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Relatório de Gestão: em cinco anos, Senar/MS levou atendimento a mais de 1,1 milhão de pessoas do meio rural

Relatório de Gestão: em cinco anos, Senar/MS levou atendimento a mais de 1,1 milhão de pessoas do meio rural

Balanço aponta que, somente pela Assistência Técnica e Gerencial, quase 6 mil produtores rurais do estado foram contemplados entre 2015 e 2019.

Entre os anos de 2015 e 2019, as ações do Senar Mato Grosso do Sul contemplaram mais de 1,1 milhão de pessoas em todo o estado, levando atendimento aos produtores rurais por meio da Assistência Técnica e Gerencial e iniciativas de educação, saúde, qualidade de vida e cidadania no campo. É o que mostra o Relatório de Gestão divulgado nesta semana pela instituição, destaque do ‘Educação no Campo’ desta quarta-feira (10).

Para o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, a produtividade, a integração e a sustentabilidade na agropecuária demonstram a evolução do agro, e também que o Senar/MS vem conseguindo acompanhar esse avanço com responsabilidade e comprometimento.

“O foco principal do nosso trabalho é compartilhar conhecimento e promover grandes transformações no campo. Estamos nos empenhado muito para isso, seja por meio da representatividade do setor, por meio da capacitação com a nossa Assistência Técnica e Gerencial, seja levando educação, saúde, qualidade de vida e cidadania a milhares de pessoas ligadas ao agro”, acredita o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.

Com o avanço do setor, aumentaram também seus fluxos e demandas, especialmente por qualificação especializada. Em cinco anos, o Senar/MS contribuiu com essa modernização, em número e importância. De 5 cadeias produtivas, passou a contemplar 11, atendendo mais de 5,8 mil produtores rurais de todos os municípios do estado com a Assistência Técnica e Gerencial. A quantidade das visitas técnicas passou de 5,1 mil para 78,4 mil; a da equipe credenciada de 57 para 266 profissionais; e a de recomendações, de 12 mil para 164 mil.

“O aumento na demanda é proporcional à busca por produtividade, tecnificação e melhoria da gestão da porteira para dentro. É um movimento natural e os produtores estão tomando nota dessa atualização, entendendo que a sua propriedade é uma empresa e que, para continuar competitivo na atividade é preciso ter eficiência, acompanhar o ritmo do agro e se manter informado, com capacidade e habilidades para obter o padrão de qualidade exigido pelo mercado”, explica o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan.

Educação – A instituição, hoje, é referência quando o assunto é qualificação no campo. No portfólio são mais de 200 cursos de FPR (Formação Profissional Rural) e PS (Promoção Social). Segundo o relatório, mais de 274 mil pessoas foram capacitadas em cerca de 20 mil cursos realizados no perído. No Seja (Senar Jovem Aprendiz Rural), 500 alunos foram preparados para ingressar no mercado de trabalho. Já nos cursos de Inclusão Digital Rural e Informática Básica e Avançada o total chegou a 627 turmas e aproximadamente 5,7 mil pessoas qualificadas.

Na Educação Formal, que também é alicerce do Senar, já são 1,7 mil alunos matriculados no Curso Técnico em Agronegócio, em nove polos, sendo que 300 estão certificados. No último processo seletivo, tivemos 1,4 mil inscritos, com média de 7,5 candidatos por vaga. Para o Técnico em Agropecuária, modalidade mais recente, foram mais de 1,8 mil inscritos em quatro processos seletivos, média de 3,6 candidatos por vaga.

“Estamos falando de capacitação de nível técnico, gratuita, de qualidade, com certificação, em uma das áreas que mais exige profissionais preparados, desde a prática no campo até o controle e gestão do negócio. Segundo pesquisa que realizamos com alunos, a maioria considera o curso ótimo, sendo que o acesso ao emprego e empregabilidade foi superior a 80% e a melhoria de renda em média de 60%”, detalha Galvan.

Saúde – O Relatório de Gestão deixa claro que a melhoria da qualidade de vida também é uma preocupação do Senar/MS. Em 2016, quando teve início, o Programa Especial ‘Saúde do Homem e da Mulher Rural’, atendeu 120 pessoas. Somente em 2019, mais de 5,7 mil pessoas passaram por 13,4 mil procedimentos entre exames, testes, consultas e palestras, oferecidos em 29 localidades. Em cinco anos foram 18,6 mil pessoas atendidas.

Já no ‘Pingo D’Água’, ação de saúde bucal, os atendimentos aumentaram de 6,3 mil para 9,7 mil, com acumulado de 42 mil procedimentos odontológicos, em 25 municípios, nesse período.

Agrinho – Pensar no futuro, considerando que os alunos em fase escolar fazem parte da geração que representará o agro sul-mato-grossense e do país. Esta é uma das prioridades da instituição. Com o maior programa de responsabilidade social do Senar/MS, que acontece em parceria com Governo do Estado e setor privado, o Agrinho, que em 2015 atendeu 60 mil alunos da rede pública de ensino, superou em 2019 a marca dos 160 mil estudantes, de 472 escolas, em 72 municípios. Em cinco anos mais de 44 mil professores foram capacitados com a metodologia e mais de 716 mil alunos foram alcançados com a iniciativa.

Na editoria ‘Mercado Agropecuário’, você fica por dentro do avanço do setor rural. Confira aqui a matéria na íntegra, que foi publicada na segunda-feira (08).

Por: Ellen Albuquerque / Fonte: Assessoria de Comunicação

Nota de Falecimento

Nota de Falecimento

É com profundo pesar que o Sistema Farsul comunica o falecimento do seu diretor Hermes Ribeiro de Souza Filho, aos 71 anos. A morte aconteceu nesta quarta-feira, dia 10 de junho, em Porto Alegre. Natural de Canguçu, integrava a diretoria da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul desde 1997, sendo também secretário do Conselho Administrativo do Senar-RS. Hermes Ribeiro de Souza Filho era produtor rural no município de Canguçu, onde foi vereador e presidente do sindicato rural. Empresário no ramo da comunicação, era diretor da Associação Gaúcha de Rádio e Televisão (Agert), além de outros cargos representativos assumidos ao longo da vida.

O Sistema Farsul lamenta a perda e agradece o seu companheirismo ao longo de décadas de relevante trabalho dedicado na defesa do produtor rural e do estado do Rio Grande do Sul.

Estudo aponta que consumo de carnes está relacionado à capacidade produtiva

Estudo aponta que consumo de carnes está relacionado à capacidade produtiva

Levantamento realizado pela Farsul mostra que maiores produtores de proteína animal no mundo são também os maiores consumidores

O consumo de proteína animal per capita tem, como principal influência, a capacidade produtiva dos países. Este é o destaque no resultado do estudo realizado pela Farsul sobre o consumo de carnes no mundo. O cenário econômico também tem grande relevância por se tratar de um produto de alto valor no mercado internacional. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (8/6) e consideram o período de 1990 até projeções para 2028, utilizando dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre consumo de bovinos, suínos, ovinos e frango no planeta.
A relação entre produção e consumo de carnes acontece em decorrência do alta oferta do produto no mercado interno dos países produtores. O economista-Chefe da Farsul, Antônio da Luz, usa o Brasil como exemplo. Mesmo tendo renda per capita mais baixa, o país acaba por ser um grande consumidor em virtude do seu rebanho, um dos maiores do mundo. “O Brasil tem renda média inferior ao Chile, Canadá, Reino Unido, Coréia do Sul ou Noruega e, mesmo assim, nós consumimos bem mais carne do que esses países. E isso acontece porque nós somos produtores. Poque, neste caso, mesmo você sendo mais pobre, há tanta disponibilidade interna de carne que acaba sendo barata e logo pode ser consumida em larga escala”, explica.
Isso ocorre porque a diferença de preço entre mercados produtores e compradores é superior a da renda. “Ninguém dúvida que na Suíça as pessoas tenham muito mais dinheiro, mas a diferença da renda delas para a nossa é menor que a diferença do preço da carne deles para a nossa. Então, o aprendizado número um é que grandes consumidores são, em geral, grandes produtores. Esses países que produzem carne para exportar são também os que mais consomem internamente. Porque a larga produção aumenta a disponibilidade interna”, afirma.
A relação entre o consumo de carne e o cenário econômico também foi demonstrada no levantamento. Para Luz, três momentos durante o período analisado evidenciam isso. “O primeiro é a queda do muro de Berlim. Porque no momento que ruiu o mundo socialista, nós tivemos a emergência do consumo por conta do aumento da renda e do crescimento econômico da China, do Vietnã e da Rússia” avalia. O economista destaca que durante o período da União Soviética, a Rússia não aparecia na relação dos principais consumidores de carne no mundo, hoje está na frente do Reino Unido e Coréia do Sul, por exemplo.
Mas, o cenário econômico também influenciou na queda do consumo. O período de crises que aconteceram no final dos anos 1990 refletiram em números médios menores, como aponta a pesquisa. “Nós tivemos várias crises. Em particular, não só da Rússia, mas também dos Tigres Asiáticos, ali, naqueles anos e nós vemos uma certa estagnação nas taxas de crescimento do consumo. Em muitos países, inclusive, uma redução do consumo, temporária é verdade, mas ela aconteceu”, comenta e completa “O mesmo aconteceu com a crise de 2008. Nós vemos claramente que em 2008, 2009 e 2010 muitos países retrocedem o seu consumo por conta da crise. Ou seja, quando a economia cresce, expande, o consumo de carnes cresce e expande, quando ela contrai, o consumo de carnes também, porque ambos estão extremamente ligados”.
O Brasil também é usado como exemplo pelo economista. A estabilidade econômica conquistado com o Plano Real garantiu um aumento no consumo per capita brasileiro que praticamente dobrou. No início da série, o consumo médio era de 10 kg por ano. Em 2019 foi de 19,6 kg. “Quando nós estabilizamos a economia brasileira, dobramos o consumo de carnes. Justamente pela possibilidade das pessoas acessaram mais proteína animal que é um produto caro em qualquer lugar do mundo. Com uma alta inflação fica muito difícil conseguirmos ter esse alto consumo. O Brasil abandonou tempos sombrios de inflação e passou a conviver com estabilidade, com moeda forte e isso foi também muito importante para o consumo de carne”, conclui.

 

Sistema Farsul retoma atividades presencias parcialmente

Sistema Farsul retoma atividades presencias parcialmente

Além das funções administrativas, Ateg e cursos do Senar-RS também retornam

O Sistema Farsul divulgou nota oficial onde anuncia a retomada parcial de suas atividades em forma presencial. Embora as funções administrativas não tenham parado, elas estavam sendo realizadas em sistema de home office. A Assistência Técnica e Gerencial (Ateg) e os cursos do Senar-RS também estão retornando onde for permitido conforme sistema de bandeiras instalado pelo governo estadual.

As atividades na sede do Sistema Farsul são apenas de expediente interno e em sistema de rodízio, sendo feito de forma alternada entre presencial e home office para evitar a aglomeração e seguindo as demais orientações das autoridades de saúde para garantir a segurança de todos no exercício de suas atividades.
O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, divulgou vídeo anunciando as medidas após reunião da diretoria executiva da Farsul, Senar-RS e Casa Rural.

Consumo de Frango no Brasil é três vezes maior do que em 1990

Consumo de Frango no Brasil é três vezes maior do que em 1990

Asiáticos também tiveram grande aumento no consumo per capta de aves

O brasileiro está comendo mais que o triplo de carne de frango do que em 1990, conforme aponta estudo realizado pela Farsul sobre consumo de carne no mundo. De 13,5 kg iniciais, ele consome atualmente quase 41 kg per capita. O levantamento é baseado em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e considera informações de 1990 até as projeções para 2028. Israel, que no início do período, estava atrás dos EUA, assumiu o primeiro lugar na tabela e permanece como maior consumidor de aves do mundo.

O economista-Chefe da Farsul, Antônio da Luz, destaca que diversos fatores influenciaram no consumo mundial da carne de aves e precisam ser considerados para compreender melhor o cenário. “O consumo de carne de frango também reserva suas particularidades, suas riquezas e para quem quer entender, ter seu planejamento sobre esse mercado, precisa compreender as mudanças que ocorrem nesse período”, explica.
Luz aponta o crescimento nacional como exemplo. Mesmo com o grande investimento realizado por Israel, que justifica a posição de líder do ranking, o aumento do consumo no Brasil chama a atenção. “Nós vemos claramente que após a estabilidade econômica, após o Plano Real, o Brasil dá um salto no consumo per capita de frango”, avalia.
E se os asiáticos mostraram grande desempenho no consumo de carnes bovina e suína, com o frango não foi diferente. O Vietnã, que em 1990 tinha consumo per capta de 2,1 Kg tem projeção de atingir 13,7 kg neste ano. Já para a China, que nem aparecia entre os primeiros 15 países consumidores no planeta pelo consumo baixo, a estimativa é de 12 kg em 2020. “Vemos um crescimento de seis vezes nesses dois países. Entretanto, ainda é um consumo muito baixo comparado aos demais. Ou seja, eles estão crescendo muito, de forma exponencial, mas não representam, em termos globais, grandes consumidores. Isso mostra que ainda há muito a crescer por lá”, comenta o economista.

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