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Após a deflagração da Operação Carne Fraca pela Polícia Federal na última sexta-feira (17), que investiga irregularidades relacionadas à adulteração de alimentos advindos da cadeia produtiva da carne, diversas entidades do agronegócio se posicionaram sobre o fato. Em comum, os representantes do setor apoiam a ação, destacam a confiabilidade do sistema de vigilância sanitária do País e que por isso é importante evitar generalizações.
 
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), os casos que vieram a público por meio da Operação Carne Fraca são isolados e não representam a imensa cadeia produtiva de carne bovina no Brasil.
 
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De acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o procedimento de 33 fiscais não deve comprometer o trabalho de três mil servidores do Ministério da Agricultura. “Isso sem contar os profissionais dos próprios frigoríficos que atendem aos mercados interno e externo. Infelizmente, não estamos livres de fatos isolados como esse ocorrido no Paraná”, diz o deputado Nilson Leitão, presidente da Frente.
 
Por sua vez, o Movimento Nacional dos Produtores (MNP), destaca a insatisfação dos pecuaristas brasileiros diante das ações criminosas cometidas e constatadas dentro dos frigoríficos. A entidade diz que apoia e parabeniza a ação da Polícia Federal, em defesa da qualidade do produto comercializado pela indústria e em defesa do consumidor.
 
De acordo com a CNA, é lamentável a denúncia de que alguns dos principais frigoríficos do País, com o apoio de uma rede de fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, estariam envolvidos num esquema de venda ilegal de carnes ao consumidor. Como representante dos produtores rurais, a CNA defende que os fatos envolvendo frigoríficos e fiscais agropecuários sejam apurados com rigor e que, uma vez comprovados, possam levar à punição exemplar dos envolvidos.
 
Por fim, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Vieira, pontua que “não é toda a produção do Brasil consumida no mercado interno ou exportada que apresenta os tipos de problemas identificados”. Para Vieira, certamente, as longas investigações da Polícia Federal devem ter constatado boas práticas do setor. “É essencial que esta conformidade também venha a público e assim seja manifestado.”
 
 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/03/20/agronegocio-se-posiciona-sobre-operacao-carne-fraca.html / DATAGRO