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Pó de rocha pode reduzir custos com fertilizantes

A utilização de pó de rochas existentes no Brasil como substituto de fertilizantes é uma das apostas do setor agropecuário para reduzir parte dos custos de produção. O tema foi debatido em dia de campo, realizado pela Aprosoja Brasil, na fazenda Babilônia em Mineiros (GO).
 
Segundo Bartolomeu Pereira, presidente da Aprosoja Goiás, o setor produtivo tem enfrentado os maiores custos de produção da história. “O pó de rocha vem apresentando resultado e é alternativa viável para utilização na agricultura”, afirma.
 
No evento, Éder Martins, pesquisador da Embrapa, falou sobre as vantagens dos remineralizadores de solos para o melhor aproveitamento dos cultivos. De acordo com Martins, o Brasil é dependente de potássio – uma das matérias-primas para fabricação de fertilizantes – e o País não tem fontes disponíveis.
 
Segundo o pesquisador, desta forma, o pó de rocha também pode trazer benefícios importantes no tocante à recuperação de matéria orgânica do solo. Rogério Vian, proprietário da fazenda Babilônia, conta que com o uso do pó de rocha teve uma redução de 30% no custo de plantio.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/01/20/po-de-rocha-pode-reduzir-custos-com-fertilizantes.html / DATAGRO

Entidades firmam acordo para fomentar produção de soja sustentável

Produtores e entidades ligadas à cadeia de soja assinaram um acordo para apoiar e ampliar a produção do grão de forma sustentável no Brasil, além de promover sua promoção no mercado europeu.
 
Além de entidades do setor produtivo, o acordo conta com apoio do setor privado, que irá fomentar o cultivo sustentável, buscando cumprir as metas do Código Florestal Brasileiro, destacando-se o de preservação de habitats naturais, por meio da promoção de práticas agrícolas sustentáveis em fazendas de soja.
 
Os executivos envolvidos na ação afirmam que a iniciativa pode elevar o reconhecimento da soja sustentável brasileira na Europa. A União Europeia é a segunda maior importadora de soja do Brasil. Em 2015, a região importou 5.8 milhões de toneladas de soja e 8.4 milhões de toneladas de farelo de soja do Brasil.
 
As entidades envolvidas no acordo são: Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Federação Europeia de Fabricantes de Ração Composta (FEFAC), A Iniciativa de Comércio Sustentável (IDH) e a Associação Industrial de Óleo Vegetal e Farelo Proteico.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/23/entidades-firmam-acordo-para-fomentar-producao-de-soja-sustentavel.html / Uagro com informações da Assessoria

Lavouras de soja do Paraná tem a maior produtividade do Brasil

O Paraná será um dos maiores produtores de soja do Brasil neste ano. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  depois de ficar na sexta colocação no ranking da soja em 2016, por conta da quebra da safra, o Estado deve liderar o rendimento neste ano, com 3.456 quilos por hectare, contra 3.087 quilos em 2016.
 
Santa Catarina, com 3.431 quilos por hectare e Minas Gerais, com 3.206 kg/ha completam o ranking dos três maiores produtores. A média brasileira é estimada em 3.126 quilos por hectare.
 
Na última safra, o Paraná foi afetado pelo clima ruim, com perca de 2 milhões de toneladas de soja, lembra o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Francisco Simioni. “Esse ano as perspectivas são muito boas, com uma previsão de aumento de 10% na produtividade da soja. A colheita está em fase inicial, principalmente nas regiões Norte e Oeste, e o clima tem ajudado”, diz. 
 
MILHO – Após ficar em segundo lugar no ranking do milho da primeira safra em 2016, com 7.990 quilos por hectare, o Paraná também volta ao topo nessa temporada, com um rendimento estimado pelo IBGE de 8.768 quilos por hectare. O Estado está à frente do Mato Grosso do Sul (8.500), que no ano passado havia assumido a liderança, do Distrito Federal (8.249) e de Santa Catarina (7.718). A previsão é de uma produção de 4,3 milhões de toneladas no Paraná, 30% acima do ano anterior. 
 
 
Ao todo, o Paraná deve colher, de acordo com a projeção do IBGE, 23,3 milhões de toneladas na safra de verão, 13,4% mais do que a anterior (20,5 milhões de toneladas).
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/23/lavouras-de-soja-do-parana-tem-a-maior-produtividade-do-brasil.html / Por Uagro com informações da Secretaria da Agricultura – PR

Estudo destaca estratégias para competitividade no setor do agronegócio

O futuro do setor agrícola mundial se mostra promissor. De acordo com o estudo “Can Agribusiness Reinvent Itself to Capture the Future? / Como o agronegócio pode se reinventar para capturar o futuro?, na tradução livre”, elaborado pela Bain & Company, nos próximos 40 anos a demanda global por alimentos, fibras e agroenergia vai exigir aumento de 60% na produção mundial das principais culturas agropecuárias, sendo reservado ao Brasil o papel de ser um dos protagonistas nesta missão. Ainda, segundo o relatório, o comércio global de produtos agropecuários deverá quadruplicar no período das próximas quatro décadas.
 
 
 
Entretanto, o documento ressalva que não serão todos os agentes produtivos do agronegócio, leia-se empresas e em um degrau acima também países, que estarão aptos a enfrentar este desafio. Segundo o estudo, a sobrevivência em um cenário de um agronegócio cada vez mais competitivo passa pela adoção de um conjunto de oito estratégias baseadas em “cases” de sucesso desenvolvidos pela Bain. A primeira delas se refere à necessidade de definição clara de um portfólio de clientes associado ao investimento na integração da cadeia de valor e na expansão geográfica.
 
Como segunda estratégia, o relatório recomenda a alavancagem dos ativos proprietários, com o objetivo de potencializar vantagens competitivas no mercado, gerando diferenciação versus seus concorrentes. Adiante, o documento orienta à adoção de uma abordagem voltada ao cliente para diferenciar produtos e serviços, a partir das expectativas de quem os consome. Prosseguindo, o estudo alerta para o desafio da redução da variabilidade da produtividade das safras, pontuando o melhoramento genético e à adoção de técnicas de agricultura de precisão como tecnologias fundamentais, com vistas à obtenção de uma maior homogeneidade na produção.
 
De acordo com o relatório, reduzir custos por meio da otimização da cadeia de suprimentos e “sourcing”, automação e excelência operacional será outra medida imprescindível de competitividade. O documento ressalta também a necessidade da incorporação de modelos sustentáveis nas operações que garantam lugar no mercado e criem valor. Segundo o estudo, a reinvenção da gestão de talentos e otimização do modelo operacional é outra estratégia crucial para competitividade no agronegócio. Por fim, o relatório aconselha, ainda, a adoção da cadeia de suprimentos digital, Big Data e analytics para melhorar o desempenho.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/01/11/estudo-destaca-estrategias-para-competitividade-no-setor-do-agronegocio.html / Por DATAGRO

Serviços ambientais podem elevar ações de conservação de fontes de água

Proteção das florestas próximas a rios e nascentes, reflorestamento e boas práticas agrícolas são medidas fundamentais e necessárias para conservação das fontes de água usadas no abastecimento de mais de quatro mil grandes e médias cidades de todo o planeta. É o que aponta o estudo “Para além do manancial: benefícios ambientais, econômicos e sociais da proteção das fontes de água”, elaborado pela The Nature Conservancy (TNC) em parceria com o Projeto Natural Capital, a Forest Trends, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Parceria de Fundos de Água da América Latina.
 
De acordo com o relatório, um dos principais fatores de risco à disponibilidade de água nas médias e grandes cidades é a erosão de rios e nascentes. A vegetação em áreas de mananciais é imprescindível para que a população tenha água porque as árvores ajudam as gotas de chuva a se infiltrar no solo, o que forma nascentes e rios, e evitam, com suas raízes, que a terra seja carregada para os corpos d’água, destaca o documento.
 
"Infelizmente, 40% das áreas de mananciais, no mundo, mostram níveis moderados ou altos de degradação”, diz Giulio Boccaletti, diretor executivo global do programa de Águas da The Nature Conservancy, que acrescenta: “no caso dos mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, esse índice de degradação é superior a 70%”.
 
O relatório ressalta que 80% das cidades analisadas podem reduzir significativamente a presença de sedimentos e nutrientes nas fontes de água usadas em seu abastecimento, se protegerem as florestas ao redor dessas fontes, fizerem o reflorestamento de áreas estratégicas e estimularem boas práticas agrícolas. Segundo o estudo, estas medidas podem ganhar escala por meio do estímulo ao financiamento de serviços ambientais.
 
O documento estima que, para elevar em 10% a redução dos sedimentos e nutrientes em 90% das bacias de mananciais, seria necessário aumentar os gastos anuais com os programas de financiamento de serviços ambientais de US$ 42 bilhões para US$ 48 bilhões.
 
Esse patamar de financiamento, acentua o relatório, representaria cerca de 7% a 8% dos gastos com a água em todo o mundo. Com esse nível de investimento, seria possível aumentar a segurança hídrica de pelo menos 1,4 bilhão de pessoas.
 
O estudo acentua a importância de mecanismos conhecidos como Fundos de Água, que permitem aos usuários de água que vivem ao longo de uma bacia hidrográfica financiar a preservação e a restauração das terras no começo dessa bacia. O documento pontua, ainda, que em metade dos quatro mil municípios analisados a conservação das fontes de água usadas no abastecimento custaria até dois dólares por pessoa. 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/sustentabilidade/2017/01/16/servicos-ambientais-podem-elevar-acoes-de-conservacao-de-fontes-de-agua.html / xclusiva Redação Uagro / Foto: Klabin

Clima instável preocupa produtores de soja na Argentina

Os produtores de soja da Argentina vivem momentos distintos em relação às precauções com o clima. Nas regiões produtoras de Santa Fé, noroeste da província de Buenos Aires e sul de Córdoba e oeste de Entre Ríos, o volume de chuvas causou inundações nas lavouras, o que dificultou os trabalhos de plantio, de acordo com informações da Somar Meteorologia.
 
 
 
No entanto, em outras localidades, o cenário é adverso. Com o clima quente e seco, há relatos de incêndios que já destruíram mais de 800 mil hectares nas províncias de Rio Negro, La Pampa e sudoeste da província de Buenos Aires.
 
Apesar dos extremos no país, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que a safra argentina se manteve em 57 milhões de toneladas na temporada 2016/17, mesmo com as especulações do mercado de uma queda devido às intempéries climáticas.
 
Segundo previsões da Somar, a partir dessa semana, o volume de chuvas será menor até a próxima sexta-feira (20).
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/16/clima-instavel-preocupa-produtores-de-soja-na-argentina.html / Por DATAGRO
 
 
 
 
 

Configurações ideais para a colheita mecanizada do tomate

O tomate (Lycopersicon sculentum Mill.) é uma hortaliça originária da América do Sul, na região dos Andes e atualmente é considerada a segunda hortaliça em volume de produção e consumo no mundo.

Com a crescente importância econômica dessa cultura na área olerícola, a mecanização no processo de colheita do tomate industrial vem proporcionando alguns resultados satisfatórios nas áreas cultivadas, onde há maior redução de custos por unidade que se apoia principalmente na redução dos custos com mão de obra. A colheita mecanizada passa uma maior confiabilidade na realização da operação e, consequentemente, um maior custo-benefício, fazendo com que seja atrativa para a maioria dos produtores.

Nem todas as áreas utilizadas atualmente se mostram propícias para a realização deste tipo de operação, sendo importante ações relacionadas ao preparo do solo e, quando necessário, o processo de enleiramento. Dentre os fatores que se destacam com influência sobre as perdas, não há somente as condições de topografia do solo, mas também condições de clima e limpeza da área. Em um terreno irregular e a ação das hastes recolhedoras da plataforma poderão levar uma quantidade grande de impurezas para os diversos mecanismos da máquina, onde o equipamento é danificado e reduz a qualidade do produto colhido.

São raros os trabalhos de avaliação nas perdas causadas por uma colhedora de tomate e seus mecanismos, sendo que essas perdas, quando monitoradas, podem servir como indicadores da qualidade do processo de colheita. Por se tratar de um produto sensível e que envolve um alto custo horário com máquinas e mão de obra, há uma preocupação em mensurar as perdas. Nas colhedoras dotadas de sistemas de trilha utilizadas para os diversos produtos agrícolas, a sua regulagem têm se destacado para que haja um bom desempenho e efiência no momento da operação. Em culturas mais tradicionais, como a soja e o milho, os estudos realizados sobre o sistema de trilha tornaram-se rotineiros, porém, o mesmo não ocorre com a cultura do tomateiro. Portanto, diante de poucas informações sobre a avaliação das perdas de frutos que não se destacaram das ramas, houve um estudo de diferentes regulagens no sistema de trilha da colhedora de tomate.

O estudo foi realizado no município de Morrinhos-GO em uma área irrigada por um sistema de irrigação de pivô central e com o histórico de implantação da cultura do tomateiro. Foi utilizada a cultivar de tomate HEINZ 9553, implantada sobre um sistema de plantio direto, onde, o processo de colheita aconteceu após 125 dias. A região estudada é considerada uma das maiores zonas produtoras do estado e tem se destacado no cenário nacional como a maior região produtora de tomate no Brasil.

Para a avaliação das perdas de frutos presos nas ramas após a trilha foi utilizada uma colhedora autopropelida da marca GUARESImodelo G-89/93 MS 40”, com motor FIAT-Iveco 175 cv, dotada de uma plataforma de corte e recolhimento flutuante e equipada com um selecionador eletrônico de frutos verdes e torrões nas suas esteiras de separação. No momento da colheita o solo se encontrava com teor de água 18,4%, pois a importância de se manter um solo úmido na colheita está baseada no fato das hastes recolhedoras da plataforma de corte e recolhimento atuarem um pouco abaixo da superfície do solo, evitando perdas por frutos não recolhidos. A colhedora possui um rotor de trilha dotado de hastes de fibra de vidro que, através de movimentos circulares gerados pelo rotor, vibram e golpeiam a massa recolhida (ramas e frutos), realizando assim a operação de trilha.

O estudo foi conduzido em um delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, onde as parcelas foram constituídas por três rotações do mecanismo de trilha (6; 12; 18 rpm), e as subparcelas constituídas de três frequências de vibração do mesmo mecanismo (0.83, 2.5 e 4.17 Hz). Foram demarcadas quarenta parcelas com 40 m de comprimento e 2,5 m de largura, onde, em cada parcela, a colhedora operou com as combinações a serem avaliadas.

Durante a operação, a colhedora trabalhou com a rotação do motor em 1900 rpm e com velocidade média operacional de 4,1 km.h1. Para a quantificação das perdas foi utilizado um gabarito de área interna de 2,5 m2, onde após a passagem da colhedora foram coletados em cada um dos pontos os materiais necessários para as avaliações propostas no presente estudo. Após o material ser recolhido, o mesmo foi ensacado, identificado e pesado.

As perdas nas ramas foram constituídas pelos frutos que não se destacaram da parte vegetativa (ramas) após a passagem pelo sistema de trilha. As perdas naturais e perdas na plataforma de corte não foram contabilizadas nesse processo, pois, tratam-se de frutos soltos não presos às ramas. Os dados obtidos referentes às perdas no sistema de trilha foram submetidos à análise de variância, o efeito dos fatores de vibração e rotação no mecanismo de trilha foi avaliado por meio de análise de regressão, sendo os modelos escolhidos com base no coeficiente de determinação, na significância dos coeficientes de regressão, e na falta de ajustamento dos modelos utilizando-se o teste “T” a 5%.

A partir dos resultados, verificou-se que não houve efeito significativo na interação dos fatores estudados. Quando isolados individualmente foi possível verificar que a vibração do mecanismo de trilha influenciou significativamente as perdas de frutos não destacados de suas ramas (Pram). Com base no modelo obtido para avaliar o efeito da frequência de vibração do mecanismo de trilha sobre as perdas na colheita, pode-se verificar que com o aumento da vibração, as perdas de frutos não destacados reduziram linearmente. Esse modelo obteve um coeficiente de variação de 43,95% e um coeficiente de determinação de 83,9%, o que indica uma grande influência da frequência de vibração no destacamento dos frutos.

A utilização de frequências de vibração mais altas mostrou-se como um método eficiente para colheita de diversos produtos agrícolas, assim como café, laranja, azeitona etc. Na Figura 1, os valores foram separados em valores estimados e valores observados. Com relação às perdas relacionadas aos frutos não destacados das ramas pela máquina (Pram), verificou-se que os valores estimados para essas perdas foram maiores quando a frequência de vibração foi de 0,83 Hz, onde, em média, houve a perda de 7,00 t ha1. Os valores observados nas perdas para a frequência de 0,83 Hz foram ligeiramente superiores, totalizando em média 7,42 t ha1.

Quando a frequência de vibração foi de 2,5 Hz, houve a perda estimada de 4,91 t ha1, já com os valores observados, para a mesma frequência, os valores foram inferiores, totalizando em média 4,07 t ha1. Para a frequência de 4,17 Hz os valores estimados de perdas foram 2,82 t ha1 e os valores observados foram de 3,24 t ha1.

A retirada dos frutos de suas ramas é um processo que necessita de vários “golpes” das hastes presas no rotor de trilha, entretanto, esse número de golpes pode ser maior ou menor, pode possuir amplitudes de vibração maiores ou menores. Esses fatores dependem de alguns pontos determinantes, tais como cultivares diferentes e ponto de maturação dos frutos.

Há variedades em que os frutos se desprendem com maior facilidade das ramas, necessitando de um menor número de golpes e de uma menor frequência de vibração. Frutos com o ponto de maturação tardio possuem uma tendência a danos mecânicos mais severos quando expostos a grandes vibrações do mecanismo de trilha, diante desse problema, é necessário avaliar a rotação e vibração do sistema de trilha.

Diante desse cenário, é possível concluir que maiores eficiências do sistema de trilha foram obtidas com a utilização de maiores frequências de vibração, as quais tornaram o destacamento mais eficiente.

Este artigo foi publicado na edição 136 da revista Cultivar Máquinas. Clique aqui para ler a edição.

 

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Túlio de Almeida Machado; João Paulo Barreto Cunha; Laysla Morais Coelho; Fábio Lúcio Santos

 

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/artigos/configuracoes-ideais-para-a-colheita-mecanizada-do-tomate

Mapa suspende registro de 63 fungicidas para controle da ferrugem da soja

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu a recomendação de uso no Brasil de 63 fungicidas utilizados no controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) na cultura da soja. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (Ato 71), em dezembro de 2016. A decisão prevê a exclusão da recomendação de controle da ferrugem asiática da bula dos produtos listados abaixo em até 90 dias, contados, a partir de 16 de dezembro 2016.

A medida foi pautada na avaliação de laudos de eficácia e pareceres técnicos pela Comissão Técnica de Reavaliação Agronômica de Produtos Formulados de Agroquímicos para o Controle de Phakopsora pachyrhizina Cultura da Soja. A Comissão avaliou, em 2016, os fungicidas com ativos isolados, a partir de laudos de eficácia e pareceres técnicos enviados pelas empresas fabricantes. O trabalho da Comissão continua em 2017, com a avaliação de fungicidas formulados em misturas.

De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, essa reavaliação vem sendo feita em razão da redução da sensibilidade do fungo Phakopsora pachyrhizi a alguns fungicidas. Muitos fungicidas registrados tiveram sua eficiência reduzida por adaptação do fungo, embora até o momento não tivessem seu rótulo alterado, podendo induzir o produtor a utilização de produtos com baixa eficiência e perdas de produtividade com essa doença.

Confira os produtos que têm suspensas as recomendações para o controle da ferrugem asiática:

ADANTE registro MAPA n.° 6608, ALTERNE registro MAPA n.° 7609, APICEregistro MAPA n.° 4812, ARCADIA registro MAPA n.° 8511, ARRAY 200 ECregistro MAPA n.° 6708, ARTEA registro MAPA n.° 200, BAND registro MAPA n.° 7209, BRIO registro MAPA n.° 9009, BUMPER registro MAPA n.° 5209, BURANregistro MAPA n.° 7409, BURGONregistro MAPA n.° 18908, CELEIRO registro MAPA n.° 4905, CONSTANT registro MAPA n.° 9299, EGAN registro MAPA n.° 3409, ELITE registro MAPA n.° 10499, ENVOY registro MAPA n.° 17008, ERRADICUR registro MAPA n.° 4514, EXCOLHA registro MAPA n.° 413, FEGATEXregistro MAPA n.° 3001, FLAMA registro MAPA n.° 7111, FLEXIN registro MAPA n.° 5810, FOLICUR 200 EC registro MAPA n.° 2895, GUAPO registro MAPA n.° 8509, ICARUS 250 EC registro MAPA n.° 2507, JUNO registro MAPA n.° 794, JUWELregistro MAPA n.° 9209, KEEP 125 SC registro MAPA n.° 1908, KONAZOL 200 ECregistro MAPA n.° 11507, MIRADOR registro MAPA n.° 15616, ORANIS registro MAPA n.° 2006, ORIUS 250 EC registro MAPA n.° 2599, PALISADE registro MAPA n.° 8798, PRIORI registro MAPA n.° 2198, PRIORI TOP registro MAPA n.° 4313, QUADRIS registro MAPA n.° 7915, RIVAL 200 EC registro MAPA n.° 6203, RIVAXregistro MAPA n.° 14011, SCORE registro MAPA n.° 2894, SHAR CONAZOLregistro MAPA n.° 9912, SHAR-TEB registro MAPA n.° 9812, SIMBOLL 125 SCregistro MAPA n.° 11009, SKIP 125 SC registro MAPA n.° 5308, SOPRANO 125 SC registro MAPA n.° 1504, STRATEGO 250 EC registro MAPA n.° 302, SYSTEMICregistro MAPA n.° 7306, SYSTHANE 250 EC registro MAPA n.° 3205, SYSTHANE EC registro MAPA n.° 5594, TACORA 250 EW registro MAPA n.° 4210, TEBUCO NORTOX registro MAPA n.° 11108, TEBUCONAZOL 200 EC AGRIA registro MAPA n.° 8216, TEBUCONAZOLE CCAB 200 EC registro MAPA n.° 9412, TEBUFORT registro MAPA n.° 1710, TEBUHELM registro MAPA n.° 7406, TEBUZOL 200 ECregistro MAPA n.° 9509, TENAZ 250 SC registro MAPA n.° 2811, TREASURE registro MAPA n.° 4912, TRIADE registro MAPA n.° 2600, TRIFOLI registro MAPA n.° 4908, TRINITY 250 SC registro MAPA n.° 15508, VERDADERO 600 WG registro MAPA n.° 5003, VIRTUEregistro MAPA n.° 1197, YODA registro MAPA n.° 14814, ZOOM registro MAPA n.° 14907.

Fonte: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/mapa-suspende-registro-de-63-fungicidas-para-controle-da-ferrugem-da-soja / Por Lebna Landgraf / Foto: Claudia Godoy

Entidades do agronegócio criticam escola de samba

Uma polêmica tomou as páginas do agronegócio nas últimas semanas. A discussão veio à tona após a escola de samba Imperatriz Leopoldinense divulgar o samba-enredo que será apresentado ao público em 2017, intitulado “Xingu o clamor que vem da floresta”.
 
Além da canção, algumas alas que vão compor o desfile na Sapucaí, provocaram algumas entidades do setor produtivo a se manifestarem. Leia o trecho que levantou a polêmica:
 
“O belo monstro rouba as terras dos seus filhos
 
Devora as matas e seca os rios
 
Tanta riqueza que a cobiça destruiu.”

Por meio de nota, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), repudiou o samba-enredo e disse que a agremiação mostra total despreparo e ignorância quanto à história brasileira e à realidade econômica e social do país.
 
“Antes de mais nada, é preciso esclarecer e reforçar que o país do samba é sustentado pela pecuária e pela agricultura. Chamados de “monstros” pela escola, nós, produtores rurais, respondemos por 20% do PIB Nacional e, historicamente, salvamos o Brasil em termos de geração de renda e empregos”, destacou a entidade.
 
A Imperatriz Leopoldinense, por sua vez, se defende, e diz que a intenção não é criticar o agronegócio. “O enredo é de exaltação aos povos indígenas sua luta pela sobrevivência e sua floresta”, disse, em entrevista ao Canal Rural, o carnavalesco da escola Cahê Rodrigues.
 
Sobre a fantasia que também gerou discussão, Rodrigues explicou que o objetivo é chamar a atenção para os profissionais que usam agrotóxicos de forma irresponsável.
 
Ouça o samba-enredo "Xingu o clamor que vem da floresta": http://ow.ly/oG5T307OVT5
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/01/09/entidades-do-agronegocio-criticam-escola-de-samba.html / Por Uagro

Produção de milho deve chegar a 30 mi de toneladas no RS

A cultura do milho no Rio Grande do Sul encontra-se em todos os estágios, desde a semeadura, desenvolvimento vegetativo, floração, enchimento de grãos, maturação e início de colheita, aponta relatório da Emater/RS-Ascar.
 
Segundo a entidade, a primeira safra do cereal no Estado deverá ser concluída com boa produção, devido às precipitações semanais e a fase avançada de enchimento das espigas.
 
De acordo com a Emater, os preços do milho estão pressionados pelas fracas exportações, projeção de safra cheia (30 milhões de toneladas) e pela oferta agressiva, uma vez que os produtores precisam vender o milho para liberar espaço para a safra de soja.
 
Por sua vez, a oleaginosa apresenta 90% da área já implantada em germinação e desenvolvimento vegetativo, 9% em floração e de 1% em enchimento de grãos.
 
A entidade ressalta que após uma evolução inicial lenta em algumas áreas, a cultura da soja retomou seu bom desenvolvimento nos últimos dias em razão das condições climáticas favoráveis, recebendo chuvas sequenciais de média intensidade.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/milho/2017/01/09/producao-de-milho-deve-chegar-a-30-mi-de-toneladas-no-rs.html / Por DATAGRO

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