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Preço Referência do Leite tem alta de 3,83% no RS

Preço Referência do Leite tem alta de 3,83% no RS

O valor segue tendência nacional de alta

O valor de referência do leite no Rio Grande do Sul atingiu R$ 1,5082 no mês de agosto, 3,83% acima do consolidado de julho (R$ 1,4526). O valor segue tendência nacional de alta e é o mais elevado da série histórica do Conseleite/RS. Segundo dados apresentados nesta terça-feira (25/08), o que se verifica neste momento é um aumento de demanda e importações desfavorecidas pelo câmbio valorizado. O queijo mussarela destacou-se com recuperação de preço, principalmente, em função de mudanças nos hábitos de consumo. “O mercado está aquecido. Nos últimos 14 anos, nunca atingimos esse valor, o que é compreensível no momento atual. A dúvida agora é se essa valorização terá seguimento ao longo do ano”, pontuou o professor da UPF e responsável pelo levantamento do Conseleite, Marco Antonio Montoya.

Segundo o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, o cenário é de valorização do leite e de reconhecimento do trabalho no campo, uma vez que o produtor também vem recebendo mais por litro. “É um momento justo para o setor em função de nossos custos”, completou o vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra. Ele citou que, apesar de estarmos em plena safra, as indústrias estão trabalhando com estoques menores, o que garante maior giro e melhor operação. “O setor lácteo está passando pelo seu pico de produção e captação, e o preço está em um patamar adequado que reflete o cenário e o auxílio-emergencial concedido pelo governo”, salientou Guerra.

Rizzo alertou que, com o aumento do preço do leite, acende-se uma luz amarela em relação à retomada da atratividade das importações. Apesar da valorização cambial, as aquisições externas voltam a ser uma opção de oferta, o que já se verifica nos números da balança comercial de lácteos nos meses de julho e agosto. “É algo que deixa o setor em alerta”, ponderou o presidente.

Por Farsul

Campanha “O agro não pode pagar essa conta”

Campanha “O agro não pode pagar essa conta”

Entidades do agro gaúcho são contra o projeto do Governo Estadual

Farsul, Fetag e demais entidades representativas do agronegócio gaúcho estão lançando uma campanha para explicar por que são contra a proposta de reforma tributária. Elas reforçam a necessidade de mudanças no sistema atual, mas, o projeto penaliza com aumento de impostos um setor fundamental da economia do Rio Grande do Sul.

 

Taxa cambial mantém alta do IICP e IIPR em julho

Taxa cambial mantém alta do IICP e IIPR em julho

Indicadores do agronegócio estão acima do IPCA e IPCA Alimentos

O IICP (Índice de Inflação dos Custos de Produção) de julho teve uma alta de 1,50% em relação a junho. O IIPR (Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais) também registrou inflação, com 6,42% no mesmo período. Em ambos indicadores a variação cambial teve influência no resultado. As informações foram divulgadas pelo Farsul nesta quinta-feira (20/08).
No caso do IICP, a recuperação do preço do petróleo, que segue sua trajetória de alta, também teve participação no resultado. No acumulado do ano, o indicador registra 4,11%, ficando acima do IPCA que ficou em 0,46%. A taxa cambial de 29% acumulada em 2020 foi o principal motivo da alta do índice. Ele só não foi maior em razão da queda de 50% no preço do petróleo no mesmo período. A tendência é de recuperação nos valores dos combustíveis e a manutenção da alta taxa cambial fazendo com que os custos se mantenham em trajetória de aceleração.
Em relação ao IIPR, a taxa cambial e o bom desempenho das exportações refletiram nos preços da soja, arroz e suínos. Em 2020, o índice já acumula 32,13% e em 12 meses, 47,48%. Neste ano o IPCA Alimentos chegou a 4,10% e em 12 meses, 7,61%. A diferença ocorre porque, além dos fatores que impactam no IIPR, a baixa atividade econômica em decorrência das medidas de combate à pandemia afeta muitos produtos que compõe a cesta do IPCA Alimentos.

Confira o Relatório na íntegra.

Programa Agro.BR oferece suporte a produtores que pretendem exportar

Programa Agro.BR oferece suporte a produtores que pretendem exportar

Além da CNA e Apex Brasil, programa tem apoio da Farsul e Senar-RS em escritório regional

Os olhos do agronegócio estão cada vez mais voltados para o mundo. Os sucessivos aumentos de produtividade permitem não apenas o crescimento nas exportações tradicionais, como grãos e carnes, mas, também apresentam novas perspectivas para produtos que podem encontrar nichos no cenário global. Para capacitar e auxiliar os produtores para essas demandas, a CNA, em parceria com a Apex Brasil, oferece o programa Agro.BR com o objetivo de desenvolver novos negócios.

São quatro escritórios regionais que oferecem suporte para aqueles empresários rurais que já realizam algum tipo de exportação e para aqueles que pretendem entrar no mercado internacional. Voltado para produtores e cooperativas, o programa realiza mapeamento de produtores e cadeias, sensibilização e capacitação ao mercado exterior, encaminhamento de acordo com a capacidade e maturidade exportadora, elaboração de planos de negócios para exportações, organização das ofertas e logísticas da regiões no desenvolvimento de uma estratégia exportadora, viabilização comercial das exportações, além de outros encaminhamentos a parceiros do projeto.

Entre os escritórios regionais, um está na sede da Farsul e já vem atuando no suporte aos produtores. O consultor Arturo Muttoni, o responsável pelo escritório no Rio Grande do Sul, aponta algumas cadeias com potencial para atuar no cenário internacional. “No Rio Grande do Sul existem cadeias que podem ser beneficiadas diretamente pelo programa, como lácteos, mel, castanhas e erva-mate”, indica. Ele explica que o trabalho não consiste apenas na capacitação, havendo várias ações conforme o perfil de cada produtor. “Além da capacitação, são realizadas sensibilizações e rodadas de negócios entre outros”, descreve.

No Rio Grande do Sul, o programa oferece ao produtor um suporte que conta, além da integração da CNA e Apex Brasil, com a Farsul e Senar-RS. Muttoni explica que conforme os perfis dos produtores, diversas ações podem ser realizadas. “Pequenos produtores podem ser organizados em grupo e indicados a participarem da Assistência Técnica e gerencial (Ateg) e de outras atividades do Senar-RS, por exemplo’, comenta.

O Agro.BR está elaborando uma vitrine virtual e portfólios digitais, ambos em inglês e mandarim, e realiza seminários que apresentam vantagens e caminhos para a atuação no mercado internacional. O programa conta ainda com um escritório em Shangai, na China que realiza levantamento de informações comerciais e características de negócios. Ele também faz mapeamento de mercados, compradores, distribuidores e parceiros locais; procura oportunidades e características da cadeia comercial dos principais mercados e realiza missões internacionais, que atualmente estão acontecendo por meio de participações em feiras e rodadas de negócios virtuais devido as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Os produtores interessados em participar do programa Agro.BR devem preencher uma ficha cadastral neste link. Após, é realizada a análise do perfil do produtor e encaminha a assinatura do termo de adesão, quando são realizados os encaminhamentos conforme o perfil de cada um. Não existe uma data limite para a inscrição, mas as vagas são limitadas. Todo o suporte ao produtor rural é feito de forma gratuita.

Nota Oficial – Retirada da Vacinação Contra Febre Aftosa no RS

Nota Oficial – Retirada da Vacinação Contra Febre Aftosa no RS

Após consulta aos sindicatos rurais, Farsul aprova continuidade do processo

A Farsul comunica que, após reunião realizada com os representantes dos sindicatos rurais integrantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, apoia o processo de retirada da vacinação contra a febre aftosa no estado. A decisão foi tomada por meio de votação entre os participantes, mantendo a tradição democrática da entidade de ser representante das demandas e posições dos produtores rurais do Rio Grande do Sul.
É sabido que ainda existem itens a serem concluídos pelo Governo do Estado para o cumprimento de todo o protocolo estipulado para que o Rio Grande do Sul receba o status de livre de aftosa sem vacinação, pela OIE. Competirá a nós o acompanhamento da evolução desses pontos, auxiliando no que nos cabe e cobrando os que são compromissos de outros.
Somos cientes das responsabilidades que cairão sobre os produtores, especialmente quanto a vigilância no campo. Pois, além das dificuldades conhecidas do setor público para tal, são os produtores os principais interessados na manutenção da segurança sanitária no nosso setor.
Entretanto, necessitamos que, após a conclusão do processo, tenhamos a garantia do Poder Público de que as medidas apresentadas serão, efetivamente, colocadas em prática para que aquele que é o principal interessado, o produtor rural, tenha tranquilidade em exercer sua atividade sabendo que está respaldado jurídica e sanitariamente.

Gedeão Silveira Pereira
Presidente do Sistema Farsul

 

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