ago 22, 2016 | Geral
A despeito da confiança do setor produtivo rural ter apresentado sinal de melhoras, de acordo com o mais recente dado do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), um conjunto de fatores preocupantes ainda paira sobre a atividade. A avaliação foi feita pelo gerente do Departamento de Agronegócios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Antônio Carlos Costa, durante evento de insumos agropecuários, que se encerra nesta quarta-feira (17), em São Paulo (SP).
A Fiesp em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) são as entidades responsáveis pelo indicador ICAgro, que no resultado relativo ao segundo trimestre registrou a maior variação positiva da série histórica, atingindo 102,1 pontos [otimismo moderado], interrompendo oito trimestres consecutivos de pessimismo.
Segundo Costa, cinco são os riscos, todos relacionados ao cenário macroeconômico, que mais ameaçam o desempenho do agronegócio, sendo o mais preocupante certa tentação de aumento de tributos. De acordo com o dirigente, reajustes de PIS/Cofins, ICMS e alterações na contribuição previdenciária do segmento foram ventilados recentemente, tendo como pano de fundo problemas financeiros de Estados e União. “O fato é que se imagina que como o agronegócio vem sendo a exceção positiva da economia, o setor pode ser onerado, e assim gerar caixa para arcar com despesas que são de responsabilidade do Poder Público.”
Para Costa, a taxa de juros estacionada em patamar elevado, mesmo com a perspectiva de recuo da inflação, o eterno gargalo da infraestrutura logística, bem como o câmbio apreciado, com o real se valorizando sobre o dólar, são outros pontos de preocupação. Segundo ele, como o agronegócio é um setor dolarizado, as flutuações cambiais têm impacto significativo na rentabilidade do segmento, especialmente pelo fato de que o produtor rural comprou insumos com um dólar mais alto e pode ter que vender a produção a uma cotação mais baixa da moeda.
Ademais, de acordo com o dirigente, um ambiente regulatório difícil relacionado a temas fundiários, trabalhistas, ambientais, fiscais, entre outros, também é motivo de preocupação. Para ilustrar a problemática nesta questão, Costa citou levantamento do Departamento de Agronegócio da Fiesp, o qual aponta que o Brasil teve a preposição de 35 mil novos Projetos de Leis nos últimos dezesseis anos. “Uma nova lei dessas tem a força para mudar toda a regulação do setor.”
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2016/08/17/possibilidade-de-aumento-de-tributos-preocupa-o-agronegocio.html / Por DATAGRO
ago 22, 2016 | Geral
O frio chegou com força na região Sul do País. As temperaturas baixaram tanto que algumas regiões de serra registraram incidência de neve.
Porém, a atuação da massa de ar frio também pode trazer preocupação para os produtores de trigo, já que as condições de céu aberto, poucos ventos e temperaturas baixas na madrugada de segunda-feira (22) estarão propícias para a ocorrência de geadas.
“Todas as regiões produtoras apresentam bons aspectos fitossanitários na região Sul, mas podem ocorrer perdas consideráveis à produção por conta das geadas, já que as lavouras se encontram em fases bastante suscetíveis, sendo que o risco é ainda maior no Paraná”, comenta a meteorologista Thaize Baroni.
Outras culturas podem sofrer com as mudanças no tempo
Além das lavouras de trigo, outras culturas podem sofrer com as geadas nos próximos dias na região Sul, como cana de açúcar no Paraná e as pastagens nos três Estados. “O destaque também vai para os produtores de arroz no Rio Grande do Sul, já que a previsão é de acumulados elevados nos próximos dias, o que pode atrapalhar os trabalhos de campo”, finaliza Baroni.
Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/trigo/2016/08/22/com-chegada-do-frio-lavouras-de-trigo-podem-sofrer-com-geadas.html / Uagro com informações da Somar Meteorologia
ago 22, 2016 | Geral
A produtora norueguesa de fertilizantes Yara adquiriu o negócio de produção de amônia e ureia da Tata Chemicals na Índia por US$ 400 milhões, disse a empresa em comunicado, divulgado nesta quarta-feira (10/8). O objetivo da empresa com o negócio é fortalecer sua posição no segundo maior mercado mundial de fertilizantes.
A aquisição inclui a planta em Babrala, no Estado indiano de Uttar Pradesh, com uma capacidade de produção de 700 mil toneladas de amônia e 1,2 milhões de toneladas de ureia por ano, assim como o sistema local de distribuição da Tata. A Yara, que tem uma participação de 36% no mercado na Noruega, opera na Índia há mais de 20 anos, principalmente no oeste e sul do país.
Por intermédio de sua presença no populoso Estado de Uttar Pradesh, a empresa está aumentando sua presença no mercado. A Índia tem um forte crescimento populacional e potencial para melhorar sua produtividade agrícola, disse a empresa. "Essa aquisição representa outro passo significante na nossa estratégia de crescimento, criando e integrando posições no segundo maior mercado de fertilizantes do mundo", disse no comunicado o chefe-executivo da Yara, Svein Tore Holsether.
Fonte:ESTADÃO / http://www.afnews.com.br/insumos/fertilizantes-yara-compra-complexo-de-producao-de-ureia-por-us-400-milhoes.html / De AF News Análises
ago 19, 2016 | Geral
Dois acordos e três memorandos nas áreas de cooperação educacional e técnica, agricultura; consultas públicas e de cooperação entre academias diplomáticas foram assinados hoje (12) durante o encontro entre os presidentes do Brasil, Michel Temer (interino), e da Armênia, Serzh Sargsyan.
O encontro entre Temer e Sargsyan foi no fim desta manhã e durou cerca de uma hora.
O acordo de cooperação educacional possibilitará que Brasil e Armênia criem condições para que universidades dos dois países se aproximem e estabeleçam ações de cooperação, bem como promovam intercâmbio de estudantes, cientistas e especialistas.
Além disso, prevê o desenvolvimento e a ampliação de cooperações científicas para execução de programas e projetos de pesquisa.
Os dois governos firmaram ainda acordo de cooperação técnica, pelo qual serão promovidas reuniões para avaliar e definir áreas comuns de interesse, bem como a criação de grupos para acompanhamento de programas, projetos e atividades a serem implementados.
Em um dos memorandos assinados pelos dois chefes de Estado está prevista a cooperação bilateral na área de agricultura, o que prevê o intercâmbio de experiências e informações relativos a cultivos agrícolas, combate de doenças de plantas, tecnologias de irrigação, seleção de raças, pecuária e de comércio agrícola.
Também foram assinados dois memorandos visando à aproximação da diplomacia brasileira e armênia. Um deles abrange o Instituto Rio Branco, órgão vinculado ao Itamaraty, e seu equivalente na Armênia – a Academia Diplomática do Ministério dos Negócios Estrangeiros – com o objetivo de “estabelecer e desenvolver cooperações no campo do treinamento profissional de diplomatas.
O outro prevê a formação de grupos de trabalho ou de peritos para o exame de “questões específicas” que, porventura, sejam do interesse dos dois países.
Tópicos: Agricultura, Trigo, Armênia, Educação
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-e-armenia-firmam-acordos-em-tres-areas / Foto:
Thinkstock/ fotokostic / Da AGÊNCIA BRASIL
ago 16, 2016 | Geral
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