situação atual, mas sobretudo quanto à sua capacidade produtiva futura”, explica o secretário.
Roseno acrescenta ainda que a agricultura familiar gera 74% das ocupações produtivas no meio rural brasileiro, gerando emprego e renda não só para as áreas rurais, mas também em pequenos e médios municípios, por isso é importante que tenham políticas específicas que os protejam.
Agricultores Familiares
Já os agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que optarem pela renegociação, o abatimento do valor da dívida poderá chegar até 80%. As taxas de juros aplicadas à dívida serão entre 0,5% e 2% ao ano, conforme a categoria. Até o final de 2017, independente da data em que o produtor fizer a renegociação, a dívida poderá ser quitada em prestações anuais, iguais e sucessivas, com a primeira parcela cobrada somente em 2021 e a última em 30 de novembro de 2030.
O coordenador Geral de Financiamento à Produção, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Henrique da Silva, explica que a MP 733 também suspende o
encaminhamento para cobrança judicial e prescrição dessas dívidas até 29 de dezembro de 2017.
“O agricultor poderá regularizar a inadimplência, liquidando ou repactuando suas dívidas, diretamente com o agente financeiro onde fez o contrato de financiamento. O produtor que fizer a repactuação da dívida e não cumprir o acordado, além de perder os descontos previstos, ficará impedido de contratar novos financiamentos com instituições financeiras federais, enquanto permanecer a situação de inadimplência”, alerta José Henrique.
Os agricultores familiares também podem buscar informações na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do seu estado ou município. A área da Sudene abrange empreendimentos de 1.989 municípios, de 11 estados.
Fonte:Desenvolvimento Agrario – http://www.afnews.com.br/economia/agricultores-do-pronaf-tem-desconto-na-renegociacao-de-dividas.html / De AF News Análises
Governo Federal aumenta penalidades para furto e receptação de animais de abate
O TSI no contexto da agricultura que precisamos
Nos últimos 20 anos tivemos incrementos muito significativos em produtividade e também em área de cultivo. Algumas das nossas lavouras alcançam produtividades altíssimas, que nada perdem para os campeões mundiais em produtividade. Dispomos de ambiente, genética, tecnologia e bons técnicos no campo. Entretanto, a arte de obter altas produtividades não é dominada por todos, parece que boa parcela dos nossos produtores rurais e técnicos está conformada em colher próximo da média.
Generalizando, pode-se afirmar que a maior parte das nossas lavouras é estabelecida e manejada sem considerar as melhores práticas e tecnologias disponíveis. As nossas lavouras não estão sendo bem construídas. Dentro da mesma generalização, parece claro que falta uma visão de sistema ao processo de produção. Prefere-se apostar em “fórmulas” simples e milagrosas. Neste sentido, “nenhuma prática agrícola, como adubação, manejo, irrigação, etc., pode melhorar a produtividade além dos limites impostos pela semente” (James Delouche e Howard Potts). Esta frase é da década de 1960 e ainda não foi entendida por aqui. Não conseguimos compreender a importância da semente para a agricultura e sua relação com produtividade. O fato é que é através da semente de alta qualidade, bem posicionada no solo, que definimos a distribuição das plantas na lavoura e esta distribuição (boa ou não), definirá a relação de cada indivíduo com o ambiente e com todos os insumos, é daí que saem as altas produtividades. Nada que comece mal terá maiores chances de terminar bem do que se tivesse começado bem.
A grande revolução que devemos fazer em nossos processos está no ajuste fino. Não podemos mais apenas olhar para o talhão, para o ha, para o alqueire, tampouco para o metro de linha de plantio. Precisamos acertar as coisas para cada planta que está no campo e para isso toda a semente é importante. Ela deve ser de altíssima qualidade para ser bem distribuída e não falhar. A única forma de controlar o processo de construção de uma lavoura é fazer com que cada semente forme uma planta, no lugar certo. Assim vamos acumular plantas altamente produtivas por área e obter a maior resposta de cada planta com robustos programas nutricionais e de proteção.
A precisão demandada no processo de construção de lavouras não permite mais experiências baratas e inseguras. Para isto, é fundamental proteger as sementes de pragas, doenças e nematoides, desde a fase incial. Utilizar um bom tratamento de sementes é começar a safra com o pé direito. E o tratamento de sementes industrial (TSI) proporciona uma série de benefícios, entre eles, correta disponibilidade de ingrediente ativo na semente, controle de qualidade, produtos compatíveis, formulação específica, seguro para a semente, ambiente e trabalhador. Todos estes benefícios para proteger melhor sementes de altíssima qualidade. Adicionalmente, alguns inoculantes de última geração estão disponíveis apenas neste tipo de tratamento, comprovadamente aumentam a fixação de N e incrementam a produtividade em relação às cepas tradicionais.
Para finalizar, temos a obrigação de aumentar a produtividade dos nossos cultivos. Não faremos isso sem tecnologia, conhecimento e precisão. O tratamento de sementes industrial é altamente estratégico neste sentido.
* Professor da Faculdade de Agronomia da UFPel com atuação na produção de sementes e geração de demanda.
Fonte: http://www.climatempo.com.br/agroclima/noticia/2016/07/25/o-tsi-no-contexto-da-agricultura-que-precisamos-6904 / Por Paulo Dejalma Zimmer
Sindicato e ACISA realizam lançamento oficial da 19ª Expofeira e 7ª Feicisa
No último sábado, 23, foi realizado nas dependências do Parque do Sindicato Rural, em Santo Augusto, o lançamento oficial da 19ª Expofeira, 7ª Feicisa, 9º Canto Nativo e 2º Cantinho Nativo, eventos que ocorrerão de 11 a 14 de agosto.
Com a presença de um grande público, Maria Inês Antonow, Presidente da ACISA, entidade organizadora da Feicisa, destacou que a união entre as entidades e empresários locais irá proporcionar uma ótima edição da feira, com grandes expectativas para negócios.
Ela também frisou que, em relação à Feicisa, todos os 25 stands foram comercializados por empresários locais, destaca-se que todos os expositores trarão novidades.
Em relação à Expofeira, Jorge Rodrigues, Presidente do Sindicato Rural e da feira, frisou que a entidade busca organizar mais e melhor as atividades a cada ano, inclusive, com melhorias na infraestrutura para melhor atender o público. Neste ano, durante o evento, será inaugurado o Rancho Rural em pavilhão definitivo, e a rua coberta que ligará os setores.
Rodrigues também ressaltou que, em termos de expositores, a feira já é maior que a última edição. Neste ano, além das atrações comerciais, haverá o concurso de gado leiteiro, Parque de Diversões e as atrações culturais, onde, durante o Canto Nativo, estarão em Santo Augusto intérpretes de grandes nomes da música gaúcha, como: João Quintana, Erlon Péricles e Joca Martins.
Não haverá comercialização de ingressos para as feiras, apenas para o Canto Nativo ao valor de R$ 15,00.
Dpto. Jornalismo RQ/ Maira Kempf
Foto: Ed Junior
Fonte: http://www.querenciaonline.com/index.php?pg=desc-noticia&id=20518&nome=sindicato-e-acisa-realizam-lancamento-oficial-19-expofeira-e-7-feicisa
CURSOS MÊS JUNHO
Inseminador 13/06/2016 a 17/06/2016
Inclusão Digital 13/06/2016 a 14/06/2016
Inclusão Digital 15/06/2016 a 16/06/2016
Inclusão Digital 17/06/2016 e 20/06/2016
Inclusão Digital 21/06/2016 a 22/06/2016
Inclusão Digital 28/06/2016 a 28/06/2016
Inclusão Digital 29/06/2016 a 30/06/2016
Inseminador 20/06/2016 a 24/06/2016
Saneamento Rural Básico 22/06/2016 a 23/06/2016
Saneamento Rural Básico 24/06/2016 e 27/06/2016
Regulagem e Manutenção de Colheitadeiras 27/06/2016 a 30/06/2016
Bolachas e Salgados Caseiros 27/06/2016 a 28/06/2016
(Mais Informações (055) 3781-1711)
REGULAMENTO 9º CANTO NATIVO 2016
Clique aqui para acessar o Regulamento 9º Canto Nativo 2016
Mais Informações (55) 3781-1711
Expofeira 9º Canto Nativo 7ª Feicisa Acontecem em Agosto
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