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As vacinas produzidas no Brasil para proteger o rebanho contra a febre aftosa são trivalentes, contendo os vírus “O”, “A” e “C”. Esta composição, no entanto, pode – e deve – ser revista, sustenta o Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC).
 
De acordo com a entidade, o grupo ad hoc de febre aftosa, que reúne pesquisadores da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e é responsável pela avaliação do status sanitário dos países integrantes do organismo internacional, sugere um movimento para a retirada do vírus “C” das vacinas.
 
Segundo o CNPC, a reivindicação se baseia no fato de que o vírus não é isolado nos rebanhos há mais de dez anos. No Brasil, o último caso envolvendo o vírus “C” foi em 2004, em Manaus. No mundo, o caso mais recente aconteceu no Quênia, em 2005.
 
“A retirada do vírus ‘C’ é uma tendência internacional e temos de segui-la”, defende Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), e vice-presidente do CNPC.
 
O dirigente assinala que a medida traria benefícios para toda a cadeia produtiva. “Diminuiria os custos de produção para a indústria, pois eliminaria uma monovalente nas etapas da fabricação”, afirma. Quando uma vacina tem mais de um vírus em sua composição, os processos de fabricação são separados. Significa dizer que cada componente monovalente é produzido de modo separado na indústria, para depois serem adicionados juntos num mesmo frasco.
 
Outra vantagem, ressalta Guedes, seria a “continentalização” da vacina, ou seja, o produto utilizado no Brasil poderia vir de outro país fabricante. “Melhoraria muito a competitividade do setor. O aumento da concorrência seria benéfico, pois poderia refletir em preços menores da dose da vacina para o produtor”, diz.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/pecuaria/bovinos/2016/11/23/vacina-contra-febre-aftosa-pode-ser-mais-barata.html / Foto: Seapec – RJ / Uagro

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