A recomposição dos estoques mundiais de milho, soja e trigo tendem a manter os preços destas commodities mais estáveis em 2017, sem previsão de grandes saltos nas cotações como em anos anteriores. A avaliação é do diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Francisco Simioni.
Além da oferta maior de grãos, o desempenho da economia brasileira também será decisivo na formação dos preços. “Os produtores rurais dependerão muito mais do mercado interno, considerando a tendência de valorização do real frente o dólar”, analisa Simioni.
Neste momento de margens mais apertadas, o planejamento é fundamental, pois segundo Simioni, só obterão rentabilidade positiva aqueles que fizerem um planejamento minucioso da atividade com vistas a obter ganhos por eficiência e escala. “Os indicadores apontam até agora, que tanto a inflação como o câmbio devem permanecer em patamares mais comportados neste ano.” E, de acordo com o especialista, a indicação de tendência de queda da inflação é um fator determinante para a redução da taxa Selic.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/03/06/graos-terao-precos-mais-estaveis-neste-ano.html / Por DATAGRO
Consumo de carne bovina cai 3,5% em 2016, com média 36 kg por habitante
O consumo de carne bovina só diminui no Brasil. Segundo dados da Scot Consultoria, em 2016 a queda foi de 3,5%, somando 36,12 quilos por habitante. Apesar da redução e da crise econômica que diminuiu o poder de compra do brasileiro no ano passado, essa foi a menor queda dos últimos três anos.
Em 2014, o consumo ficou em 42 kg per capita, queda de quase 6% se comparado ao ano de 2013. Já em 2015, a redução foi maior, cerca de 11%, com consumo próximo de 38 kg por habitante.
A média de consumo do brasileiro é uma das mais baixas da América Latina. No Uruguai, por exemplo, o consumo de carne bovina chega a 80 quilos por habitante. Na Argentina, uma redução também foi registrada no ano passado, mas ainda supera a média brasileira, com consumo de quase 55 quilos por ano.
A queda no poder aquisitivo do brasileiro é o fator que mais interferiu para essa movimentação no mercado, elevando o consumo de outras proteínas mais baratas, como a carne de frango e a de suíno.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/pecuaria/bovinos/2017/02/22/consumo-de-carne-bovina-cai-3-5-em-2016-com-media-36-kg-por-habitante.html / Por DATAGRO
Soja é a cultura que mais usa fertilizantes especiais
A cultura da soja é a que mais vem utilizando os chamados fertilizantes especiais no País. Foi o que destacou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), Roberto Levrero, em evento nesta terça-feira (21), em São Paulo (SP), dedicado à apresentação de estimativas para a indústria do segmento em 2017.
Segundo Levrero, a expansão do setor tem sido abrangente e envolve cada vez mais culturas, entre anuais e perenes, com destaque para grãos, hortaliças, café, cana-de-açúcar e frutas. De acordo com o dirigente, o milho, por exemplo, vem em um movimento de forte crescimento e deve ultrapassar as hortaliças – que hoje ocupam a segunda posição no uso dos fertilizantes especiais – em importância nos próximos anos.
Outro exemplo de avanço do segmento de nutrição vegetal está na cadeia produtiva sucroenergética. “O uso dos produtos na cultura da cana, que era praticamente zero há 10 anos, hoje já deve estar presente em aproximadamente 10% da área plantada”, destacou o diretor de relações institucionais e comunicação social da entidade, Anderson Ribeiro.
Levrero ressaltou que a expectativa para 2017 é a de manter o nível de crescimento dos últimos anos, que tem ficado na casa dos 13% de expansão em faturamento. Na avaliação dos dirigentes da Abisolo, um dos principais fatores para justificar o bom desempenho do setor de tecnologia para nutrição vegetal é a constante necessidade do produtor rural em aumentar sua competitividade, fazendo melhor uso da área plantada.
“Outro fator para o crescimento é uma maior conscientização, por parte do agricultor, de que a nutrição de plantas é responsável por entre 30% a 40% da produção das culturas e que o uso de tecnologias nessa área é fundamental para continuar avançando em produtividade”, acentuou Levrero.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/02/23/soja-e-a-cultura-que-mais-usa-fertilizantes-especiais.html / Foto: S2Publicom / Por DATAGRO
Supermercados ampliam volume de frutas, legumes e verduras rastreados
Focado na detecção de resíduos de defensivos agrícolas em frutas, legumes e verduras (FLV) comercializados no varejo, o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA), da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), registrou crescimento de 23,6% no volume de produtos rastreados em 2016 na comparação com 2015. Os dados foram divulgados em evento nesta quarta-feira (22) em São Paulo (SP).
Lançado em 2011, o RAMA monitora e rastreia, de acordo com a ABRAS, uma média mensal de 104 mil toneladas de frutas, legumes e verduras. Segundo a PariPassu, empresa que faz a gestão técnica do programa, em 2016 foi rastreado um total de 1,244 milhão de toneladas de FLV frente 1,006 mi/ton do ano anterior.
A iniciativa conta hoje com a participação de 44 redes de varejo, que representam 20,5% das vendas totais de FLV comercializados pelo setor supermercadista do País. Em 2016, o RAMA registrou um índice de conformidade da ordem de 73% dos produtos rastreados, avanço sobre o resultado de 2015, que foi de 66%.
As inconformidades que foram identificadas se relacionam ao Limite Máximo de Resíduos (LMR), ingredientes Não Autorizados (NA), uma combinação dos dois (LMR+NA) e os ingredientes proibidos, seguindo nomenclatura utilizada pelo Programa de Análises de Resíduos em Alimentos (PARA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No RAMA, 3% dos resultados de 2016 estão acima do LMR, conforme informou a PariPassu.
"Conscientizar-se da importância do Programa RAMA é entender que somente o trabalho conjunto entre todos os elos da cadeia produtiva de alimentos, por meio da rastreabilidade conseguirá levar produtos de maior qualidade e seguros para o consumidor. Quanto mais evoluirmos na adesão de supermercadistas, produtores e fornecedores, mais rápidos serão os resultados obtidos para toda a sociedade", disse o presidente da ABRAS, João Sanzovo, na apresentação dos resultados.
Presente na ocasião, o coordenador da Produção Integrada da Cadeia Produtiva Agrícola do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), Helinton Rocha, ressaltou que a parceria do programa com o ministério auxilia a pasta em informações sobre a realidade do mercado. “Os supermercados respondem, hoje, por mais de 60% do consumo de FLV e, com o RAMA, conseguimos calibrar cada vez mais nossos protocolos e simplificar tanto o setor de varejo como o dos produtores, que precisam, cada dia mais, seguir padrões relacionados às questões de rastreabilidade", acentuou.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/flores-frutas-e-horti/2017/02/24/supermercados-ampliam-volume-de-frutas-legumes-e-verduras-rastreados.html / Foto: Paripassu / Por DATAGRO
CURSOS PARA MARÇO DE 2017
INCLUSÃO DIGITAL – 14 A 15/02 – 5 VAGAS – LOCAL SINDICATO RURAL ( A PARTIR DE 16 ANOS)
INCLUSÃO DIGITAL – 16 E 17/02- 5 VAGAS – LOCAL SINDICATO RURAL ( A PARTIR DE 16 ANOS)
INCLUSÃO DIGITAL -23 E 24/02 – 5 VAGAS – LOCAL SINDICATO RURAL ( A PARTIR DE 16 ANOS)
RETROESCAVADEIRAS – 20 A 23/02 – 8 VAGAS LOCAL SINDICATO RURAL (A PARTIR DE 18 ANOS)
Brasil eleva exportações do agronegócio para o Oriente Médio
O Brasil elevou as exportações do agronegócio para o Oriente Médio em 49% no mês de janeiro, quando as vendas para a região somaram US$ 688 milhões. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a participação do bloco nas vendas externas do setor avançou de 9,3% para 11,7%.
Três países árabes figuraram entre os 15 maiores mercados do Brasil em janeiro: Arábia Saudita, na quinta posição, Argélia, na 12ª, e Emirados Árabes Unidos, na 15ª.
A Argélia foi um dos países para onde as exportações mais cresceram. Os embarques para lá renderam US$ 134,6 milhões, um aumento de 108,5% em relação a janeiro do ano passado. Segundo o Mapa, o desempenho foi impulsionado pelos negócios com açúcar e milho.
As vendas para a Arábia Saudita somaram US$ 184 milhões, um crescimento de 27% sobre o primeiro mês de 2016. Para os Emirados, as exportações totalizaram US$ 121,2 milhões, um avanço de 23,6% na mesma comparação.
No total, as exportações do agronegócio brasileiro renderam US$ 5,87 bilhões em janeiro, um aumento de 17,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os principais itens exportados foram as carnes, açúcar e álcool, complexo soja (grãos, farelo e óleo), produtos florestais e café. Todos estes setores registraram avanços em suas vendas externas no mês passado.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/mercado-agricola/2017/02/22/brasil-eleva-exportacoes-do-agronegocio-para-o-oriente-medio.html
Café: Consumo global vem superando a produção
Nos últimos três anos, o consumo global de café vem superando a produção, revela estudo da Organização Internacional de Café (OIC). Segundo a entidade, o consumo mundial foi de 151,822 milhões de sacas de 60kg, em 2014; 155,712 milhões, em 2015; e 155,1 milhões, em 2016.
Por sua vez, a produção global, nesse mesmo período, foi de 148,724 milhões de sacas (2014); 151,438 milhões (2015); e 151,624 milhões em 2016. O saldo negativo de cada ano foi, respectivamente, de 3,098 milhões de sacas; 4,274 milhões; e de 3,476 milhões.
De acordo com a OIC, esse déficit sucessivo decorre de movimentações de estoques não registrados oficialmente.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/cafe/2017/02/22/cafe-consumo-global-vem-superando-a-producao.html
CTNBio aprova 2ª soja com tecnologia Xtend da Monsanto
A decisão pela liberação comercial ocorreu na reunião plenária do órgão realizada no último dia 9 de Fevereiro no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília (DF).
A nova tecnologia, que é tolerante aos herbicidas dicamba e glifosato, auxilia no manejo das plantas daninhas, em especial as que já possuem certa resistência aos produtos disponíveis no mercado. “É esperado que com a tecnologia Xtend o manejo da planta daninha seja facilitado, devido à alta eficiência do herbicida dicamba em espécies que já apresentam certa resistência ao Glifosato”, afirma a Abrass (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja).
De acordo com entidade, é aguardada ainda a aprovação de três novas tecnologias da Monsanto, duas para resistência a lagartas (Bt) e outra tolerante aos herbicidas glifosato e dicamba. A Dow/DuPont também tem novas tecnologias em Soja à espera de aprovação para comercialização por parte da CTNBio.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/ctnbio-aprova-2–soja-com-tecnologia-xtend-da-monsanto_370253.html
Faturamento da agropecuária brasileira será 2% maior em 2017
O faturamento da agropecuária brasileira em 2017 (VBP) deve chegar a R$ 545,9 bilhões, alta de 2,9% sobre os números do ano passado (R$ 530 bilhões), segundo informações da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O bom desempenho da agricultura nacional é o principal fator para o crescimento do VBP do setor. “O aumento previsto para a produção de milho, soja, arroz, algodão e feijão, é a principal fonte desse crescimento da renda da agricultura em 2017”, avaliou José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA.
As lavouras representam 66,8% do VBP, e a pecuária, 33,2%. Em relação a 2016, as lavouras tiveram crescimento real no valor de 5,6%, e a pecuária decréscimo de 2,2%.
Entre os produtos para os quais se espera bom desempenho do VBP, podem ser citados o algodão herbáceo com aumento real de 14,9%; amendoim, 25,9%; banana, 16,5%; feijão, 38%; milho, 33%; fumo, 22,2%; soja, 5,7%; e uva, 30,3%. Na pecuária, o melhor desempenho vem sendo observado em carne suína, leite e ovos. Esses produtos vêm tendo melhora nos preços neste ano.
Entre os produtos que não apresentam previsão favorável podem ser mencionados a batata inglesa, com redução de 28,7%, no valor da produção, cebola (- 53,1%), laranja (-8,9%), café (-9,6%), pimenta-do-reino (-12,9%), tomate (-35,5%) e trigo (-37,9%). Especialmente cebola, tomate e trigo, têm decréscimo no valor da produção atribuída à queda de preços. Na pecuária, a maior queda de valor vem ocorrendo na carne de frango (-9,9%), e em carne bovina, -2,3 %.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/02/13/faturamento-da-agropecuaria-brasileira-sera-2-maior-em-2017.html / Por Uagro com informações do Mapa
Colheita de milho chega a 35% da área no RS
A colheita de milho no Rio Grande do Sul avança em ritmo acelerado, devido ao início também da colheita da soja no Estado. Segundo informações da Emater – RS, o percentual da área colhida chegou a 5% da área (semeada no cedo), com rendimento superior à expectativa inicial, variando, em algumas regiões, entre 8,5 t/ha e 12 t/ha.
A Emater destaca que a qualidade do milho colhido é boa, não apresentando índices significativos de grãos avariados, e os produtores estão colhendo as lavouras dentro dos parâmetros de umidade ideal. No Rio Grande do Sul, as lavouras de milho estão 25% maduras e por colher, 30% em enchimento de grãos, 5% em floração e outras 5% em germinação.
Em andamento final, segue o plantio das áreas do tarde (safrinha), mesmo que fora do zoneamento agroclimático (áreas semeadas no pós-fumo ou segundo plantio). No geral, as lavouras do milho do tarde germinaram e se desenvolvem muito bem, inclusive as lavouras plantadas em início de janeiro deste ano, que já estão recebendo a primeira adubação nitrogenada.
Em relação ao milho para elaboração de silagem (cerca de 350 mil hectares no RS), a colheita segue para o seu término (70%), com rendimentos considerados muito bons (entre 35 e 40 t/ha), com ótima qualidade de produto final.
Soja
O percentual colhido de soja no Estado ainda é pequeno (1%), mas deverá se acentuar a partir de agora, com o aprontamento das lavouras. Atualmente, 10% das lavouras de soja estão maduras e por colher, 44%, em enchimento de grãos, 30% em floração e 15% em germinação e desenvolvimento vegetativo.
A comercialização do grão mantém-se com lentidão nos negócios, com tendência de queda no preço. Nesta semana, o valor médio da saca de 60 quilos de soja foi de R$ 66,51, reduzindo 2,26% em relação à semana anterior. Os negócios estão travados, os compradores, cautelosos, e os produtores retraídos, com o foco mantido na lavoura e na colheita que inicia.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/milho/2017/02/13/colheita-de-milho-chega-a-35-da-area-no-rs.html / Por Uagro com informações da Emater-RS