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Entidades firmam acordo para fomentar produção de soja sustentável

Produtores e entidades ligadas à cadeia de soja assinaram um acordo para apoiar e ampliar a produção do grão de forma sustentável no Brasil, além de promover sua promoção no mercado europeu.
 
Além de entidades do setor produtivo, o acordo conta com apoio do setor privado, que irá fomentar o cultivo sustentável, buscando cumprir as metas do Código Florestal Brasileiro, destacando-se o de preservação de habitats naturais, por meio da promoção de práticas agrícolas sustentáveis em fazendas de soja.
 
Os executivos envolvidos na ação afirmam que a iniciativa pode elevar o reconhecimento da soja sustentável brasileira na Europa. A União Europeia é a segunda maior importadora de soja do Brasil. Em 2015, a região importou 5.8 milhões de toneladas de soja e 8.4 milhões de toneladas de farelo de soja do Brasil.
 
As entidades envolvidas no acordo são: Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Federação Europeia de Fabricantes de Ração Composta (FEFAC), A Iniciativa de Comércio Sustentável (IDH) e a Associação Industrial de Óleo Vegetal e Farelo Proteico.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/23/entidades-firmam-acordo-para-fomentar-producao-de-soja-sustentavel.html / Uagro com informações da Assessoria

Lavouras de soja do Paraná tem a maior produtividade do Brasil

O Paraná será um dos maiores produtores de soja do Brasil neste ano. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  depois de ficar na sexta colocação no ranking da soja em 2016, por conta da quebra da safra, o Estado deve liderar o rendimento neste ano, com 3.456 quilos por hectare, contra 3.087 quilos em 2016.
 
Santa Catarina, com 3.431 quilos por hectare e Minas Gerais, com 3.206 kg/ha completam o ranking dos três maiores produtores. A média brasileira é estimada em 3.126 quilos por hectare.
 
Na última safra, o Paraná foi afetado pelo clima ruim, com perca de 2 milhões de toneladas de soja, lembra o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Francisco Simioni. “Esse ano as perspectivas são muito boas, com uma previsão de aumento de 10% na produtividade da soja. A colheita está em fase inicial, principalmente nas regiões Norte e Oeste, e o clima tem ajudado”, diz. 
 
MILHO – Após ficar em segundo lugar no ranking do milho da primeira safra em 2016, com 7.990 quilos por hectare, o Paraná também volta ao topo nessa temporada, com um rendimento estimado pelo IBGE de 8.768 quilos por hectare. O Estado está à frente do Mato Grosso do Sul (8.500), que no ano passado havia assumido a liderança, do Distrito Federal (8.249) e de Santa Catarina (7.718). A previsão é de uma produção de 4,3 milhões de toneladas no Paraná, 30% acima do ano anterior. 
 
 
Ao todo, o Paraná deve colher, de acordo com a projeção do IBGE, 23,3 milhões de toneladas na safra de verão, 13,4% mais do que a anterior (20,5 milhões de toneladas).
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/23/lavouras-de-soja-do-parana-tem-a-maior-produtividade-do-brasil.html / Por Uagro com informações da Secretaria da Agricultura – PR

Estudo destaca estratégias para competitividade no setor do agronegócio

O futuro do setor agrícola mundial se mostra promissor. De acordo com o estudo “Can Agribusiness Reinvent Itself to Capture the Future? / Como o agronegócio pode se reinventar para capturar o futuro?, na tradução livre”, elaborado pela Bain & Company, nos próximos 40 anos a demanda global por alimentos, fibras e agroenergia vai exigir aumento de 60% na produção mundial das principais culturas agropecuárias, sendo reservado ao Brasil o papel de ser um dos protagonistas nesta missão. Ainda, segundo o relatório, o comércio global de produtos agropecuários deverá quadruplicar no período das próximas quatro décadas.
 
 
 
Entretanto, o documento ressalva que não serão todos os agentes produtivos do agronegócio, leia-se empresas e em um degrau acima também países, que estarão aptos a enfrentar este desafio. Segundo o estudo, a sobrevivência em um cenário de um agronegócio cada vez mais competitivo passa pela adoção de um conjunto de oito estratégias baseadas em “cases” de sucesso desenvolvidos pela Bain. A primeira delas se refere à necessidade de definição clara de um portfólio de clientes associado ao investimento na integração da cadeia de valor e na expansão geográfica.
 
Como segunda estratégia, o relatório recomenda a alavancagem dos ativos proprietários, com o objetivo de potencializar vantagens competitivas no mercado, gerando diferenciação versus seus concorrentes. Adiante, o documento orienta à adoção de uma abordagem voltada ao cliente para diferenciar produtos e serviços, a partir das expectativas de quem os consome. Prosseguindo, o estudo alerta para o desafio da redução da variabilidade da produtividade das safras, pontuando o melhoramento genético e à adoção de técnicas de agricultura de precisão como tecnologias fundamentais, com vistas à obtenção de uma maior homogeneidade na produção.
 
De acordo com o relatório, reduzir custos por meio da otimização da cadeia de suprimentos e “sourcing”, automação e excelência operacional será outra medida imprescindível de competitividade. O documento ressalta também a necessidade da incorporação de modelos sustentáveis nas operações que garantam lugar no mercado e criem valor. Segundo o estudo, a reinvenção da gestão de talentos e otimização do modelo operacional é outra estratégia crucial para competitividade no agronegócio. Por fim, o relatório aconselha, ainda, a adoção da cadeia de suprimentos digital, Big Data e analytics para melhorar o desempenho.
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/01/11/estudo-destaca-estrategias-para-competitividade-no-setor-do-agronegocio.html / Por DATAGRO

Serviços ambientais podem elevar ações de conservação de fontes de água

Proteção das florestas próximas a rios e nascentes, reflorestamento e boas práticas agrícolas são medidas fundamentais e necessárias para conservação das fontes de água usadas no abastecimento de mais de quatro mil grandes e médias cidades de todo o planeta. É o que aponta o estudo “Para além do manancial: benefícios ambientais, econômicos e sociais da proteção das fontes de água”, elaborado pela The Nature Conservancy (TNC) em parceria com o Projeto Natural Capital, a Forest Trends, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Parceria de Fundos de Água da América Latina.
 
De acordo com o relatório, um dos principais fatores de risco à disponibilidade de água nas médias e grandes cidades é a erosão de rios e nascentes. A vegetação em áreas de mananciais é imprescindível para que a população tenha água porque as árvores ajudam as gotas de chuva a se infiltrar no solo, o que forma nascentes e rios, e evitam, com suas raízes, que a terra seja carregada para os corpos d’água, destaca o documento.
 
"Infelizmente, 40% das áreas de mananciais, no mundo, mostram níveis moderados ou altos de degradação”, diz Giulio Boccaletti, diretor executivo global do programa de Águas da The Nature Conservancy, que acrescenta: “no caso dos mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, esse índice de degradação é superior a 70%”.
 
O relatório ressalta que 80% das cidades analisadas podem reduzir significativamente a presença de sedimentos e nutrientes nas fontes de água usadas em seu abastecimento, se protegerem as florestas ao redor dessas fontes, fizerem o reflorestamento de áreas estratégicas e estimularem boas práticas agrícolas. Segundo o estudo, estas medidas podem ganhar escala por meio do estímulo ao financiamento de serviços ambientais.
 
O documento estima que, para elevar em 10% a redução dos sedimentos e nutrientes em 90% das bacias de mananciais, seria necessário aumentar os gastos anuais com os programas de financiamento de serviços ambientais de US$ 42 bilhões para US$ 48 bilhões.
 
Esse patamar de financiamento, acentua o relatório, representaria cerca de 7% a 8% dos gastos com a água em todo o mundo. Com esse nível de investimento, seria possível aumentar a segurança hídrica de pelo menos 1,4 bilhão de pessoas.
 
O estudo acentua a importância de mecanismos conhecidos como Fundos de Água, que permitem aos usuários de água que vivem ao longo de uma bacia hidrográfica financiar a preservação e a restauração das terras no começo dessa bacia. O documento pontua, ainda, que em metade dos quatro mil municípios analisados a conservação das fontes de água usadas no abastecimento custaria até dois dólares por pessoa. 
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/sustentabilidade/2017/01/16/servicos-ambientais-podem-elevar-acoes-de-conservacao-de-fontes-de-agua.html / xclusiva Redação Uagro / Foto: Klabin

Clima instável preocupa produtores de soja na Argentina

Os produtores de soja da Argentina vivem momentos distintos em relação às precauções com o clima. Nas regiões produtoras de Santa Fé, noroeste da província de Buenos Aires e sul de Córdoba e oeste de Entre Ríos, o volume de chuvas causou inundações nas lavouras, o que dificultou os trabalhos de plantio, de acordo com informações da Somar Meteorologia.
 
 
 
No entanto, em outras localidades, o cenário é adverso. Com o clima quente e seco, há relatos de incêndios que já destruíram mais de 800 mil hectares nas províncias de Rio Negro, La Pampa e sudoeste da província de Buenos Aires.
 
Apesar dos extremos no país, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que a safra argentina se manteve em 57 milhões de toneladas na temporada 2016/17, mesmo com as especulações do mercado de uma queda devido às intempéries climáticas.
 
Segundo previsões da Somar, a partir dessa semana, o volume de chuvas será menor até a próxima sexta-feira (20).
 
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/soja/2017/01/16/clima-instavel-preocupa-produtores-de-soja-na-argentina.html / Por DATAGRO