Um pedido de elevação da alíquota de importação de alguns defensivos agrícolas da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) foi encaminhado à Câmara de Comércio Exterior (Camex). Com isso, Clorpirifós, Fipronil, Imidacloprido, Metomil, Carbedazim e Tebutiurom podem ter aumento na taxas de aquisição.
Em nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) disse que está mobilizada para impedir o aumento das alíquotas de importação. A entidade se posicionou contra ao retorno da alíquota de importação de 8% e solicitou que os produtos fossem mantidos na Letec, pois a taxa elevaria o custo de produção dessas culturas. Hoje, por estarem na Letec, a alíquota para importação desses defensivos é de 0%.
Na safra 2015/16, por exemplo, o gasto com defensivos agrícolas representou, em média, 32% dos custos operacionais efetivos para os produtores de soja de Sorriso (MT). Para o café, o aumento da alíquota para os produtos Clorpirifós e Imidacloprido causará prejuízos fitossanitários, pois a elevação dos preços desses defensivos pode dificultar o controle de pragas como a broca-do-café, cigarras e bicho-mineiro.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/12/04/aliquota-para-importar-defensivos-agricolas-deve-ser-maior.html / Por DATAGRO