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Projeção para inflação cai para 6,72% este ano

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A estimativa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,80% para 6,72%. Para 2017, a estimativa é mantida em 4,93% há duas semanas. As estimativas fazem parte de pesquisa feita pelo BC ao mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos.
 
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano, piorou ao passar de 3,40% para 3,49%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi alterada de 1% para 0,98%.As projeções ultrapassam o centro da meta que é de 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano, e 6% em 2017.
 
Reunião do Copom
 
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se amanhã e na quarta-feira (30) para definir a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que dê continuidade ao ciclo de cortes na Selic, com redução da taxa dos atuais 14% ao ano para 13,75% ao ano. Para o final de 2017, a expectativa para a Selic é 10,75% ao ano.
 
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
 
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Economia/noticia/2016/11/projecao-para-inflacao-cai-para-672-este-ano1.html / Foto: Marcos Santos/USP Imagens / POR AGÊNCIA BRASIL

2017 não será um ano fácil para a pecuária de corte

Foi bastante movimentado o Encontro de Analistas, evento promovido  pela Scot Consultoria, em São Paulo. No foco das discussões, a pecuária de corte. Houve consenso de que 2016 está sendo um ano difícil para o setor e que 2017 vai brotar menos turbulento, porém, o céu não deverá ser ainda de brigadeiro, conforme Hyberville Neto, analista da Scot. “Em 2016, custos altos da alimentação, inflação generalizada e arroba do boi estabilizada, trouxeram o desânimo”, diz. “Já a reposição, seja bezerro ou garrote, em alta nos anos anteriores, cede em 2016 e deverá cair ainda mais em 2017”.
 
Na área do confinamento, por exemplo, houve queda no volume de bois em 2016. Globo Rural divulgou em sua edição de novembro a expectativa de diminuição de até 15% na engorda intensiva.
 
Um refresco virá com a possível baixa no preço da comida para o gado, principalmente do milho, com as boas safras brasileira e dos EUA. “Particularmente, acredito que está havendo aumento na confiança das famílias, o que se traduz em melhora no consumo de carne”, diz Hyberville. Ele aposta na queda dos preços dos animais de reposição, o que dará fôlego aos pecuaristas incrementando o confinamento.Para 2017, uma coisa parece certa: “A oferta de animais deverá ser maior, diferentemente de 2016, caracterizado pela baixa disponibilidade de bois para abate e carne sobrando”, afirma Hyberville. Segundo ele, dispondo mais de gado, os frigoríficos procurarão conter o preço da arroba. A esperança é de um aumento no consumo interno, que caiu neste ano. “Mesmo assim, o crescimento esperado para 2017 não deverá ser confirmado. A economia e a política continuam patinando e um outro fator negativo se configura com a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA”, observa o analista.
 
Outro analista conceituado, o professor Sergio de Zen aconselha o produtor a gerir bem os custos de produção dando foco também no incremento da produtividade. Ele concorda que 2017 será um ano difícil para o pecuarista. Diversos fatores faz o professor acreditar que o preço da arroba não deverá superar os R$ 150, cotação que praticamente pautou os anos de 2015 e o atual.
 
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Colunas/sebastiao-nascimento/noticia/2016/11/2017-nao-sera-um-ano-facil-para-pecuaria-de-corte.html / Foto: Editora Globo / Por SEBASTIÃO NASCIMENTO
 

Vacina contra febre aftosa pode ser mais barata

As vacinas produzidas no Brasil para proteger o rebanho contra a febre aftosa são trivalentes, contendo os vírus “O”, “A” e “C”. Esta composição, no entanto, pode – e deve – ser revista, sustenta o Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC).
 
De acordo com a entidade, o grupo ad hoc de febre aftosa, que reúne pesquisadores da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e é responsável pela avaliação do status sanitário dos países integrantes do organismo internacional, sugere um movimento para a retirada do vírus “C” das vacinas.
 
Segundo o CNPC, a reivindicação se baseia no fato de que o vírus não é isolado nos rebanhos há mais de dez anos. No Brasil, o último caso envolvendo o vírus “C” foi em 2004, em Manaus. No mundo, o caso mais recente aconteceu no Quênia, em 2005.
 
“A retirada do vírus ‘C’ é uma tendência internacional e temos de segui-la”, defende Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), e vice-presidente do CNPC.
 
O dirigente assinala que a medida traria benefícios para toda a cadeia produtiva. “Diminuiria os custos de produção para a indústria, pois eliminaria uma monovalente nas etapas da fabricação”, afirma. Quando uma vacina tem mais de um vírus em sua composição, os processos de fabricação são separados. Significa dizer que cada componente monovalente é produzido de modo separado na indústria, para depois serem adicionados juntos num mesmo frasco.
 
Outra vantagem, ressalta Guedes, seria a “continentalização” da vacina, ou seja, o produto utilizado no Brasil poderia vir de outro país fabricante. “Melhoraria muito a competitividade do setor. O aumento da concorrência seria benéfico, pois poderia refletir em preços menores da dose da vacina para o produtor”, diz.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/pecuaria/bovinos/2016/11/23/vacina-contra-febre-aftosa-pode-ser-mais-barata.html / Foto: Seapec – RJ / Uagro

Exportações do agronegócio apresentam resultados negativos no RS

O volume embarcado também recuou 37%, segundo informações da Fundação de Economia e Estatística (FEE), do Rio Grande do Sul. 
 
Após bom resultado no primeiro semestre, as vendas externas do setor novamente recuaram. As principais quedas foram registradas no complexo soja (menos US$ 201,6 milhões; -45,5%), no setor de cereais (menos US$ 25,5; -61,0%) e lácteos (menos US$ 9,8 milhões; -77,3%). 
 
De acordo com a FEE, as carnes e os produtos florestais foram os únicos que apresentaram crescimento no volume embarcado, respectivamente, de 1,9% e 43,4%. 
No acumulado de janeiro a outubro de 2016, as exportações do agronegócio gaúcho somaram US$ 9,5 bilhões, o que representa uma queda de 6,3% em relação a 2015. Nesse período, os principais destinos das exportações gaúchas do agronegócio foram China (38,8%), União Europeia (15,4%), Estados Unidos (3,7%), Irã (3,5%) e Coreia do Sul (3,5%).
 
Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/exportacoes-do-agronegocio-apresentam-resultados-negativos-no-rs_365551.html 

Tendência é de separação entre dono da terra e operador da produção agrícola

A tendência é que no médio e longo prazo se acentue, nas organizações que atuam coma atividade agropecuária de larga escala, a separação entre o dono da terra e o operador responsável direto pela produção. O prognóstico foi apresentado por Fernando Jank, consultor independente, com experiência no segmento de corporações agrícolas, durante seminário no Pensa, Centro de Conhecimento em Agronegócio da Fundação do Instituto de Administração (FIA), da USP, realizado nesta quinta-feira (17). Jank já foi, por exemplo, diretor geral da Tiba Agro, empresa brasileira atuante na captação de recursos estrangeiros para compra de terras.
 
 
Em seu raciocínio, Jank expôs como argumento o fato de que a queda de retorno da remuneração sobre o capital investido na operação agrícola fará com que investidores desejem ficar somente com o controle e lucro advindo da valorização da terra, sem se envolver financeiramente com a parte da produção. “É o que já acontece com as operações de arrendamento, mas de modo mais intensivo e volumoso daqui para frente”, assinalou.
 
De acordo com Jank, este cenário, que separa o dono da terra de quem toca a produção, já é uma realidade muito mais forte nos Estados Unidos do que aqui no Brasil. Segundo ele, é um modelo de estrutura de propriedade do capital e de coordenação das transações, com significativa presença de fundos de pensão e/ou imobiliários como investidores em terras, mas sem relação com a produção agrícola e seus respectivos resultados.
 
Na avaliação de Jank, este formato de negócios pode atrair o ingresso de capital estrangeiro no agronegócio brasileiro, já que separará responsabilidades e resultados ligados apenas à posse da terra do desempenho do negócio atrelado à produção. Todavia, o investimento estrangeiro em terras agrícolas carece de um marco-regulatório definitivo, que foi adiado para 2017. Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o legislativo tem outras prioridades, e que por isso não vai colocar em votação, ainda, neste ano o Projeto de Lei que visa regulamentar a questão.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/11/18/tendencia-e-de-separacao-entre-dono-da-terra-e-operador-da-producao-agricola.html / DATAGRO

Plantio da safra 2016/2017 de soja atinge 73% da área prevista no Brasil

O plantio da safra brasileira de soja 2016/2017 atingiu 73% da área prevista até quinta-feira (17/11), avanço de 10 pontos porcentuais na comparação com a semana anterior, informou a consultoria AgRural, em relatório. Os trabalhos estão adiantados tanto em relação a igual período do ano passado (70%) quanto ante a média de cinco anos (69%).Conforme a consultoria, Mato Grosso do Sul é o Estado mais próximo de encerrar a semeadura, com 99% da área já plantada, mas também é o que mais inspira cuidado devido à irregularidade das chuvas na região Sul.
 
A consultoria destacou ainda que o Matopiba também registrou precipitações abundantes, confirmando o que indicavam as previsões. Em Mato Grosso, segundo a AgRural, o plantio atinge 95% da área prevista, contra 89% há um ano, e as lavouras seguem se desenvolvendo bem. "As mais adiantadas já devem estar prontas para a colheita a partir de 20 de dezembro", destacou a consultoria. No Sul do país, a umidade diminuiu, e os produtores gaúchos e catarinenses aceleraram os trabalhos, reduzindo consideravelmente o atraso em relação ao ano passado, de acordo com a AgRural."Embora ainda não se fale em prejuízo, lavouras que já estão em floração poderão ter perda de potencial produtivo caso o tempo continue seco e quente nos próximos dias", apontou a AgRural. No norte do Paraná, a falta de umidade também preocupa em áreas mais adiantadas, que já estão em fase reprodutiva. Outras regiões do País que vinham enfrentando falta de umidade – especialmente o noroeste de Minas Gerais e o leste de Goiás – receberam bons volumes de chuva nesta semana, de acordo com a AgRural.
 
A consultoria estimou que o plantio já foi concluído em 47% da área no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, o porcentual chega a 63%. Um ano atrás, o plantio alcançava 49% no RS e 67% em SC.
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2016/11/plantio-da-safra-20162017-de-soja-atinge-73-da-area-prevista-no-brasil.html / Foto: José Medeiros/Ed. Globo / POR ESTADÃO CONTEÚDO

Trigo colhido apresenta produtividade elevada

No momento, o percentual atinge 70%, e as lavouras que ainda não foram colhidas são de trigo tardio ou trigo de duplo propósito (pastoreio e grão), como o Tarumã. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater, a maioria das lavouras tem superado a expectativa de produtividade esperada. As primeiras lavouras colhidas antes das chuvas fortes em outubro apresentaram produtividade acima de 4.200 kg/ha e pH 80, com relatos inclusive de lavouras com produtividade superior a 4.800 kg/ha. Já as lavouras colhidas em novembro, que pegaram chuvas fortes na maturação, apresentam produtividades de 3.000 a 3.600 kg/ha e o pH de 76 a 78.
 
No geral, o Estado vem produzindo um trigo de qualidade e com bom rendimento de produtividade, garantindo um produto que terá valor comercial no futuro, pois, no momento, o valor pago aos produtores está bem abaixo do preço mínimo, em torno de R$ 30,00/sc, e são poucas as alternativas de comercialização. Técnicos da Emater aconselham aos produtores a venda do trigo para fevereiro e março de 2017, quando haverá uma melhoria na comercialização.
 
A área plantada com milho atingiu 85% do total estimado para o Estado. As temperaturas adequadas e a presença do sol, aliadas à boa umidade no solo, proporcionam um excelente desenvolvimento vegetativo das lavouras, com uma coloração verde-escuro forte, e favoreceram a floração das lavouras e início da formação das espigas. Até o momento, a cultura se apresenta com excelente expectativa de produção.
 
As condições climáticas favoráveis intensificaram o plantio da soja nesta semana, atingindo 39% da área prevista para o Estado. Foi observado que, em áreas em Tuparendi, Doutor Mauricio Cardoso e Novo Machado, cujas lavouras foram implantadas bem cedo (setembro) com variedades precoces, algumas já estão fechando o dossel. As lavouras de soja no Rio Grande do Sul estão sendo formadas com bom nível de tecnologia.
 
Apesar do tempo úmido e por vezes chuvoso, os produtores de arroz têm se esforçado para finalizar o plantio dentro do prazo hábil, que, na maioria das zonas produtoras, se encerra em novembro. No momento, o percentual alcança 85% da área, situando-se na média dos últimos anos. Algumas lavouras têm apresentado desenvolvimento mais lento que o desejado, em função das temperaturas mais baixa à noite, mas no geral pode ser considerado bom.
 
Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/trigo-colhido-apresenta-produtividade-elevada_365378.html

Agronegócio precisa investir em marketing e em construção de marcas

O agronegócio brasileiro precisa investir em marketing e em construção de marcas para abocanhar uma fatia maior do faturamento mundial do setor, estimado hoje em aproximadamente US$ 15 trilhões. A questão é que mesmo sendo uma potência agropecuária, especialmente em commodities, o Brasil só captura 0,3% deste valor. Foi o que assinalou o professor da ESPM, José Luiz Tejon, referência em marketing no agronegócio, durante palestra na HSM Expo, realizada nesta terça-feira (08), em São Paulo (SP).
 
“O Brasil deve comunicar que sua missão é a de saciar a fome do mundo em nome da paz”, disse Tejon, lembrando também o desafio de se agregar valor à produção, incorporando também atributos de criatividade, design, entre outros. Em sua exposição, justamente em um evento que tratava de gestão e liderança, o professor destacou que no agronegócio as cooperativas são bons exemplos de eficiência administrativa e gerencial, exemplificando com o caso da Aurora de Santa Catarina.
 
Tejon mencionou, ainda, empresas como Souza Cruz [tabaco – sem entrar no mérito do ato de fumar, o que fez questão de frisar] e Agropalma [óleo de palma] como outros bons exemplos de gestão e liderança eficiente no agronegócio. “Liderar uma empresa é uma coisa, agora liderar uma cadeia produtiva completa, do antes, até o pós-porteira é muito mais difícil, e estas empresas são exemplos positivos disso”, pontuou, acrescentando que o agronegócio “vai, por exemplo, da genética à mente do consumidor”.
 
E, por falar no consumidor, o professor salientou que é cada vez mais necessário que o agronegócio explique a Ciência aplicada na produção de alimentos. “Nós comemos Ciência, e o consumidor precisa ser informado e educado neste sentido.” De acordo com Tejon, para manter sua competitividade, o agronegócio brasileiro precisa de um plano de segurança científica e tecnológica. Neste ponto, acentuou que investir em agricultura de precisão digital é um dos fatores cruciais para que nos mantenhamos competitivos no mercado internacional.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/11/09/agronegocio-precisa-investir-em-marketing-e-em-construcao-de-marcas.html / Por DATAGRO

Faltam recursos para recomposição florestal

Faltam recursos para financiar as recomposições florestais, entre as quais Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL) nas propriedades rurais privadas, de acordo com o que estabelece o Código Florestal, aprovado em 2012. Este foi o diagnóstico de autoridades, executivos do agronegócio, dirigentes de ONGs, entre outros especialistas, reunidos na última semana, em São Paulo (SP), durante painel no Fórum Pacto Global, que debateu o papel da agricultura na implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como, por exemplo, o combate às mudanças climáticas.
 
De acordo com o secretário-adjunto de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Antônio Velloso, os compromissos assumidos pelo Brasil na Conferência do Clima em Paris, no ano passado, especialmente direcionados ao combate às mudanças climáticas passam necessariamente pelo setor do agronegócio. Segundo Velloso, exemplos são os esforços de reflorestamento e recuperação de pastagens degradadas que estão acontecendo nas fazendas, o avanço da produção de biocombustíveis, a expansão da adoção de boas práticas no campo, entre outras ações.
 
No entanto, principalmente no desafio da restauração florestal, o secretário-adjunto alertou que se trata de um processo caro e que os recursos são insuficientes para atender as metas estabelecidas no Código Florestal. “Há um problema claro de ‘funding’ nesta questão”, pontuou, acrescentando que até o estoque de mudas da Secretaria – destinadas à recomposição – se esgotou.
 
 
Consciência e esforço coletivo
 
Na avaliação de Velloso, será necessário um esforço coletivo, que envolva toda a sociedade, de auxílio ao produtor rural, tendo como pressuposto que a proteção/conservação ambiental promovida dentro das fazendas acarreta em benefícios para todos. Para o secretário-adjunto, a solução econômica terá que vir do setor privado, cabendo ao Poder Público criar estímulos para atrair, por exemplo, recursos internacionais – que existem – para financiar as iniciativas de recomposição florestal. Um “case” neste sentido foi o apresentado pela diretora de assuntos corporativos na Dow Brasil, Marilene Iamauti, no qual a empresa apoia a recuperação de pastagens degradadas de pecuaristas parceiros localizados na região do Vale do Araguaia (MT).
 
A diretora do World Resources Institute no País, Rachel Biderman, destacou que o Brasil tem a melhor tecnologia para agricultura de baixo carbono no mundo, mas que ganhos de escala passam necessariamente pela obtenção de mais recursos. “A produção cada vez mais focada em baixo carbono só avançará se houver sentido econômico.” Rachel mencionou os “impostos verdes” como política pública de incentivo à descarbonização das atividades. Citou como exemplo, o ICMS ecológico que já existe em alguns Estados, como, por exemplo, em São Paulo. 
 
No que diz respeito à problemática da falta de recursos para restauração florestal, lembrou da alternativa– dependendo da viabilidade técnica – da recomposição natural. Também presente ao evento, Juliana Lopes, diretora de sustentabilidade e comunicação do Grupo Amaggi, sublinhou que o “x da questão” é enxergar as oportunidades que a agricultura de baixo carbono tem a oferecer.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/11/16/faltam-recursos-para-recomposicao-florestal.html / Por DATAGRO / Foto: Unesp

Maggi pedirá na COP22 compensação à agricultura por cumprimento de regras ambientais

A postura mais firme será adotada pelo ministro Blairo Maggi em defesa para que os produtos agrícolas do país tenham preferência no mercado global, uma vez que os produtores cumprem rigorosas regras ambientais.

Hoje, o Brasil conta com 61% de suas matas nativas preservadas e é responsável por 14% da água doce do planeta. Além disso, adota práticas preservacionistas no cultivo de soja e trigo, por exemplo.

A Conferência do Clima das Nações Unidas (COP22) no Marrocos teve início no dia 07 de novembro e segue até o dia 18. O ministro Blairo Maggi, de acordo com o Mapa, irá participar no dia 17 do painel "O papel do Brasil, da agricultura e da silvicultura no Acordo de Paris".

Recentemente na reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), onde encontraram-se ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, Blairo Maggi aconselhou os ministros a se unirem e cobrar a preferência de seus produtos no mercado global de alimento como forma de recompensa por ações ambientais. 

Leia a notícia na íntegra no site Olhar Direto.

Na Folha: Clima e agricultura sustentável

Na coluna Tendência e Debates, por José Sarney Filho e Blairo Maggi

Representamos o Brasil na 22ª edição da Conferência do Clima (COP 22), que ocorre de 7/11 a 18/11 em Marrakech (Marrocos), incumbidos de uma dupla missão: renovar o compromisso com a efetiva implementação do Acordo de Paris e demonstrar à comunidade internacional as oportunidades de investimentos, cooperação e negócios no Brasil.

As portas do país estão abertas a todos aqueles que quiserem se unir aos nossos esforços na construção de um projeto de desenvolvimento sustentável norteado por uma economia de baixo carbono.

Trouxemos a Marrakech exemplos concretos das tarefas que o Brasil vem cumprindo no combate à mudança do clima. O mundo inteiro pode enxergar o papel decisivo do nosso país como um líder no cumprimento das metas assumidas.

Embora respondamos por apenas 2,48% das emissões globais de carbono, a dimensão dos recursos naturais, o dinamismo da agropecuária e a importância da economia do país no cenário mundial fazem com que nossas ações tenham peso e reflexo nas negociações internacionais.

O Brasil foi uma das primeiras grandes economias a ratificar o Acordo de Paris, após rápida tramitação no Congresso Nacional, sem que tenha havido qualquer questionamento sobre seus termos.

Essa conquista deveu-se ao grande consenso que se verifica na sociedade brasileira, à maturidade que atingimos na compreensão do impacto da mudança do clima.

O Acordo de Paris fortalece a reorientação do projeto brasileiro de desenvolvimento, rumo à sustentabilidade, ao combate à pobreza, ao fortalecimento da economia rural e florestal e à criação de um modelo de baixas emissões.

Dessa maneira, iremos disseminar uma cultura de respeito e integração ao meio ambiente, evidenciar as vantagens comparativas da nossa agricultura e dinamizar a economia, o que irá gerar empregos qualificados, avanço tecnológico e a inovação.

A agricultura brasileira se apresenta ao mundo fortemente comprometida com a conservação do meio ambiente e da biodiversidade.

Leia a íntegra no site da Folha de S. Paulo

As florestas remanescentes sendo dizimadas pelo próprio mato

Por Valdir Fries, para o Notícias Agrícolas

Enquanto o Ministério do Meio Ambiente fica embalado nas “REDES” pregando moratória de soja no cerrado e combate ao desmatamento no norte do País, o centro sul do Brasil vê a cada dia que passa suas FLORESTAS remanescentes sendo completamente dizimadas pelo próprio MATO.

Sim, as áreas de florestas do centro sul do País, sejam elas de grandes ou pequenas extensões de terra, estão sim sendo dizimadas pelo próprio MATO.

Valdir Fries - AS FLORESTAS REMANESCENTES SENDO DIZIMADAS PELO PRÓPRIO MATO

O que os AMBIENTALISTAS não conseguem ver o que está acontecendo em meio às FLORESTAS, mostramos aqui através das imagens. 

Todos os Brasileiros sabem…Temos um Ministério de Meio Ambiente atrelado a um Governo que gasta milhões de reais para firmar compromissos internacionais, participando das conferências entre as partes – COP 22, para simplesmente fazerem “acordos” bilaterais. 

Os “acordos” que devem acontecer nestes dias em Marrocos, são os mesmos que, ao final, nunca deram e nunca irão dar em nada. São acordos que não acabam com o desmatamento e nem resolvem as questões do “tal aquecimento global". Já se foram décadas discutindo o indiscutível e gastando milhões na pregação de uma ideologia desnecessária, enquanto, na prática, nada é feito por estes mesmos ideologistas em proteção do meio ambiente.

Até porque, enquanto se discute a emissão dos gases, são os “cipós” de toda e qualquer espécie, e demais plantas, como por exemplo, os “aranha-gatos”, que estão colocando as florestas no chão.

Valdir Fries - AS FLORESTAS REMANESCENTES SENDO DIZIMADAS PELO PRÓPRIO MATO

A cada ano que se passa, tem aumentado significativamente a infestação destas pragas nativas em meio as florestaS. 

São árvores de perobas rosa, canafístulas, gurucaias, jequitibás e tantas outras espécies de árvores nativas, de madeiras nobre, que estão tendo suas copadas descepadas pelo grande emaranhado de cipós, e com o tempo, o peso do emaranhado dos cipós, somado à força dos ventos, acabam vindo ao chão. 

As árvores sem as suas copadas, com o tempo, vêm o ponteiro dos troncos começar a apodrecer, e com o passar dos anos, a qualquer tempestade de vento, o restante do tronco acaba caindo em meio à floresta e ou em meio às lavouras.

Valdir Fries - AS FLORESTAS REMANESCENTES SENDO DIZIMADAS PELO PRÓPRIO MATO

Ou o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com seus Institutos Ambientais e Secretarias de Estados do Meio Ambiente, implantam um programa de recuperação e manejo das florestas remanescentes para o centro sul do Brasil, ou a cada ano que se passa estaremos vendo nossa floresta vindo abaixo, NÃO PELAS MOTOSSERRAS, mas árvores centenárias sendo dizimadas pelo próprio mato. 

Devemos lembrar que o “emaranhado” das leis brasileiras, em especial a legislação ambiental, e por força da legislação, mantém toda mata nativa fica intocável.

Sendo assim, ficamos proibidos de realizar o manejo das florestas, porque NÃO temos LIBERDADE, NEM AUTORIZAÇÃO para realizar qualquer corte mata adentro, mesmo que seja o corte dos cipós e dos arranha-gatos que estão transformando nossas florestas em verdeiros desertos verdes.

Mesmo sabendo que uma simples (apesar de árdua) tarefa de roçada para limpeza dos troncos das árvores resolveria grande parte do problema. Proibidos, ficamos assistindo o ataque das invasoras. 

Valdir Fries - AS FLORESTAS REMANESCENTES SENDO DIZIMADAS PELO PRÓPRIO MATO

Ou as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e o Próprio Ministério do Meio Ambiente acordam para a questão, e tomam atitude de uma vez por todas, e começam a se preocupar em formalizar um programa de manejo e recuperação dos remanescentes, ou dentro de 30 a 50 anos, as madeiras nobres serão extintas pela própria força da natureza.

Valdir Fries - AS FLORESTAS REMANESCENTES SENDO DIZIMADAS PELO PRÓPRIO MATO

De nada adianta nós produtores rurais sermos obrigados por força da lei a deixar 20% da área do imóvel para reserva legal se, em meio a estas áreas, o pouco de floresta remanescente que existe continuar largado ao emaranhado de cipós e arranha-gatos, restando ao final apenas uma REDE de colchão para proteção para “cobras e lagartos”.

Fonte: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/182469-maggi-pedira-na-cop22-compensacao-a-agricultura-por-cumprimento-de-regras-ambientais.html#.WCw9wdIrKos

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