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NOSSO AGRO – 25 de abril de 2020

NOSSO AGRO – 25 de abril de 2020


Confira os destaques do programa:

– Curso gratuito de educação a distância do Senar ensina a confeccionar máscaras de proteção no combate a COVID-19;

– Conheça a atuação das Federações da Agricultura e Pecuária para manter a produção e a distribuição de alimentos;

– Coronavírus: você vai ver as principais ações do Sistema CNA/Senar junto aos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo;

– Assistência Técnica e Gerencial do Senar: vídeo mostra como funciona o Diagnóstico Produtivo Individualizado.

Farsul apresenta, em entrevista coletiva virtual, proposta de operações estruturadas de crédito encaminhada ao BNDES

Farsul apresenta, em entrevista coletiva virtual, proposta de operações estruturadas de crédito encaminhada ao BNDES

Sugestão visa adaptar mecanismo existente no mercado para renegociação de dívidas de produtores rurais

A Farsul, juntamente com Fetag-RS, Fecoagro-RS, Cotrijal, Aprosoja-RS, Federarroz, Febrac, Agapomi, Sindag, Acergs e Abraleite, apresentou ao BNDES uma alternativa para facilitar e agilizar a renegociação de dívidas dos produtores rurais atingidos pela estiagem que contraíram débitos em instituições que não fazem parte do sistema bancário. A proposta foi detalhada em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, realizada de forma remota em aplicativo de teleconferência, em cumprimento às normas implementadas no Sistema Farsul para prevenção da Covid-19. A estratégia permitiu que os jornalistas interagissem durante a apresentação mantendo o home-office, conforme orientação das empresas jornalísticas.

A solução apresentada pela Farsul se refere a operações estruturadas de crédito e prevê a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), por parte do BNDES, para que o Banco compre os CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) que foram originados por empresas como revendedoras de insumos, cooperativas, cerealistas e tradings, lastreadas pelas Cédulas de Produto Rural (CPR). Essa operação é normalmente realizada através de investidores privados, no entanto, se for viabilizada pelo BNDES dará mais agilidade ao processo e reduzirá o juro destas operações, afirma o economista chefe da Farsul, Antonio da Luz.

De acordo com Da Luz, a ideia é transpor, para o agronegócio, um modelo que já funciona para a área de energia e infraestrutura, principais beneficiárias do modelo de FIDC. A ideia é que os produtores rurais, uma vez impedidos de cumprirem os prazos acertados para o pagamento de dívidas, procurem as empresas com as quais contraíram débito para propor que estas acessem diretamente o BNDES juntando diversos títulos, já que quanto maior o volume, mais atrativa esta operação se torna para o Banco. O BNDES, neste caso, se comporta como um investidor sênior, conferindo liquidez às cédulas.

O potencial deste mercado é amplo. Só em 2019, foram realizadas emissões no valor de R$ 15,1 bilhão, predominantemente na forma de CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). A proposta teve boa receptividade por parte do BNDES, do Ministério da Economia e Ministério da Agricultura, que pode transpor o modelo também para instituições bancárias, ampliando assim o espectro da operação. A apresentação que detalha a proposta pode ser acessada neste link.

Sistema Farsul define medidas para o combate do Covid-19

Sistema Farsul define medidas para o combate do Covid-19

Sistema de trabalho implantado em março será mantido no mês de abril Diante do agravamento da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19) desde nossa última manifestação, em 17 de março passado, e das distintas determinações legais em vigência no território gaúcho, o Sistema Farsul (Farsul – Senar-RS e Casa Rural) passa a adotar as seguintes medidas: 

Para colaboradores: 

– Manutenção do atual sistema de trabalho na forma de home office, ressalvadas as exceções tratadas de forma individual; – Estabelecimento do horário de funcionamento/trabalho de todos os funcionários, independentemente do local de exercício laboral, nos seguintes turnos: das 8h às 12h e das 13h às 17h, ressalvadas as exceções tratadas de forma individual; – Manutenção da suspensão de todas das atividades na sede em Porto Alegre e nos Polos Rede e-Tec de Cruz Alta e São Sepé, ressalvadas as exceções tratadas de forma individual; 

Para atividades externas:

 – Manutenção da suspensão de todas as atividades externas do Sistema Farsul (palestras, reuniões, cursos, ações, treinamentos, visitas, feiras, etc.), que ocorram no período do dia 13/4 ao dia 03/5/2020. 

Para atividades internas: 

– Continuam mantidas as ações prioritárias aos produtores rurais gaúchos como, por exemplo, as questões relacionadas a seca ou a renegociação das dívidas as quais serão executadas de forma remota, em sistema de home office, salvo situações excepcionais em que, com prévio agendamento, seja necessária forma presencial. O Sistema Farsul mantém, através de suas diretorias, gabinete permanente de análise das condições de trabalho e saúde gerados pela pandemia, sendo possível a qualquer momento o estabelecimento de novas providências, sendo estas, portanto, as medidas estabelecidas diante do atual cenário. A diretoria do sistema se coloca à disposição da sociedade gaúcha para todos os esclarecimentos que se façam necessários. Mais uma vez desejando que esse momento de crise se encerre o mais brevemente possível para que o agro gaúcho volte a demonstrar toda a sua capacidade.

Fonte: Senar RS

Prorrogado prazo para vacinação contra febre aftosa no RS

Prorrogado prazo para vacinação contra febre aftosa no RS

A nova data é 24 de abril, comprovação pode ser feita por e-mail ou WhatsApp

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr), anunciou no fim da tarde de segunda-feira (13/4) a prorrogação da data final da campanha de vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Sul. O novo prazo é 24 de abril e teve autorização do governo federal. A expectativa da Secretaria é imunizar 12,6 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos de todas as idades.
Com as normas de restrições aplicados no estado e para evitar aglomerações nas inspetorias locais, a comprovação de vacinação pode ser feita por e-mail. Confira aqui a relação completa dos endereços. Outra opção é o envio do comprovante pelo aplicativo WhatsApp. Nesse caso, o número de contato da inspetoria é o mesmo do telefone fixo. O prazo final de apresentação de notas fiscais de compra de vacinas foi prorrogado para 30 de abril.

Produtores podem renegociar dívidas relativas a perdas pela seca

Produtores podem renegociar dívidas relativas a perdas pela seca

São cerca de 200 mil produtores beneficiados e um potencial de R$ 5 bilhões

Divulgação Emater/RS

Foi publicada nesta quinta-feira (9/4), a Resolução nr. 4.802 do Banco Central que autoriza a renegociação da dívida dos produtores rurais gaúchos que tiveram perdas com a seca que atinge o Rio Grande do Sul desde o final do ano passado. Terão direito todos os produtores de municípios com situação de emergência reconhecida pelo Governo Estadual. A estimativa é que sejam beneficiados cerca de 200 mil produtores rurais, envolvendo um volume de R$ 5 bilhões em transações.
Conforme a resolução, as dívidas relativas ao custeio vencidos ou vincendas entre 1º de março a 31 de dezembro de 2020 terão até sete anos de parcelamento. Os investimentos com parcelas vencidas ou vincendas entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020, terão a prestação transferida para após a última. O mesmo acontecendo com as parcelas das renegociações de anos anteriores.
Também será liberado custeio para a Agricultura Familiar no valor de R$ 20 mil, com juros de 4,6% ao ano e prazo de 36 meses para pagamento, com carência de 12 meses. Os médios produtores atendidos pelo Pronamp terão R$ 40 mil de crédito, juros de 6% ao ano e as mesmas condições de prazo.
Para as cooperativas integrantes do Procap-Agro poderem renegociar as dívidas com seus associados, serão disponibilizados até R$ 65 milhões para cada uma, com limite de R$ 40 mil por produtor. A expectativa da Farsul é que sejam anunciadas na próxima semana as demais medidas demandadas.
A proposta apresentada foi elaborada pela Farsul, juntamente com Fetag, Fecoagro-RS, Cotrijal, Aprosoja-RS, Federarroz, Febrac, Agapomi, Sindag, Acergs e Abraleite. O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, agradece o envolvimento e dedicação da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e sua equipe técnica. E também destaca o corpo técnico do Ministério da Economia, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento do RS, Covatti Filho, a Famurs, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Ernani Polo, os presidentes das Frentes Parlamentares da Agropecuária do RS, Edson Brum, e do Congresso Nacional, Alceu Moreira, aos senadores Luis Carlos Heinze e Lasier Martins, e demais parlamentares gaúchos pelo apoio e participação nas negociações que se iniciaram ainda em janeiro deste ano. A Farsul destacará nominalmente esses parlamentares futuramente.

Farsul reforça posição em defesa do livre mercado

Farsul reforça posição em defesa do livre mercado

A Farsul emitiu nota oficial onde reforça sua posição em defesa da livre iniciativa e, principalmente, do produtor rural. O texto foi apresentado após manifestação do Sicadergs que busca coibir as exportações de gado em pé. No documento, a Federação lembra que por anos os pecuaristas amarguraram prejuízos sem ter responsabilizado a indústria por isso. Também destaca que em várias épocas a entrada de carnes no Rio Grande do Sul é maior do que a saída, sendo que nos últimos anos, a oferte de animais guiados para o abate no estado gira em torno de dois milhões de cabeças, mesmo com o aumento das exportações de animais vivos.

A nota também ressalta a cobrança de 2% taxa de frio, aplicada somente pelas empresas frigoríficas do Rio Grande do Sul em todo território nacional. Conforme o texto “A Farsul representando o elo produtor desta vital cadeia é parceira para realizar um debate na busca de soluções conjuntas com todos os interessados na pecuária de corte e seus subprodutos. Procurando, de alguma maneira, melhorar esse setor importante para o Rio Grande do Sul, visando desburocratizar e reduzir impostos.Todavia, jamais aceitaremos que o governo possa intervir na liberdade de mercado e, como consequência, trazer prejuízos ao produtor que, assim como a indústria também sofre com os efeitos severos da grave seca que assola o Estado”.

Confira nota na íntegra.

Governo do RS fecha comércio em todo o Estado até 15 de abril

Governo do RS fecha comércio em todo o Estado até 15 de abril

Eduardo Leite salientou aumento nos casos e necessidade de controlar Covid-19 até estrutura de saúde ficar pronta

 governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou para esta quarta-feira decreto que restringe ainda mais as atividades no Rio Grande do Sul. Em vídeo ao vivo, ele relatou que a nova publicação do Diário Oficial determinará, à exceção de serviços essenciais, o fechamento do comércio em todo o Estado, sem que municípios possam tomar decisões sobre a questão.

“Alguns municípios ensaiaram relaxamentos de restrições. Não vou discutir se as restrições começaram mais cedo que o necessário. O que importa é que justamente agora, pela análise e ciência, revela-se mais importante a restrição”, enfatizou o governador.

Conforme Leite, a análise de dados indica um aumento dos casos de Covid-19 em todo o RS. Além disso, o governador salientou que a estrutura de saúde só estará devidamente reforçada a partir de 15 de abril. Por conta disso, as restrições perdurarão ao menos até lá. “É agora a hora de sermos mais rigorosos, não de afrouxar restrições. Por isso, anúncio que determinei a proibição do comércio em todo o território estadual, em todos os municípios do Rio Grande do Sul”, frisou. “Isso ocorrerá até o dia 15 de abril, pois até lá teremos melhores informações e mais dados, a dinâmica das internações de todos os hospitais do Estado”, ponderou.

“Ainda teremos algumas semanas para ter a estrutura completa de fortalecimento da rede de atenção hospitalar, com novos leitos”, acrescentou o governador. “Podemos chegar a um incremento de 50% de UTIs disponibilizadas no SUS, uma ação coordenada de Estado, Ministério da Saúde e municípios”, relatou.

Leite garantiu que serviços e atividades essenciais, assim como indústria e construção civil, continuarão funcionando. “O funcionamento de toda uma cadeia produtiva para garantir alimento, saneamento, energia e cuidados médicos seguirá. Assim como a logística para caminhoneiros trafegarem sendo atendidos, em postos de gasolina e redes de conveniência nas estradas. Vamos garantir que o Estado siga funcionando em condições mínimas.”

Por Correio do Povo /

 

Ministério da Agricultura prorroga validade da declaração de aptidão do Pronaf por seis meses

Ministério da Agricultura prorroga validade da declaração de aptidão do Pronaf por seis meses

Medida permitirá acesso de agricultores familiares à crédito e políticas públicas

O Ministério da Agricultura prorrogou por seis meses o prazo de validade da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) com vencimento entre os dias 25 de março e 31 de dezembro de 2020. A medida, publicada por meio da Portaria n° 24, na quarta (25), será aplicada a todos os tipos de DAP Ativa.

O objetivo é evitar a locomoção de agricultores familiares até os órgãos e entidades emissoras da Declaração na busca pela renovação do documento e para garantir aos beneficiários a continuidade do acesso às políticas públicas da agricultura familiar durante a pandemia do coronavírus.

A decisão levou em consideração as medidas emergenciais e temporárias de prevenção ao contágio do Covid-19 e a necessidade da adoção de medidas que possibilitem minimizar os impactos econômicos e sociais da pandemia, especialmente em relação aos agricultores familiares e suas formas associativas.

Segundo a assessora técnica da Comissão Nacional de Empreendedores Familiares da CNA, Marina Zimmermann, a DAP é um documento essencial para o agricultor familiar rural poder comprovar que está dentro das características da agricultura familiar e com isso acessar mecanismos de crédito e programas de compras alimentares governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“Sabemos que algumas entidades já se encontram fechadas e sindicatos rurais, que fazem a emissão da DAP, estão trabalhando em regime semipresencial. É uma medida que, nessa situação emergencial, vai evitar que esse produtor rural fique andando nas cidades para poder fazer a renovação da sua DAP e permitirá ele possa fazer a contratação do crédito ou acessar os programas de políticas públicas para esse grupo especial”, afirmou ela.

Conforme a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), com a iniciativa, mais de 899 mil DAPs terão sua vigência prorrogada por 180 dias, garantindo que milhares de agricultores familiares continuem acessando programas e projetos executados pelo Mapa.

Confira a Portaria n° 24 na íntegra.

Entidades empresariais lançam manifesto pela reativação econômica

Entidades empresariais lançam manifesto pela reativação econômica

Federação trabalha com outras entidades, governo e sistema financeiro na busca por solução

As discussões para a renegociação das dívidas de produtores rurais em consequência da seca que atingiu o estado no fim de 2019 e que perdura até agora tiveram sequência nesta terça-feira, dia 24. Juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), participou de videoconferência para tratar do tema considerando produtores que possuem dívidas dentro do sistema bancário e aqueles que as possuem fora, com cooperativas, revendas de insumos e cerealistas, por exemplo.

A reunião deu continuidade a análise de propostas elaboradas pela Farsul. Para os produtores com dívidas dentro do sistema bancário, a proposição é de parcelamento em até dez anos de todas as dívidas contraídas até 2020, com entrada em julho de 2021 e a transferência da parcela vencida ou vincenda em 2020 para depois da última prestação, incluindo aquelas contraídas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI). O Mapa já se posicionou favorável a ideia, mesmo que isso possa afetar parte do seu orçamento.
Ainda nesta semana ocorre reunião do Grupo de Trabalho Interministerial de Política Agrícola, com técnicos do Mapa, Ministério da Economia, Banco Central, Tesouro Nacional, entre outros, onde se terá a posição definitiva. Caso seja aprovado, o voto é encaminhado ao Conselho Monetário Nacional. Em virtude da pandemia e a possibilidade do fechamento das agências bancárias para atendimento ao público, está sendo estudada a prorrogação de todos os vencimentos por um prazo ainda não definido que deve ficar entre 30 e 90 dias. Nesse período seria feita a negociação pleiteada.
Em relação às dívidas fora do sistema bancário, a proposta consiste na disponibilização de recursos para compra de títulos do agronegócio. O produtor emitiria uma CPR em favor do credor com vencimentos anuais, com limite de 15% de sua receita. As CPRs originariam uma CDCA, com o mesmo número de vencimentos das CPRs, que seria comprada pelo BNDES, garantindo o parcelamento da dívida pelos produtores. Sobre uma linha de capital de giro para cooperativas, revendas de insumos e cerealistas, o BNDES já possui. Entretanto, elas são para as empresas, o que não dá a obrigatoriedade de renegociar com os produtores após o recebimento dos valores. O pedido é de uma linha que condicione a tomada de recurso ao parcelamento aos produtores.
O BNDES recebeu bem as duas propostas e está estudando a viabilidade para a implantação. Com a utilização do sistema de trabalho home office pela contingência do momento, o andamento está mais lento. Os sistemas só rodam nos prédios do banco por questões de segurança. O economista-Chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, aguarda informa que aguarda uma resposta. “Está previsto para a próxima semana uma posição mais concreta, mais ainda não tenho expectativa de anúncio pelo atual momento, comenta.

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