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Espinafres podem detectar explosivos com ajuda da nanotecnologia

Os espinafres não são apenas um superalimento, mas, graças à nanotecnologia, podem se transformar em detectores de explosivos e transmitir informação para um aparelho parecido com um smartphone, graças às pesquisas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês), nos Estados Unidos. Esta é uma das primeiras demonstrações do que os pesquisadores denominam "plantas nanobiônicas", às quais podem ser aplicados sistemas de engenharia eletrônica.
 
No caso dos espinafres, os especialistas do MIT integraram nanotubos de carbono de modo que estes possam detectar explosivos, segundo um estudo publicado na última segunda-feira (31/10) na revista "Nature Materials".
 
As plantas de espinafres foram desenvolvidas para detectar componentes químicos chamados nitroaromáticos, que costumam ser utilizados na fabricação de minas terrestres e outros explosivos."O objetivo da nanobiônica vegetal é introduzir em uma planta nanopartículas que lhe conferem capacidades que não lhe são próprias", explicou, em comunicado, o chefe do experimento e professor de Engenharia Mecânica no MIT, Michael Strano.
 
Assim, quando um desses compostos químicos aparece na água subterrânea, os nanotubos de carbono inseridos nas folhas dos espinafres emitem um sinal fluorescente que pode ser lido com uma câmera infravermelho conectada a um pequeno computador, similar a um telefone, que envia um e-mail ao usuário.
 
Trata-se de "uma nova demonstração de como temos que superar a barreira de comunicação planta/humano", afirmou Strano, que acredita que o poder das plantas poderia ser aproveitado para alertar sobre a presença de poluentes e de algumas condições ambientais como as secas, algo que elas sentem muito rapidamente.
 
Há dois anos foi realizado no MIT a primeira demonstração de nanobiônica vegetal com um projeto a cargo de Strano e de um estudante de pós-doutorado Juan Pablo Giraldo. Ambos utilizaram nanopartículas para aumentar a capacidade de fotossíntese das plantas, convertendo elas assim em sensores para detectar óxido nítrico, um dos poluentes produzidos pela combustão.
 
As plantas estão "adaptadas idealmente" para monitorar o meio ambiente já que absorvem muita informação de seu entorno e são "muito boas" analisando químicos, pois suas raízes formam uma extensa rede no solo que absorvem a água subterrânea e a transportam para suas folhas, afirmou o especialista.
 
Os nanotubos de carbono fabricados pelo MIT podem ser usados como sensores para detectar um amplo leque de moléculas e, quando a molécula-alvo se une a um polímero que envolve o nanotubo, este altera sua fluorescência.
 
Neste estudo, os pesquisadores introduziram sensores na parte posterior das folhas de espinafre para detectar os nitroaromáticos.
 
Strano assinalou que este tipo de tecnologia pode ser aplicada a qualquer planta e pode ajudar os botânicos a saberem mais sobre os processos internos das mesmas, monitorar sua saúde e aumentar o rendimento dos compostos sintetizados por algumas plantas que são utilizadas na medicina.
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Pesquisa-e-Tecnologia/noticia/2016/11/espinafres-podem-detectar-explosivos-com-ajuda-da-nanotecnologia.html / Foto: Daniella Segura/CCommons / POR AGÊNCIA EFE
 
 

Vendas de máquinas agrícolas crescem entre setembro e outubro

As vendas de máquinas agrícolas no mercado interno cresceram 0,42% na comparação de outubro com setembro deste ano. Foram 4.815 unidades no mês passado. Em setembro, tinham sido 4.795. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7/11) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
 
O segmento de colheitadeiras ajudou a manter o resultado positivo. O número saltou de 392 para 530 unidades de setembro para outubro, um crescimento de 35,2%. Os números da Anfavea mostram que a demanda aumentou em todas as faixas de potência desses equipamentos. Nas colheitadeiras de até 265 cavalos, a alta foi de 20,8% (de 173 para 209 unidades). Nas máquinas de 266 a 410 cavalos de potência, as vendas foram 36,76% maiores, passando de 136 para 186.
 
 
Já nos tratores de rodas, a Anfavea registrou queda de 0,98% na comparação entre setembro e outubro, de 4.174 para 4.133 máquinas. A demanda foi positiva apenas para os veículos de mais alta potência, acima de 130 cavalos. As vendas cresceram 9,47% de setembro para outubro, de 919 para 1.006 equipamentos.A maior elevação, no entanto, ocorreu nas colheitadeiras de maior porte, com potência de 410 cavalos para cima. Foram comercializadas 135 máquinas em outubro, 62,65% a mais que em setembro, quando a associação das montadoras registrou 83 unidades vendidas.
 
Nos tratores de até 80 cavalos de potência, as vendas caíram 6,29% de 2020 para 1.893. Já nas máquinas entre 81 e 130 cavalos, a comercialização ficou praticamente estável. O volume caiu apenas uma unidade, de 1.235 para 1.234 unidades.
 
Comparação anual
Na comparação com outubro do ano passado, a demanda por máquinas agrícolas foi 28,37% maior. Há um ano, a Anfavea tinha registrado vendas de 4.815 unidades.
 
No entanto, o desempenho de outubro não é suficiente para reverter o cenário de retração da indústria de máquinas agrícolas no acumulado do ano. De janeiro a outubro deste ano, as vendas totalizaram 35.200 unidades, 13,27% a menos que no mesmo intervalo em 2015, quando foram vendidas 40.537.
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Economia/noticia/2016/11/vendas-de-maquinas-agricolas-crescem-entre-setembro-e-outubro.html / Por POR REDAÇÃO GLOBO RURAL / Foto: Divulgação

Escola agrícola autossustentável

Enquanto algumas escolas padecem com a carência de recursos e gestão deficiente, outras conseguem ser autossuficientes ao ponto de gerarem recursos excedentes para reinvestir. Um dos exemplos de êxito vem da região do Planalto Médio, mais especificamente de Carazinho.
 
Com 240 hectares de área, a Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho (Eeprocar) gerou ano passado um faturamento superior a R$ 1,1 milhão. Na safra de verão recém encerrada, plantou 150 hectares de soja, com uma produtividade de 70 sacas por hectare, 47% acima da média do Estado. No milho, o rendimento chegou a 150 sacas, também 25% superior à média de produtividade do Rio Grande do Sul. A produção é comercializada via Círculo de Pais e Mestres (CPM). No inverno, a escola usa a área para culturas voltadas à produção de feno e aveia.
 
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2016/06/escola-agricola-autossustentavel-5863214.html / Foto: Diogo Zanatta / Especial / Por: Caio Cigana

Exportação de milho recua 80% ante outubro de 2015

Os embarques de milho ao exterior recuaram 80,1% no mês de outubro em relação a igual mês de 2015. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (1/11) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), foram exportadas 1,102 milhão de toneladas no mês passado, ante 5,548 milhões de toneladas em outubro de 2015.
 
Na comparação com setembro, quando foram embarcadas 2,913 milhões de toneladas, as exportações diminuíram 62,2%. A receita cambial em outubro totalizou US$ 190,5 milhões, queda de 79,3% na comparação anual e de 61,2% em comparação a setembro.
 
O preço médio do milho embarcado ao exterior, considerando-se 21 dias úteis de outubro, foi de US$ 172,90 por tonelada, 4,3% superior aos US$ 165,80 apurados em igual mês de 2015 e 2,5% acima dos US$ 168,60 verificados em setembro. Apesar da alta gradual registrada nos últimos três meses, o recorde no ano continua sendo o preço médio apurado em junho, US$ 228,20 por tonelada.Em contrapartida, no acumulado do ano as vendas externas do cereal aumentaram ante igual período do ano passado. De janeiro a outubro foram exportadas 19,896 milhões de toneladas de milho, volume 11,3% superior às 17,876 milhões de toneladas embarcadas nos primeiros dez meses de 2015.
 
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Milho/noticia/2016/11/exportacao-de-milho-recua-80-ante-outubro-de-2015.html / Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo / POR ESTADÃO CONTEÚDO

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