nov 20, 2017 | Geral
“Falar de competitividade [na pecuária de leite] exige que se trate de custos de produção, que no Brasil ainda são muito elevados”, afirma o pesquisador da Área de Socioeconomia da Embrapa Gado de Leite, João Cesar de Resende, que será um dos palestrantes do 5º Fórum Itinerante do Leite – Caminhos da Exportação, que acontece na próxima terça-feira (21), em Frederico Westphalen.
Produtores pedem melhores condições para a pecuária de leite Produtores pedem melhores condições para a pecuária de leite
“Precisamos, todos juntos, achar um caminho para que o setor leiteiro do Brasil conquiste maior estabilidade e dê a produtores e indústria condições de seguir na atividade”, diz Alexandre Guerra, presidente do Sindilat/RS, entidade organizadora do evento.
Segundo Resende, entre os principais entraves para o desenvolvimento estão uma produção altamente pulverizada que eleva despesas de captação, produtividade baixa, problemas de logística e alta carga tributária, que, além de corroer os lucros, eleva o preço dos insumos. A solução, alerta ele, passa por incentivo do poder público seja com melhores condições de escoamento da produção, seja por meio de subsídio para a aquisição de tanques e melhoria da nutrição animal.
Enquanto isso, Resende ressalta que há muito a ser feito pelos próprios elos da cadeia do leite, como investimento em genética para obtenção de vacas com mais potencial produtivo e em modelos mais eficientes de gestão. Só assim, acredita ele, será possível fazer frente a países como o Uruguai e a Argentina, que exportam seu leite exatamente por terem custo menor.
Apesar dos constantes alertas de que os pequenos produtores estão em risco de deixar a atividade, Resende argumenta que ”ser pequeno” não é sinônimo de baixa competitividade. Muito pelo contrário. De acordo com o especialista, propriedades familiares podem ter excelentes índices de desempenho exatamente por utilizarem mão de obra familiar e terem um custo operacional menor. “Não é o porte do produtor que define sua competitividade. Temos que buscar boa produtividade por meio de animais e de mão de obra qualificada.”
A garantia de qualidade do produto entregue é outro ponto fundamental para achar o caminho da exportação. “O mercado busca muita qualidade e isso inclui controle de índices como CCS e CBT”. Para melhorar essas questões, a sugestão é o trabalho em equipe. “Os setores não podem ser isolados. É preciso olhar a produção leiteira como um todo e pensar em um sistema de integração, talvez como o adotado na avicultura, onde todos ganhem mais.”
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agroindustria/laticinios/2017/11/17/custos-altos-e-baixa-produtividade-prejudicam-competitividade-da-pecuaria-de-leite.html / Por DATAGRO
nov 13, 2017 | Geral
Considerando a data de 10 de novembro, o plantio da nova safra de soja no Brasil atingiu 56% da área projetada, contra 42% de 03 de novembro, aponta levantamento da França Jr. Consultoria, compilado pela DATAGRO Consultoria .
O percentual era de 65% em igual período do ano passado, contra uma média para cinco anos de 56%.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/11/13/soja-brasil-plantio-de-soja-atinge-56-da-area-estimada.html / Por DATAGRO
nov 13, 2017 | Geral
Percentual era de 87% em igual período do ano passado.
Considerando a data de 10 de novembro, o plantio da nova safra de milho no Brasil alcançou 74% da área prevista, contra 63% de 03 de novembro, aponta levantamento da França Jr. Consultoria, compilado pela DATAGRO Consultoria .
O percentual era de 87% em igual período do ano passado, contra uma média para cinco anos de 83%.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/milho/2017/11/13/milho-brasil-plantio-alcanca-74-da-area-prevista.html / Por DATAGRO
nov 6, 2017 | Geral
A resistência do fungo da ferrugem asiática, doença mais danosa às lavouras de soja, aos defensivos existentes no mercado vem aumentando com o decorrer das safras, trazendo apreensão a agricultores e empresas. Foi o que afirmou Jean Zonato, diretor de fungicidas da Bayer, em evento realizado nesta quarta-feira, (25) em São Paulo (SP).
Resistência do fungo da ferrugem asiática vem se adaptando à diversos produtos
Resistência do fungo da ferrugem asiática vem se adaptando à diversos produtos
“O fungo vem se adaptando aos compostos químicos, fazendo com que os produtos percam eficácia.” Segundo o executivo, desde que o primeiro caso da doença foi identificado no País, em 2001, três episódios de resistência foram registrados: 2008, 2013 e 2016.
De acordo com Zonato, a estratégia recomendada para o controle da ferrugem passa pelo uso de diversos produtos, que ainda mantêm sua eficácia no combate à doença. “De fato, se trata de algo de difícil convivência”, acentuou, adiantando que a empresa prepara o lançamento comercial de um novo fungicida – que teve seu registro aprovado recentemente – para a temporada 2018/19.
Ademais, o executivo sublinha que o produtor deve se ater ao momento correto da primeira aplicação do fungicida – não executando o processo tardiamente. “Escolha dos produtos adequados e uso na hora certa são fatores cruciais de êxito no combate à doença.”
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/10/25/soja-resistencia-do-fungo-da-ferrugem-aumenta-a-cada-safra.html / Por DATAGRO
nov 6, 2017 | Geral
O gasto da cadeia produtiva da soja para controlar a doença da ferrugem asiática, a mais danosa às lavouras da oleaginosa, vem se estabelecendo no patamar de US$ 2,2 bilhões por ano no País. Foi o que destacou Ricardo Balardin, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria, em evento realizado pela Bayer nesta quarta-feira (25), em São Paulo (SP).
De acordo com o pesquisador, as doenças que atacam a soja, especialmente a ferrugem, estão provocando perdas anuais em torno de 20% da produção brasileira da oleaginosa.
Segundo Balardin, a ferrugem asiática tem uma capacidade de disseminação elevadíssima, já que os ventos que carregam os esporos – unidades de reprodução das plantas – não respeitam fronteiras. “Um controle malfeito em fazendas na Bolívia ou no Paraguai coloca em risco nossa produção, por exemplo.”
O pesquisador pontua que o modelo de controle e combate à doença a ser perseguido passa por alguns pilares: cultivares mais tolerantes, que dificultem a infecção pelo fungo da ferrugem; combinação de fungicidas de diferentes princípios ativos; melhor manejo relacionado à semeadura e adubação; e incorporação de agentes biológicos no pacote de prevenção.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/10/25/soja-gasto-com-controle-da-ferrugem-chega-a-us-2-2-bi-por-ano.html / Por DATAGRO
out 30, 2017 | Geral
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as demais entidades do Conselho do Agro vão construir um modelo privado de crédito e seguro rural para a atividade agropecuária.
A proposta foi apresentada pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Sérgio Rial, nesta última quarta-feira (25), na sede da CNA, em Brasília, na reunião mensal do Conselho do Agro, e aceita pelas entidades.
“Precisamos discutir como os bancos privados podem ser mais proativos na concessão do financiamento agrícola”, disse Rial. A busca por mais alternativas de financiamento e seguro rural tem sido uma das principais demandas do setor agropecuário para baratear o custo destas operações e reduzir a burocracia.
Para o presidente da CNA, João Martins, a proposta lançada pela CNF vai ao encontro do que tem sido defendido pelo setor. “Com certeza teremos um novo momento para o financiamento de safra e do seguro agrícola no país. E mais do que isso, segurança para quem produz”, afirmou.
A reunião do Conselho do Agro foi coordenada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. “O que vimos aqui foi à evolução do sistema financeiro privado, que nos propôs soluções para o financiamento da agropecuária brasileira no futuro de uma maneira totalmente privada”, disse.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/politica-setorial/seguro-rural/2017/10/27/agro-estuda-novo-modelo-privado-de-credito-e-seguro-rural.html / DATAGRO
out 30, 2017 | Geral
A segunda etapa de vacinação contra febre aftosa terá início na próxima quarta-feira (1) em Minas Gerais. A campanha que vai até 30 de novembro, tem objetivo de imunizar o rebanho bovino e bubalino com idade de zero a 24 meses. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que o produtor que não vacinar o rebanho estará sujeito a multa de R$ 81,28 por animal não vacinado.
Campanha de vacinação em Minas vai até o próximo dia 30 de novembroCampanha de vacinação em Minas vai até o próximo dia 30 de novembro
Além de vacinar o rebanho os produtores devem obrigatoriamente declarar ao IMA a vacinação dos animais. Caso não faça essa declaração ao Instituto o produtor estará sujeito a multa de R$ 16,25 por animal. O IMA estabeleceu que a partir desse ano só poderão fazer a declaração de vacinação presencialmente em uma unidade do IMA os produtores que sejam proprietários de até 149 animais.
Os demais, com plantel igual ou superior a 150 bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site do IMA: www.ima.mg.gov.br. Para tanto, deverá utilizar o seu CPF e ter em mãos o número da nota fiscal de compra de vacinas, que será a sua senha de acesso ao ambiente da declaração de vacinação no site.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/10/30/vacinacao-contra-aftosa-tem-inicio-no-proximo-dia-1o.html / Por Uagro
out 23, 2017 | Geral
Devido à instabilidade do clima nas lavouras de inverno do Rio Grande do Sul, os produtores aumentaram a procura pelo seguro das lavouras (Proagro). Segundo a Emater-RS, as principais culturas afetadas foram de trigo, milho e canola, por causa da seca ocorrida no início do plantio e pela quantidade de chuva e granizo expressivo durante a fase de crescimento da planta.
A Emater, destaca, ainda, que já foram feitos 1.750 pedidos de Proagro, oriundos dos 44 municípios da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, que conta com os coredes Fronteira Noroeste, que engloba 20 municípios, e o Missões, composto por 25 municípios.
De acordo com o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, José Vanderlei Waschburger, a produção e a produtividade das lavouras têm bastante variação, sendo que as lavouras de trigo apresentam perdas que variam entre 30% e 80%.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/10/23/cresce-procura-por-seguro-agricola-no-rs.html / Por DATAGRO
out 23, 2017 | Geral
A Operação Carne Fraca ainda causa impactos negativos para a agropecuária em Santa Catarina. De acordo com o Boletim Agropecuário de outubro, elaborado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), após os escândalos, a importação de leite registrou queda. Por outro lado, houve aumento na área plantada do alho, além da expectativa de uma boa safra de cebola.
De janeiro a setembro, a quantidade de lácteos importada pelo Brasil foi 24,1% inferior que no mesmo período de 2016. O decréscimo foi ainda mais acentuado para as importações provenientes do Uruguai: 35,2%. A tendência é que a Argentina volte a superar o Uruguai como principal origem das importações brasileiras.
Se a pecuária leiteira teve resultados aquém do esperado, algumas culturas ganharam espaço, como o alho. Para a safra 2017/18, a área plantada deve crescer 20%. Apesar da escassez de chuvas nos últimos meses, a cultura não deve ter problemas em relação ao seu potencial produtivo, em função da abrangência da área irrigada no estado.
O estado fitossanitário das lavouras de cebola também é positivo, o que contribui para a expectativa de uma próxima safra bastante produtiva em volume e qualidade dos bulbos. Os técnicos da Epagri/Cepa avaliam que na safra 2017/18 Santa Catarina mantém a maior área plantada de cebola do Brasil, com mais de 21 mil hectares cultivados.
Fonte:http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/10/23/carne-fraca-operacao-causa-impactos-negativos-na-pecuaria-leiteira.html / Por DATAGRO
out 16, 2017 | Geral
Uma maior adoção das tecnologias da informação (TI) e de telecomunicações (telecom) é capaz de melhorar as condições dos processos produtivos e de comercialização na agropecuária, contribuindo para melhorar a segurança alimentar e a sustentabilidade das regiões rurais na América Latina. É o que aponta o estudo “E-Agricultura na América Latina”, publicado pela 5G Americas.
Adoção de tecnologias pode melhorar condições dos processos de produção agropecuáriaAdoção de tecnologias pode melhorar condições dos processos de produção agropecuária
Associação dos principais provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações, a 5G Americas tem entre seus membros grupos de peso como, por exemplo, América Móvil, AT&T, Cable & Wireless, Cisco, CommScope, Entel, Ericsson, Hewlett Packard Enterprise (HPE), Intel, Kathrein, Mavenir, Nokia, Qualcomm, Sprint, T-Mobile US, Inc., Samsung e Telefónica.
De acordo com o relatório, a TI e telecom aplicadas ao campo contribuem para o aprimoramento das práticas de cultivo, facilitam o acesso a mercados, permitem atualização climática atualizada, entre outros benefícios. “Sua contribuição pode transformar a realidade do setor, dando suporte aos diferentes produtores que fazem parte da cadeia de valor da agricultura, oferecendo informações necessárias para melhor tomada de decisão”, diz José Otero, diretor da 5G Americas para América Latina e Caribe.
O documento frisa que, até o momento, foram poucos os planos de conectividade realizados para reduzir a exclusão digital na América Latina, que tinham entre seus enunciados diferentes graus de inclusão da agricultura ou das áreas rurais. Segundo Otero, as tecnologias móveis têm o poder de assumir papel disruptivo por aumentar a conectividade entre os habitantes das áreas rurais, já que permitem alcançar uma maior cobertura de mercado de forma mais rápida, aumentando as possibilidades de acesso à informação de setores distantes dos grandes centros.
“Desta maneira, beneficiam todos os segmentos que fazem parte da agricultura, desde os pequenos produtores até os grandes conglomerados, aumentando as oportunidades de crescimento em sua produção”, ressalta o dirigente.
Desafios
Diante deste cenário, o estudo considera que aumentar as facilidades para o desenvolvimento da banda larga sem fio, como por exemplo, maior disponibilidade de espectro e a redução da burocracia necessária para desenvolver infraestrutura de rede, são medidas fundamentais para expansão da TI e telecom nas regiões agrícolas.
O relatório chama a atenção, ainda, para a necessidade de trabalho conjunto dos setores público e privado para poder alcançar um melhor desempenho da conectividade, que se traduz em melhores condições produtivas para o setor agrícola.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/10/10/estudo-destaca-relevancia-da-ti-e-telecom-para-competitividade-agricola.html / Por DATAGRO