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Campanha “O agro não pode pagar essa conta”

Campanha “O agro não pode pagar essa conta”

Entidades do agro gaúcho são contra o projeto do Governo Estadual

Farsul, Fetag e demais entidades representativas do agronegócio gaúcho estão lançando uma campanha para explicar por que são contra a proposta de reforma tributária. Elas reforçam a necessidade de mudanças no sistema atual, mas, o projeto penaliza com aumento de impostos um setor fundamental da economia do Rio Grande do Sul.

 

Taxa cambial mantém alta do IICP e IIPR em julho

Taxa cambial mantém alta do IICP e IIPR em julho

Indicadores do agronegócio estão acima do IPCA e IPCA Alimentos

O IICP (Índice de Inflação dos Custos de Produção) de julho teve uma alta de 1,50% em relação a junho. O IIPR (Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais) também registrou inflação, com 6,42% no mesmo período. Em ambos indicadores a variação cambial teve influência no resultado. As informações foram divulgadas pelo Farsul nesta quinta-feira (20/08).
No caso do IICP, a recuperação do preço do petróleo, que segue sua trajetória de alta, também teve participação no resultado. No acumulado do ano, o indicador registra 4,11%, ficando acima do IPCA que ficou em 0,46%. A taxa cambial de 29% acumulada em 2020 foi o principal motivo da alta do índice. Ele só não foi maior em razão da queda de 50% no preço do petróleo no mesmo período. A tendência é de recuperação nos valores dos combustíveis e a manutenção da alta taxa cambial fazendo com que os custos se mantenham em trajetória de aceleração.
Em relação ao IIPR, a taxa cambial e o bom desempenho das exportações refletiram nos preços da soja, arroz e suínos. Em 2020, o índice já acumula 32,13% e em 12 meses, 47,48%. Neste ano o IPCA Alimentos chegou a 4,10% e em 12 meses, 7,61%. A diferença ocorre porque, além dos fatores que impactam no IIPR, a baixa atividade econômica em decorrência das medidas de combate à pandemia afeta muitos produtos que compõe a cesta do IPCA Alimentos.

Confira o Relatório na íntegra.

Programa Agro.BR oferece suporte a produtores que pretendem exportar

Programa Agro.BR oferece suporte a produtores que pretendem exportar

Além da CNA e Apex Brasil, programa tem apoio da Farsul e Senar-RS em escritório regional

Os olhos do agronegócio estão cada vez mais voltados para o mundo. Os sucessivos aumentos de produtividade permitem não apenas o crescimento nas exportações tradicionais, como grãos e carnes, mas, também apresentam novas perspectivas para produtos que podem encontrar nichos no cenário global. Para capacitar e auxiliar os produtores para essas demandas, a CNA, em parceria com a Apex Brasil, oferece o programa Agro.BR com o objetivo de desenvolver novos negócios.

São quatro escritórios regionais que oferecem suporte para aqueles empresários rurais que já realizam algum tipo de exportação e para aqueles que pretendem entrar no mercado internacional. Voltado para produtores e cooperativas, o programa realiza mapeamento de produtores e cadeias, sensibilização e capacitação ao mercado exterior, encaminhamento de acordo com a capacidade e maturidade exportadora, elaboração de planos de negócios para exportações, organização das ofertas e logísticas da regiões no desenvolvimento de uma estratégia exportadora, viabilização comercial das exportações, além de outros encaminhamentos a parceiros do projeto.

Entre os escritórios regionais, um está na sede da Farsul e já vem atuando no suporte aos produtores. O consultor Arturo Muttoni, o responsável pelo escritório no Rio Grande do Sul, aponta algumas cadeias com potencial para atuar no cenário internacional. “No Rio Grande do Sul existem cadeias que podem ser beneficiadas diretamente pelo programa, como lácteos, mel, castanhas e erva-mate”, indica. Ele explica que o trabalho não consiste apenas na capacitação, havendo várias ações conforme o perfil de cada produtor. “Além da capacitação, são realizadas sensibilizações e rodadas de negócios entre outros”, descreve.

No Rio Grande do Sul, o programa oferece ao produtor um suporte que conta, além da integração da CNA e Apex Brasil, com a Farsul e Senar-RS. Muttoni explica que conforme os perfis dos produtores, diversas ações podem ser realizadas. “Pequenos produtores podem ser organizados em grupo e indicados a participarem da Assistência Técnica e gerencial (Ateg) e de outras atividades do Senar-RS, por exemplo’, comenta.

O Agro.BR está elaborando uma vitrine virtual e portfólios digitais, ambos em inglês e mandarim, e realiza seminários que apresentam vantagens e caminhos para a atuação no mercado internacional. O programa conta ainda com um escritório em Shangai, na China que realiza levantamento de informações comerciais e características de negócios. Ele também faz mapeamento de mercados, compradores, distribuidores e parceiros locais; procura oportunidades e características da cadeia comercial dos principais mercados e realiza missões internacionais, que atualmente estão acontecendo por meio de participações em feiras e rodadas de negócios virtuais devido as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Os produtores interessados em participar do programa Agro.BR devem preencher uma ficha cadastral neste link. Após, é realizada a análise do perfil do produtor e encaminha a assinatura do termo de adesão, quando são realizados os encaminhamentos conforme o perfil de cada um. Não existe uma data limite para a inscrição, mas as vagas são limitadas. Todo o suporte ao produtor rural é feito de forma gratuita.

Nota Oficial – Retirada da Vacinação Contra Febre Aftosa no RS

Nota Oficial – Retirada da Vacinação Contra Febre Aftosa no RS

Após consulta aos sindicatos rurais, Farsul aprova continuidade do processo

A Farsul comunica que, após reunião realizada com os representantes dos sindicatos rurais integrantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, apoia o processo de retirada da vacinação contra a febre aftosa no estado. A decisão foi tomada por meio de votação entre os participantes, mantendo a tradição democrática da entidade de ser representante das demandas e posições dos produtores rurais do Rio Grande do Sul.
É sabido que ainda existem itens a serem concluídos pelo Governo do Estado para o cumprimento de todo o protocolo estipulado para que o Rio Grande do Sul receba o status de livre de aftosa sem vacinação, pela OIE. Competirá a nós o acompanhamento da evolução desses pontos, auxiliando no que nos cabe e cobrando os que são compromissos de outros.
Somos cientes das responsabilidades que cairão sobre os produtores, especialmente quanto a vigilância no campo. Pois, além das dificuldades conhecidas do setor público para tal, são os produtores os principais interessados na manutenção da segurança sanitária no nosso setor.
Entretanto, necessitamos que, após a conclusão do processo, tenhamos a garantia do Poder Público de que as medidas apresentadas serão, efetivamente, colocadas em prática para que aquele que é o principal interessado, o produtor rural, tenha tranquilidade em exercer sua atividade sabendo que está respaldado jurídica e sanitariamente.

Gedeão Silveira Pereira
Presidente do Sistema Farsul

 

Farsul apresenta estudo sobre produções agrícolas convencionais e sem defensivos

Farsul apresenta estudo sobre produções agrícolas convencionais e sem defensivos

Levantamento aponta diferenças produtivas e impacto econômico entre modelos

A Farsul apresentou nesta quarta-feira (29/7) um estudo que traz uma simulação da produção agrícola do estado caso ela não utilizasse defensivos agrícolas em sua totalidade e a comparação com a agricultura convencional. O levantamento usou por base os números da safra 2019 e estudos científicos sobre o assunto. O objetivo é demonstrar o impacto econômico e social que uma adoção generalizada do modelo causaria.

Na abertura da apresentação, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, explicou que “a Federação busca desmitificar a acusação de um pessoal de plantão que gosta de apontar o agronegócio de envenenador do meio ambiente. E tentam fazer uma comparação entre os chamados orgânicos e os feitos de maneira tradicional”.
Gedeão também destacou a posição da Farsul em não distinguir os produtores conforme o modelo adotado. “A Federação da Agricultura, representa a todos produtores rurais. Quem achar que tem nicho de mercado para produzir orgânicos, que siga na sua seara. Quem prefere o sistema convencional, que siga assim produzindo. O Que queremos demonstrar em números, através da ciência, é justamente as diferenças de eficiência produtiva entre os sistemas, para trazer a importância de tudo aquilo que a gente faz e como faz”, comenta.

O presidente também aproveitou para reforçar o papel do setor no atual momento. “Estamos num momento muito importante porque agronegócio brasileiro está cumprindo com sua grande missão. Basta chegarmos em qualquer supermercado para vermos a quantidade a qualidade dos produtos ofertados. Aquilo que tínhamos uma grande preocupação, que era haver algum tipo de desabastecimento em função da pandemia, não ocorreu. E não ocorreu porque o agronegócio não parou de funcionar e não só tem abastecido o mercado interno, como continua abastecendo fortemente os mercados internacionais”, afirma.

O economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, destaca as razões da realização do levantamento. “Não podemos aceitar que os produtores convencionais ou os que adotam uma agricultura sem defensivos sejam estigmatizados, que algum processo produtivo seja avaliado de maneira preconceituosa. E quando esse estigma pode vir do Estado, vestido de política pública, tributária ou coisas do tipo, isso exige uma resposta clara do nosso lado. Montamos o estudo para mostrar a razão dos produtores adotam uma agricultura convencional e os benefícios que trazem ao Estado”, descreve.

O levantamento aponta que a adoção de uma produção exclusivamente sem defensivos significaria uma redução de R$ 51,36 bi no PIB do Rio Grande do Sul. Isso é equivalente a uma queda de 10,69%, superior a três vezes o impacto das piores secas. Atualmente, o estado possui 1.240 empresas distribuidoras de insumos e 128 cooperativas que tem boa parte da receita. Utilizando uma única forma, grande parte dessas empresas seriam fechadas junto com seus postos de emprego.

O resultado significa uma retração de 32% somente no PIB do agronegócio gaúcho. O próprio Governo Estadual registraria uma considerável perda de arrecadação. Em 2019, no caso, o Rio Grande do Sul teria menos R$ 4,98 bi nos cofres públicos. No mesmo ano, o déficit do governo era de R$ 3,2 bi.

Os defensivos são responsáveis por um grande investimento dos produtores, especialmente por serem importados e influenciados pela variação cambial. Uma produção sem utilizá-los reduziria os custos em R$ 9,43 bi. O problema está na queda de produtividade. A produção de 33,6 milhões de toneladas de grãos, cairia para 23,2 milhões.
E o impacto econômico geraria também reflexos na área social. Como possuem uma produtividade menor, os produtos que não recebem aplicações de agroquímicos tem custo maior para o consumidor na relação de demanda de mercado. Ao considerar que toda a produção gaúcha adote esse modelo, a disponibilidade de alimentos seria menor, reajustando os preços.

Um exemplo está no arroz. O Rio Grande do Sul é o maior produtor do cereal no Brasil, atendendo boa parte da demanda nacional, além de exportar. Em 2019, o rendimento médio de uma lavoura convencional era de 7.417 kg/ha em lavouras convencionais. Já naquelas em que não havia a aplicação de defensivos a produtividade caiu para 4.286 kg/ha. Uma diferença de 42%.

A menor oferta do produto deixaria 62,6 milhões de brasileiros desabastecidos. Isso afetaria a população mais carente do país que tem no arroz um dos principais ingredientes da sua dieta diária. A escassez o tornaria um produto nobre e aumentaria os preços ao consumidor. Para garantir o volume, seria preciso aumentar em 50% a área plantada.
O coordenador da Comissão do Meio Ambiente da Farsul, Domingos Lopes, lembra que além de abastecer o consumo interno, o Brasil exporta para centenas de países que possuem os mais diferentes regramentos para a entrada de alimentos e cumpre todas as exigências, o que garante a segurança alimentar. A grande maioria desses produtos são resultantes do modelo agrícola convencional.

Sobre o debate entre os modelos produtivos, Lopes reforça o posicionamento da Federação. “Defendemos sempre que o que rege nosso modelo de produtividade em primeiro lugar é a legalidade. Em segundo está o tripé que consideramos base da nossa atividade. Sustentabilidade, pois temos sim que sustentar o meio ambiente; temos que ter um desenvolvimento social.

Confira o estudo apresentado.

Preço do leite se mantém no RS

Preço do leite se mantém no RS

Valor projetado para julho aponta alta de 1,82%

A projeção para o valor de referência do leite no Rio Grande do Sul em julho é de R$ 1,4244, alta de 1,82% em relação ao consolidado de junho (R$ 1,3989). A estimativa foi apresentada na reunião virtual do Conseleite/RS nesta terça-feira (28/07) e indica estabilidade de mercado, com recomposição do preço dos queijos. O professor da UPF, Marco Antônio Montoya, pontuou que, com a concentração do consumo dentro das residências em função quarentena, o que se vê é uma valorização dos alimentos. Segundo o levantamento do Conseleite, a maioria dos derivados lácteos no primeiro semestre de 2020 está acima dos valores praticados no mesmo período de 2019. Contudo, com o avanço da safra e o típico aumento de produção no segundo semestre do ano, a tendência é que os preços se mantenham nesse patamar.
O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, reforçou que a estabilidade do leite no Rio Grande do Sul segue tendência também verificada em outros itens da cesta básica, mas alertou que o momento é de cautela. “A variação cambial tem ajudado. Estamos vivendo um bom momento, mas é preciso atenção com investimentos”, alertou.
A posição foi reforçada pelo vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, que informou que o câmbio no atual patamar deixou o leite importado pouco competitivo no mercado nacional, favorecendo a produção local. De acordo com Guerra, a estabilidade do mercado nos meses de junho e julho traz alento a um setor que enfrentou muita pressão ao longo dos últimos anos. “Deixamos para trás a volatilidade registrada em março e abril e entramos em um cenário de estabilidade em junho e julho, um patamar necessário para o setor se manter”, completou.
Mas, a taxa cambial também impactou nos custos de produção, conforme o coordenador da Comissão de leite e Derivados da Farsul, Leonel Fonseca. Ele reforça que o momento segue sendo de recuperação dos anos anteriores. Mas, além do câmbio, os impactos da estiagem nos primeiros meses de 2020, especialmente na silagem, acabam não oportunizando ganhos reais aos produtores. “Que o mercado se estabilize e se mantenha por três ou quatro meses para recuperar os preços do ano passado”, avalia.
Outro fator citado pelo Conseleite para fomento ao consumo de alimentos foi o auxílio emergencial concedido pelo governo federal às famílias de baixa renda. “Esse valor de R$ 600,00 tem sido revertido para consumo de alimentos em casa”, destacou Rizzo. Para Fonseca, o momento é oportuno para fomentar o consumo de lácteos, principalmente entre os mais jovens. “As famílias em casa estão buscando uma alimentação mais saudável e precisamos fazer um trabalho de base valorizando as qualidades dos produtos e estimulando seu consumo”, sugere.
O Conseleite também debateu a Reforma Tributária proposta pelos governos estadual e federal. As entidades ligadas ao Conseleite estão estudando o tema e as possíveis contribuições.

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