mar 14, 2017 | Geral
A produção global de soja na temporada 2016/17 deverá atingir o volume de 340,79 milhões de toneladas, aponta o último Relatório de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
No rol dos principais países produtores, o órgão estima a safra dos EUA em 117,22 milhões de toneladas, a da Argentina em 55,5 mi/ton e a da China em 12,9 mi/ton. Para o Brasil, a expectativa é de uma colheita recorde de 108 mi/ton e de exportações na casa de 61 mi/ton.
No que diz respeito aos estoques mundiais ao final do ciclo, o USDA prevê que se situem em torno de 82,82 milhões de toneladas.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/03/14/producao-global-de-soja-devera-atingir-340-milhoes-de-toneladas.html / Por DATAGRO
mar 14, 2017 | Geral
Incentivado pela melhora dos preços, especialmente mensurados em reais por tonelada, a indústria sucroenergética do Brasil tem feito investimentos na adição de capacidade de produção de açúcar para a safra 2017/18. A constatação é do levantamento feito pela DATAGRO Consultoria, que analisou a movimentação de unidades do Centro-Sul.
Segundo a consultoria, o aumento dos investimentos por parte das indústrias pode elevar a atual capacidade de produção de açúcar no Centro-Sul em 1,392 milhão de toneladas a partir da nova temporada, que se inicia em 01 de abril de 2017.
Boa parte desse incremento é explicado pela construção de novas fábricas, como a unidade inaugurada em anexo à destilaria Aroeira localizada em Tupaciguara (MG). A usina será capaz de produzir até 120 mil toneladas de açúcar em 2017/18. Já os investimentos feitos na unidade Otávio Lage (GO), permitirão a produção de até 100 mil toneladas do produto por ano.
Ainda de acordo com o levantamento da DATAGRO, em outras indústrias, houve apenas o investimento na redução de gargalos das antigas fábricas de açúcar. O grupo Biosev, por sua vez, projeta aumentar sua capacidade na produção em até 150 mil toneladas.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/acucar/2017/03/07/usinas-do-centro-sul-investem-para-produzir-mais-acucar.html / Por: DATAGRO
mar 6, 2017 | Geral
Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul têm motivos para comemorar. A colheita do cereal segue acelerada e o desenvolvimento das lavouras com resultado satisfatório. Cerca de 20% da área semeada no estado já foi colhida e a produtividade tem ficado dentro do esperado, entre 7,5 mil e 8 mil quilos por hectare.
Segundo a Emater, a colheita está bem avançada em regiões como a Campanha e a Fronteira Oeste onde o clima tem favorecido os trabalhos no campo. Do restante da área que ainda falta ser colhida, pelo menos 15% das lavouras estão prontas para colheita, 20% em fase de enchimento de grãos e 5% em floração.
O clima deve colaborar com o andamento dos trabalhos no campo. Segundo a Climatempo, as chuvas dos últimos dias ajudaram no desenvolvimento das plantas e possibilitaram a manutenção da umidade do solo. Mas a chuva continua neste fim de semana e deve atrapalhar a colheita, mas não será suficiente para prejudicar as plantas que ainda estão no campo.
Para Henrique Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o estado está se recuperando das perdas do último ano, quando houve uma redução de cerca de um milhão de toneladas por conta de problemas climáticos. Hoje, o estado é responsável por 72% do arroz produzido no Brasil.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/graos/2017/03/03/colheita-de-arroz-avanca-e-chega-a-20-da-area-no-rio-grande-do-sul.html / Exclusiva Redação Uagro
mar 6, 2017 | Geral
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla, em inglês) indicam que a área destinada para o cultivo de soja deverá alcançar 35,61 milhões de hectares na temporada 2017/18. Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Brasil e Estados Unidos vão entrar em uma "disputa" pelo mercado da oleaginosa.
"Vai aumentar a competição, pois a tendência é que a produção brasileira também cresça. Vamos ver como fica a demanda. A competitividade da soja brasileira depende muito do comportamento do dólar, que também impacta a competitividade do produto americano”, disse Sirimarco em entrevista à SNA.
O dirigente da entidade explica que a relação de preço entre a soja e o milho é o principal fator que impulsiona os números da área de soja. “Nos atuais níveis de preços, com base na Bolsa de Chicago, a relação está próxima de 2,75 – nível que estimula o plantio da soja em detrimento do milho. Isso muda quando essa relação cai para 2,00 ou para abaixo desse número".
Além da soja, Outro tipo de efeito que os EUA podem causar ao agronegócio brasileiro, na opinião do vice-presidente da SNA, está relacionado à decisão do governo Trump de retirar seu país do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP, na sigla em inglês) e de reavaliar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, o Nafta.
“Como os EUA são o segundo maior exportador de carne bovina do mundo, a saída do TPP deve favorecer o mercado brasileiro de carne, à medida que seja possível deslocar a demanda de outros países do TPP para o Brasil”, salienta.
Ainda acrescenta que “a retirada norte-americana do TPP também pode abrir mais espaço para o Brasil nos mercados chinês e no exigente japonês”.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/03/06/mercado-da-soja-brasil-deve-aumentar-competicao-com-os-eua.html / Por DATAGRO
mar 6, 2017 | Geral
A recomposição dos estoques mundiais de milho, soja e trigo tendem a manter os preços destas commodities mais estáveis em 2017, sem previsão de grandes saltos nas cotações como em anos anteriores. A avaliação é do diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Francisco Simioni.
Além da oferta maior de grãos, o desempenho da economia brasileira também será decisivo na formação dos preços. “Os produtores rurais dependerão muito mais do mercado interno, considerando a tendência de valorização do real frente o dólar”, analisa Simioni.
Neste momento de margens mais apertadas, o planejamento é fundamental, pois segundo Simioni, só obterão rentabilidade positiva aqueles que fizerem um planejamento minucioso da atividade com vistas a obter ganhos por eficiência e escala. “Os indicadores apontam até agora, que tanto a inflação como o câmbio devem permanecer em patamares mais comportados neste ano.” E, de acordo com o especialista, a indicação de tendência de queda da inflação é um fator determinante para a redução da taxa Selic.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/03/06/graos-terao-precos-mais-estaveis-neste-ano.html / Por DATAGRO