abr 3, 2017 | Geral
A colheita de soja avança com bom ritmo no Rio Grande do Sul e chega a 35% da área cultivada. As informações são da Emater/RS, que indica os números de produtividade estão entre 65 e 75 sacas de 60 kg por hectare, sendo que em determinadas áreas, produtores citam extremos entre 48 e 94 sacas (de 60 quilos).
Devido a pouca chuva registrada nos últimos períodos, algumas lavouras apresentam vagens maduras, grãos com umidade abaixo do ideal e hastes com folhas verdes, o que prejudica a colheita. Atualmente, 49% das lavouras de soja estão maduras e por colher e 26%, em enchimento de grãos.
No milho, a colheita segue em ritmo um pouco mais lento devido ao deslocamento das máquinas e estruturas de beneficiamento para a cultura da soja. Mesmo assim alcança o percentual de 70% da área plantada, com 20% maduras e por colher e 10% das lavouras em enchimento de grãos. Nas demais áreas, seguem os trabalhos de monitoramento de pragas e moléstias, além do controle de invasoras.
A colheita do feijão primeira safra nos Campos de Cima da Serra, última região que cultiva essa leguminosa mais no tarde, já atinge 50% da área. O rendimento está superando as expectativas iniciais, com a média acima dos 2.400 quilos por hectare. O clima está bom para a colheita, resultando grãos de ótima qualidade.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/04/03/soja-colheita-atinge-35-da-area-no-rs.html / Por Uagro
mar 27, 2017 | Geral
Os diversos usos da água e as possibilidades para sua recuperação foram alguns dos temas abordados por pesquisadores, professores, representantes do poder público e estudantes neste 22 de março. No Dia Mundial da Água, o auditório da Embrapa Pantanal recebeu o seminário “Águas Residuais”, realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Corumbá, para promover debates a respeito da importância e utilização de um dos bens naturais mais importantes para a sociedade. “O dia exige mais reflexão que comemoração. A água é essencial não só para a produção, mas para a vida como um todo.
O tema do seminário este ano aborda um desafio muito grande: como podemos superar o problema dos resíduos na água, assim como as maneiras de tratar, conservar e utilizar melhor esse recurso tão importante e cada vez mais escasso no nosso planeta”, diz a pesquisadora Catia Urbanetz, chefe-geral em exercício da unidade pantaneira de pesquisa da Embrapa.
Com a questão dos resíduos como o fio condutor das discussões, o professor Willian da Silva, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), falou sobre o destino que damos à água depois que ela é utilizada no dia a dia das casas, comércios e indústrias. “A água residual, a grosso modo, é aquela que vai para o ralo e, consequentemente, para o esgoto, que é um grande complexo de substâncias orgânicas, inorgânicas e microrganismos”, afirma. “Usamos água de boa qualidade e a descartamos no sistema com uma qualidade ruim. Para que isso não impacte o ambiente de maneira tão profunda, precisamos tratá-la, tirar o máximo possível de contaminantes para devolvê-la a esse ambiente. Não existe ´água nova´: ela faz parte de um ciclo. Aquela água que você jogar fora vai ser bebida por alguém”.
Sabendo da importância de se dar um destino adequado aos resíduos decorrentes da ação humana, o pesquisador da Embrapa Pantanal Ivan Bergier desenvolveu um projeto que visa favorecer a sustentabilidade na produção animal – em particular, na suinocultura – atuando na reciclagem da água. “Um equipamento separa a fração sólida da água residual dessa atividade e aproveita essa fração para fertilizar a produção de grãos. Aí, realizamos a reciclagem real: voltamos os nutrientes produzidos para fazer o grão por meio de um sistema que passa pelo animal, por biodigestores, por uma lagoa de decantação”, diz. “O trabalho de economia circular reaproveita os resíduos e os transforma em matéria prima dentro da cadeia produtiva, buscando retornar esse material da forma mais eficiente possível ao ambiente”.
O técnico químico Marcel Marcondes discutiu, ainda, o tratamento da água na área da saúde: ele é responsável pelos processos que tratam a água usada em máquinas de hemodiálise na Santa Casa de Corumbá. De acordo com Marcondes, ela é desmineralizada e passa por um processo chamado de osmose reversa (pelo qual se obtém uma água muito pura, separada de agentes contaminantes nocivos à saúde humana) antes de ser utilizada para filtrar o sangue dos pacientes. “A clínica recebe água potável da empresa de saneamento da cidade e, a partir desse momento, começamos a retratar essa água, decantando o material em um tanque de espera de 10 mil litros, passando por um filtro de areia e, assim, sucessivamente, por um abrandador, um filtro de carvão, até chegar à osmose”.
O técnico ressalta que, para a hemodiálise, a qualidade da água é essencial. “Se tivermos alguma contaminação, não temos tempo de salvar o paciente. É um risco muito alto que não permite nenhuma porcentagem de erro”. Para o pesquisador Ivan Bergier, todo uso intensivo dos recursos naturais exige um planejamento acerca do destino e retorno dos resíduos, “sejam eles quais forem – sólidos, líquidos, gasosos”. O vereador Mohamed Abdalla, secretário especial de Agricultura Familiar, foi um dos representantes da Prefeitura Municipal de Corumbá a participar dos debates. “A gente sabe que cada real investido no tratamento de esgoto economiza três reais gastos com doenças no sistema de saúde. Por isso, é fundamental discutir a recuperação e, principalmente, o melhor uso da água pela sociedade”.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/conheca-projetos-que-promovem-reflexao-sobre-o-uso-da-agua_389686.html / Créditos: Nicoli Dichoff / Por Embrapa
mar 27, 2017 | Geral
Há tempos sabemos que a qualidade dos alimentos que levamos para casa não é mais a mesma. É carne estragada, leite com formol, frutas, verduras e legumes cheios de agrotóxico, injeção de água em frangos para adulterar o peso e uso de hormônios… Ufa! As notícias assustam, porém, a falta de tempo tem colocado a praticidade acima de tudo.
No supermercado nos deparamos com rótulos com uma série de siglas desconhecidas, além dos famosos corantes, conservantes e aromatizantes que alteram o produto e prolongam a duração por períodos exorbitantes para qualquer alimento natural.
Apesar das facilidades dos enlatados e da durabilidade dos produtos encontrados no setor de hortifrutigranjeiros, uma parte considerável da população busca adotar uma alimentação saudável. Mesmo com o preço mais alto que os convencionais, os alimentos orgânicos tem se tornado o “queridinho” dos consumidores.
O produto orgânico é resultado de um sistema de produção agrícola que não utiliza agrotóxicos, aditivos químicos ou modificações moleculares em sementes.
Este cultivo busca manejar de forma equilibrada, por meio de métodos naturais de adubação e de controle de pragas, o solo e demais recursos naturais, preservando-os de contaminações e utilizando-os de maneira sustentável, mantendo a harmonia entre homem e natureza.
Agricultor investe na produção orgânica de tomates
Há poucos quilômetros do centro de Tubarão, na comunidade de Linha Mesquita, o produtor de Gravatal Lourenço Grasso Lunardi, 67 anos, mantém ativo o exemplo de que ainda é possível encontrar verduras frescas, livres de agrotóxicos.
Em aproximadamente dois hectares, o agricultor cultiva tomates orgânicos, onde cerca de 90% da produção é destinada à produção de extrato de tomate orgânico. Lourenço lida com a agricultura desde a infância e por muitos anos investiu no cultivo do fumo. “Comecei com outras culturas e o fumo. Era muito veneno e foi ficando difícil continuar. Até que conhecemos as técnicas da produção orgânica e resolvemos mudar para esse setor”, conta o produtor que há 25 anos atua na produção diferenciada.
Fruta está na fase de plantio
Os tomates estão em fase de plantio. A terra é revestida com esterco e exige um manejo especial. “Não usamos agrotóxicos, o que prolonga o período de desenvolvimento que pode durar até seis meses. Quando está bem maduro, colhemos e levamos para a agroindústria”, explica. A plantação é protegida por telas e revestimentos que garantem o crescimento saudável da fruta. “Ano passado tivemos prejuízos com o vendaval que destruiu as estufas. Agora conseguimos recuperar e esperamos colher cerca de 100 toneladas nesse ano”, espera o agricultor.
Mel: O lado doce de ser orgânico
Além da produção orgânica de tomates, a família Lunardi é conhecida pelo cultivo de abelhas africanas em diferentes propriedades da região que garantem o processamento do produto na Casa do Mel, situada em um dos pontos mais altos de Gravatal.
A pequena agroindústria atrai os turistas que podem acompanhar o processo, desde a chegada das colmeias até o envasamento do alimento. No final da visita, o público ainda pode adquirir o produto direto do produtor. “Nosso mel é 100% puro. As abelhas chegam a produzir cerca de 40 quilos de mel por caixa. Ao todo alcançamos umas 20 toneladas por ano”, detalha o patriarca da família que ao lado da esposa e dos três filhos se associou à Associação dos Agricultores Ecológicos da Serra Geral (Agreco).
O clima, o lugar, o pasto apícola, a rainha, tudo influencia na produção do apiário. A produção da Casa do Mel de Gravatal fica por conta das abelhas da espécie africana, cultivadas na Linha Mesquita, em Tubarão e em outras propriedades. De acordo com o produtor, o clima ideal para a produção de mel é com estações secas e úmidas bem definidas. Desta forma, há uma maior concentração das floradas logo após o período chuvoso. Também convém que não seja muito frio nem muito quente. O ideal é de 20 a 30 graus.
Cooperativa incentiva a produção orgânica
A alimentação saudável tem sido cada vez mais valorizada. Pensando nisso, a Associação de Agricultores Ecológicos (Agreco) promove a produção orgânica e ações de desenvolvimento envolvendo campo e cidade.
Com mais de 200 associados, a Cooperagreco, localizada nas Encostas da Serra Geral, com sede em Santa Rosa de Lima, orienta os trabalhos que são executados por um conjunto de agricultores e outros profissionais. Pequenas agroindústrias operam em rede e transformam a matéria-prima em produtos não perecíveis comercializados em todo o Brasil.
De acordo com o diretor financeiro da Cooperagreco Adilson Maia Lunardi, o desafio é propagar a alimentação saudável que preserve a natureza e dar oportunidades a outras famílias aumentarem a rentabilidade. “Percebemos o aumento da busca de informação de consumidores, bem como o aumento na comercialização de nossos produtos. Temos certeza de que a oferta de produtos de qualidade a preços justos é uma forma de trabalhar com dignidade e benefícios para agricultores e consumidor final”, considera o diretor.
Produção é comercializada em mercados de todo o país
A Agreco hoje oferece uma linha de mais de 100 produtos orgânicos que são comercializados em Santa Catarina e outros Estados. A entidade também atende o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), onde fornece os alimentos a escolas da região e à prefeitura de Florianópolis.
A produção é organizada de acordo com as condições de venda de cada linha. “A cada ano lançamos novos produtos para atender à necessidade dos consumidores e aproveitar a vocação dos agricultores”, ressalta o diretor financeiro da cooperativa.
A linha de produtos conta com variedades de mel, derivados de cana de açúcar, atomatados, cortes de frango, geleias, hortaliças in natura, higienizadas e em conserva, frutas in natura e desidratadas e feijão cozido a vapor. “O diferencial de sabor e a garantia de que é saudável tem levado a um aumento pela busca de produtos orgânicos”, destaca.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/producao-organica-e-o-caminho-para-alimentacao-saudavel_389728.html / Créditos da Foto: Luiz Octávio Ramos Filho / Por Notícias do Sul
mar 24, 2017 | Geral
Após a deflagração da Operação Carne Fraca pela Polícia Federal na última sexta-feira (17), que investiga irregularidades relacionadas à adulteração de alimentos advindos da cadeia produtiva da carne, diversas entidades do agronegócio se posicionaram sobre o fato. Em comum, os representantes do setor apoiam a ação, destacam a confiabilidade do sistema de vigilância sanitária do País e que por isso é importante evitar generalizações.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), os casos que vieram a público por meio da Operação Carne Fraca são isolados e não representam a imensa cadeia produtiva de carne bovina no Brasil.
VEJA TAMBÉM: Mapa anuncia afastamento de 33 servidores envolvidos em fraude
De acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o procedimento de 33 fiscais não deve comprometer o trabalho de três mil servidores do Ministério da Agricultura. “Isso sem contar os profissionais dos próprios frigoríficos que atendem aos mercados interno e externo. Infelizmente, não estamos livres de fatos isolados como esse ocorrido no Paraná”, diz o deputado Nilson Leitão, presidente da Frente.
Por sua vez, o Movimento Nacional dos Produtores (MNP), destaca a insatisfação dos pecuaristas brasileiros diante das ações criminosas cometidas e constatadas dentro dos frigoríficos. A entidade diz que apoia e parabeniza a ação da Polícia Federal, em defesa da qualidade do produto comercializado pela indústria e em defesa do consumidor.
De acordo com a CNA, é lamentável a denúncia de que alguns dos principais frigoríficos do País, com o apoio de uma rede de fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, estariam envolvidos num esquema de venda ilegal de carnes ao consumidor. Como representante dos produtores rurais, a CNA defende que os fatos envolvendo frigoríficos e fiscais agropecuários sejam apurados com rigor e que, uma vez comprovados, possam levar à punição exemplar dos envolvidos.
Por fim, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Vieira, pontua que “não é toda a produção do Brasil consumida no mercado interno ou exportada que apresenta os tipos de problemas identificados”. Para Vieira, certamente, as longas investigações da Polícia Federal devem ter constatado boas práticas do setor. “É essencial que esta conformidade também venha a público e assim seja manifestado.”
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/03/20/agronegocio-se-posiciona-sobre-operacao-carne-fraca.html / DATAGRO
mar 21, 2017 | Geral
A conscientização para o uso consciente e controlado de defensivos agrícolas para que o País tenha uma produção de alimentos cada vez mais segura e com condições de rastreabilidade é um dos principais objetivos de acordo de cooperação técnica, celebrado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com participação ainda da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, Associação Brasileira de Sementes (Abrasem), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Viçosa e a empresa Paripassu.
Em reunião do Grupo de Trabalho Produção Integrada do Mapa, realizada na GS1 Brasil, em São Paulo (SP), os parceiros discutiram o alinhamento do plano de articulação dedicado a promover a rastreabilidade de alimentos e as boas práticas agrícolas no campo.
O objetivo do encontro foi o de revisar a estratégia de ação do Mapa para o plano de Produção Integrada Agropecuária Brasil (PI Brasil), com base nas Normas Técnicas Específicas, bem como definir o que será trabalhado no biênio 2017/18. A partir deste ponto, produtores agrícolas terão as premissas para obterem o selo oficial “Brasil Certificado”, que abre as portas para novos negócios e mercados, dentro e fora do País.
Segundo os parceiros, o trabalho de cooperação avançou e uma nova reunião para alinhamento do plano está marcada para o dia 06 de abril, quando serão definidos os próximos passos de ação no campo, com os produtores rurais.
O PI Brasil é um sistema de produção baseado na sustentabilidade, aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, usando instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o processo.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/03/15/mapa-e-entidades-agricolas-orientam-sobre-uso-consciente-de-defensivos.html / Foto John Deere / Exclusiva Redação Uagro
mar 21, 2017 | Geral
A produção brasileira de soja em 2017 pode alcançar níveis recordes e chegar a 107,30 milhões de toneladas. A previsão é feita pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que elevou a estimativa de produção da oleaginosa em 2,6% na comparação com os últimos dados divulgados em fevereiro.
A entidade também elevou os dados de exportação do grão, passando de 58,70 milhões na estimativa anterior, para 59,80 milhões de t, alta de 1,9%. Em relação ao processamento, a quantidade permaneceu a mesma de fevereiro: 41 milhões de toneladas neste ano.
No tocante à produção de farelo de soja, a Abiove estima para 2017, 31,10 milhões de toneladas. O consumo interno está previsto em 15,70 milhões de t, a exportação, em 15, 50 milhões de t, e o estoque final, em 1,08 milhão de t.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/03/20/producao-de-soja-pode-atingir-107-milhoes-de-toneladas-em-2017.html / Por DATAGRO
mar 14, 2017 | Geral
A produção global de soja na temporada 2016/17 deverá atingir o volume de 340,79 milhões de toneladas, aponta o último Relatório de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
No rol dos principais países produtores, o órgão estima a safra dos EUA em 117,22 milhões de toneladas, a da Argentina em 55,5 mi/ton e a da China em 12,9 mi/ton. Para o Brasil, a expectativa é de uma colheita recorde de 108 mi/ton e de exportações na casa de 61 mi/ton.
No que diz respeito aos estoques mundiais ao final do ciclo, o USDA prevê que se situem em torno de 82,82 milhões de toneladas.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/03/14/producao-global-de-soja-devera-atingir-340-milhoes-de-toneladas.html / Por DATAGRO
mar 14, 2017 | Geral
Incentivado pela melhora dos preços, especialmente mensurados em reais por tonelada, a indústria sucroenergética do Brasil tem feito investimentos na adição de capacidade de produção de açúcar para a safra 2017/18. A constatação é do levantamento feito pela DATAGRO Consultoria, que analisou a movimentação de unidades do Centro-Sul.
Segundo a consultoria, o aumento dos investimentos por parte das indústrias pode elevar a atual capacidade de produção de açúcar no Centro-Sul em 1,392 milhão de toneladas a partir da nova temporada, que se inicia em 01 de abril de 2017.
Boa parte desse incremento é explicado pela construção de novas fábricas, como a unidade inaugurada em anexo à destilaria Aroeira localizada em Tupaciguara (MG). A usina será capaz de produzir até 120 mil toneladas de açúcar em 2017/18. Já os investimentos feitos na unidade Otávio Lage (GO), permitirão a produção de até 100 mil toneladas do produto por ano.
Ainda de acordo com o levantamento da DATAGRO, em outras indústrias, houve apenas o investimento na redução de gargalos das antigas fábricas de açúcar. O grupo Biosev, por sua vez, projeta aumentar sua capacidade na produção em até 150 mil toneladas.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/acucar/2017/03/07/usinas-do-centro-sul-investem-para-produzir-mais-acucar.html / Por: DATAGRO
mar 6, 2017 | Geral
Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul têm motivos para comemorar. A colheita do cereal segue acelerada e o desenvolvimento das lavouras com resultado satisfatório. Cerca de 20% da área semeada no estado já foi colhida e a produtividade tem ficado dentro do esperado, entre 7,5 mil e 8 mil quilos por hectare.
Segundo a Emater, a colheita está bem avançada em regiões como a Campanha e a Fronteira Oeste onde o clima tem favorecido os trabalhos no campo. Do restante da área que ainda falta ser colhida, pelo menos 15% das lavouras estão prontas para colheita, 20% em fase de enchimento de grãos e 5% em floração.
O clima deve colaborar com o andamento dos trabalhos no campo. Segundo a Climatempo, as chuvas dos últimos dias ajudaram no desenvolvimento das plantas e possibilitaram a manutenção da umidade do solo. Mas a chuva continua neste fim de semana e deve atrapalhar a colheita, mas não será suficiente para prejudicar as plantas que ainda estão no campo.
Para Henrique Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o estado está se recuperando das perdas do último ano, quando houve uma redução de cerca de um milhão de toneladas por conta de problemas climáticos. Hoje, o estado é responsável por 72% do arroz produzido no Brasil.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/graos/2017/03/03/colheita-de-arroz-avanca-e-chega-a-20-da-area-no-rio-grande-do-sul.html / Exclusiva Redação Uagro
mar 6, 2017 | Geral
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla, em inglês) indicam que a área destinada para o cultivo de soja deverá alcançar 35,61 milhões de hectares na temporada 2017/18. Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Brasil e Estados Unidos vão entrar em uma "disputa" pelo mercado da oleaginosa.
"Vai aumentar a competição, pois a tendência é que a produção brasileira também cresça. Vamos ver como fica a demanda. A competitividade da soja brasileira depende muito do comportamento do dólar, que também impacta a competitividade do produto americano”, disse Sirimarco em entrevista à SNA.
O dirigente da entidade explica que a relação de preço entre a soja e o milho é o principal fator que impulsiona os números da área de soja. “Nos atuais níveis de preços, com base na Bolsa de Chicago, a relação está próxima de 2,75 – nível que estimula o plantio da soja em detrimento do milho. Isso muda quando essa relação cai para 2,00 ou para abaixo desse número".
Além da soja, Outro tipo de efeito que os EUA podem causar ao agronegócio brasileiro, na opinião do vice-presidente da SNA, está relacionado à decisão do governo Trump de retirar seu país do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP, na sigla em inglês) e de reavaliar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, o Nafta.
“Como os EUA são o segundo maior exportador de carne bovina do mundo, a saída do TPP deve favorecer o mercado brasileiro de carne, à medida que seja possível deslocar a demanda de outros países do TPP para o Brasil”, salienta.
Ainda acrescenta que “a retirada norte-americana do TPP também pode abrir mais espaço para o Brasil nos mercados chinês e no exigente japonês”.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/03/06/mercado-da-soja-brasil-deve-aumentar-competicao-com-os-eua.html / Por DATAGRO