Já no interior os preços subiram 1,24%, segundo a mesma pesquisa diária do Cepea, para R$ 73,27/saca, reduzindo as perdas de janeiro para 1,22%. “Na maioria dos estados os produtores estão retraídos, esperando que os problemas climáticos elevem os preços”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
“Com o dólar subindo apenas 0,06%, Chicago subindo apenas 0,11% e os prêmios permaneceram praticamente inalterados (com exceção de fevereiro onde subiram 8 cents/bushel)”, complementa o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.
FUNDAMENTOS
A grande maioria do Centro brasileiro enfrenta temperaturas bem acima da média para os próximos 15 dias, aponta a Consultoria AgResource: “Uma massa de ar quente de alta pressão sobre o Centro-Leste do país tem impedido a chegada de chuvas expressivas para todo o oeste da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e lado norte do Paraná. Este padrão está programado para durar por mais 4-6 dias, quando começa a perder forças dando espaço para a volta das precipitações, com uma maior interferência da região amazônica”.
“A generalização das chuvas deve ser um evento improvável nestas próximas 2 semanas, entretanto áreas dispersas pelos estados citados receberão índices pluviométricos entre 15-35mm a partir do dia 5 de fevereiro. As atuais leituras climáticas não são favoráveis para o fechamento da safra verão no Brasil”, concluem os analistas da ARC Mercosul.